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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ajuda humanitária - Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

É bom saber que a humanidade, apesar de todos os problemas como violência, individualismo, fome, miséria, drogas e muitas outras mazelas, não está perdida. A esperança no ser humano nos anima a acreditar que o mundo pode ser transformado através do amor. A solidariedade das pessoas neste momento de grande sofrimento dos moradores das cidades de Alagoas e de Pernambuco, vítimas das enchentes, que perderam além de familiares, tudo que adquiriram durante toda uma vida de trabalho, é sinal da presença de Deus no coração humano. Deus está sempre presente na vida dos sofredores e oprimidos.

Quando um fariseu perguntou a Jesus qual era o maior mandamento da Lei, Jesus respondeu: “Ame ao Senhor seu Deus com todo seu coração, com toda a sua alma e com todo seu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos.” (Mt 22, 34-40). Os fariseus estavam questionando sobre leis, deveres e obrigações. Jesus respondeu falando de amor. Sabemos que o amor não é obrigação, é sentimento que nasce do coração e gera satisfação pessoal. Na época de Jesus, o povo judeu estava subjugado a mais de 600 leis, das quais 365 eram proibições. Era um fardo pesadíssimo que nem os próprios sacerdotes cumpriam. Jesus queria que os fariseus entendessem que o ser humano deve trocar a lei opressora pelo amor e em conseqüência a obrigação pela satisfação. Ele desejava que os fariseus compreendessem que além de amar e entregar a nossa vida a Deus, nós devemos amar ao próximo como a nós mesmo. Se amarmos a Deus com total entrega, também nos entregaremos àqueles que são a sua imagem e semelhança. É no momento dessa tragédia, que ocorreu com os moradores de algumas cidades de Alagoas e Pernambuco, que devemos refletir sobre o exercício da solidariedade, que é o amor que Jesus nos mostrou através desses dois mandamentos citados acima.

Muito me sensibilizei ao assistir o noticiário e ouvir uma menina de três anos nos braços do pai, dizendo ao repórter: “eu quero a minha casinha”. Sabemos que o governo já tomou as primeiras medidas para reconstruir as cidades e a vida daquelas pessoas, mas cada brasileiro pode fazer a sua parte.

É animador saber que todo o Brasil está se unindo para ajudar as pessoas desabrigadas por tão grande tragédia. Quando o ser humano se liberta do egoísmo, acontece o milagre da abundância. Ninguém morre de fome por ajudar a matar a fome de alguém. Ao contrário, a sabedoria popular diz que quando nos doamos a alguém, recebemos em dobro, embora não devamos fazer a caridade pensando em receber algo em troca. Como diz o Evangelho segundo Mateus: “Quanto a ti, ao dares esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a direita, a fim de que tua esmola fique no segredo; e teu pai, que vê no segredo te retribuirá.” (3,6-4).

Quando nos dispomos a ajudar alguém sentimos o nosso coração leve pela alegria de servir. Por isso vamos nos dirigir ao um posto de coleta da nossa cidade, e doar com o coração o que podermos partilhar. Não importa a quantidade, até um quilo de alimento serve. O importante é que a “união faz a força”, e o pouco se torna muito quando é ofertado com amor.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Faleceu Diomedes Pinheiro

Faleceu ontem em Crato, 8 de Julho, às 17:30h de enfarto fulminante, aos 82 anos de idade, o senhor Diomedes Pinheiro dos Santos. Ele nasceu em Pombal, Paraíba, no dia 4 de junho de 1926, filho de Otávio Pinheiro dos Santos e Cecília dos Santos Pinheiro. Era casado em segundas núpcias com Maria das Neves Pinheiro. Do primeiro casamento gerou oito filhos: Miguel Ângelo, Júlio Cezar, Diomedes Filho, João Otávio, Humberto, Maria Aurilena, Maria Aurileida e Maria de Fátima Brito Pinheiro. Diomedes chegou ao Crato na década de 40 do século passado, inicialmente exerceu a profissão de fotógrafo, foi um dos pioneiros da fotografia no Cariri: Trabalhou como assistente do Estúdio Targino. Depois, abriu o seu próprio estabelecimento na Rua José Carvalho, antiga Rua das Laranjeiras. Posteriormente transferiu seu foto para a Rua Dr. João Pessoa com o nome “Elite Foto”. Daí então passou a ser um conceituado fotógrafo desta cidade. Na época, os registros fotográficos eram voltados para os eventos sociais e cenas corriqueiras da cidade. Depois assumiu a chefia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Crato, onde permaneceu até a sua aposentadoria. Era membro da diretoria da Associação dos Empregados no Comércio de Crato, instituição fundada pelo amigo Pedro Felício Cavalcante (ex-prefeito do Crato). Nos últimos anos administrava o estacionamento Coronel Luiz Teixeira, localizado na rua do mesmo nome, onde todas as manhãs recebia os clientes e amigos para uma prosa matinal.