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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Há luta na saúde

Dia 1º de Dezembro os profissinais de saúde do Cariri, enfermeiros, Acadêmicos,tecnicos de enfermagem, ACS,s, ACE,s saírão numa grande manifestação pelas ruas de juazeiro do norte, reivindicando badeiras históricas dessas categorias de saúde, o evento é promovido pelas seguintes entidades, SIND SAÚDE,SEACONCE,C.A DE ENFERMAGEM URCA, CTB E PARTIDOS POLITICOS. A concentração da II PASSEATA DO JALECO ocorrerá, as 8h em frente o CIRÃO em Juazeiro do Norte, estão sendo convocados todos os profissionais de saúde, de CRATO, BARBALHA ENFIM DE TODO CARIRI, para que vestidos de jaleco possam ir as ruas mostrar suas disposição a luta.

As lutas em defesa da valorização dos trabalhadores em saúde vem ganhando a cada dia novos contornos e alavancado ainda mais o reconhecimento por parte da população dos valiosos serviços prestados por esses profissionais, notadamente Enfermeiros, técnicos de Enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde, e Agentes de Endemias.

Contudo é preciso que todas as categorias de trabalhadores em saúde, engrossem a luta em defesa desses profissionais, lutas históricas, travadas no campo político para salvaguardar direitos tanto antigos como os mais recentes a exemplo da redução da carga horária dos profissionais de enfermagem para 30 horas semanais, conforme reza o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional de n º 2295/00; fortalecendo o debate da criação de mecanismos que emperrem a mercantilização da enfermagem, zelando pela qualidade dos cursos como a criação do exame de ordem para os profissionais de saúde, ademais não podemos esquecer da grande bandeira de luta dos enfermeiros que trata do projeto de lei no 4.924 de 2009 que cria o piso nacional da categoria, bem como o PLS 196/09 que estabelece a lei do piso aos ACS e ACe do Brasil.

O movimento sanitarista da década de 80 que acabou por culminar na criação do SUS- Sistema Único de Saúde, maior patrimônio do povo brasileiro, copiado por grandes potências internacionais, foi e ainda o é com todas as suas limitações uma das grande provas históricas do poder de mobilização da categoria ligadas a saúde.

Todas essas conquistas, tiveram e tem a participação direta dos profissionais de saúde que contribuiu sobremaneira e ainda contribui pela melhoria na qualidade da prestação do serviço de saúde. É preciso reconhecer esses profissionais de nível superior e médio como os grandes trabalhadores do cuidar, responsáveis pela reabilitação e prevenção de agravos a saúde da população Brasileira.

Para tanto, é preciso avançar nas conquistas históricas, garantindo cada vez mais o empoderamento dos profissionais de enfermagem, agentes comunitários de saúde, agente de endemias com a consolidação de políticas publicas sólidas e que representem verdadeiramente os anseios desses profissionais e de uma sistema de saúde mais forte e que atenda a todos os seus princípios.

O Plano de Cargos e Carreira- PCCR dos servidores públicos da saúde do estado do Ceará deve ser uma luta permanente, exigindo do governo estadual a sua efetivação. Além do mais, é preciso estarmos cada vez mais convencidos que só a luta muda as coisas, essas mudanças serão cada vez mais profundas assim seja o tamanho de nossa disposição em transformá-la.

Prof. Samuel Duarte Siebra
Acadêmico de . Enfermagem - URCA

"Monólogos das Flores Violadas", do dramaturgo brasileiro Cacá Araújo, estreia hoje em Portugal

Rita Machado, Paula Carvalho, Kate Camilo e Ana Paula Almeida, atrizes


Baseado numa série de reportagens sobre histórias de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Ceará (Brasil), Monólogos das Flores Violadas, do ator, encenador e dramaturgo brasileiro Cacá Araújo, é um drama de fundo social.

Cacá Araújo, dramaturgo
 
Ele revela que os casos são narrados como se cada uma das moças fosse parte de uma única vida, provada e reprovada pelo trágico destino de viver à margem da dignidade. É denso e atormentado o percurso psicológico das personagens: ouvem e repetem as vozes, sentem e repelem as agressões e os odores da violência. É a vida que se arrasta ferindo e manchando a inocência... É morte que, mesmo vindo cedo, demorou demais...

Uma peça para combater a violência contra as mulheres

João Pinho, encenador

João Pinho, ator e encenador português que dirige o espetáculo, informa que, “segundo dados da Anistia Internacional, pelo menos, uma em cada três mulheres já foi vítima de violência. Assim, um grupo de atores do Intervalo Grupo de Teatro, de Oeiras-Portugal, com o apoio da APAV, decidiu levar à cena a peça Monólogos das Flores Violadas, que conta quatro histórias verdadeiras, passadas no interior do Brasil, mas que acontecem por todo o mundo. Em Portugal, a APAV conta cerca de seis mulheres, por semana, que são vítimas de crimes contra a vida. Esta peça alerta para uma dura realidade, através da dor de quatro mulheres violentadas, abusadas e quebradas por um destino, que em nada se assemelha a um conto de fadas. Decidi ter um papel ativo na luta contra este tipo de violência e esse é o principal intuito deste trabalho – despertar consciências para ajudar a travar este flagelo”, enfatiza.

Quatro atrizes dão voz, corpo e alma às estórias de outras tantas mulheres, que sofreram numa qualquer idade e, no dia-a-dia, os abusos monstruosos daqueles que estavam perto, ou até mesmo de estranhos. Mulheres que deixam o seu testemunho, para captar a atenção de uma sociedade global que teima em não ver, e vira as costas a valores morais e Direitos Humanos.

Com o apoio e presença da APAV, a estreia de Monólogos das Flores Violadas será hoje, 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres, no Auditório Municipal Lourdes Norberto, Oeiras-Portugal.

SERVIÇO:

“MONÓLOGOS DAS FLORES VIOLADAS”, original de Cacá Araújo (Crato/Ceará/Brasil), adaptado e encenado por João Pinho, com o Intervalo Grupo de Teatro

Interpretação: Ana Paula Almeida, Kate Camilo, Paula Carvalho e Rita Machado
Assistente de Encenação: João José de Castro
Cenografia: João Pinho
Músicas Originais: Luís Macêdo
Desenho e Execução de Luz: Miguel de Almeida
Projeto e Execução de Som: Fernando Dias
Projeção Audiovisual e Fotografias: Luís Herlânder Carvalho
Ilustração do Cartaz: João Macêdo

Datas das apresentações:
25 e 26 de novembro, e 01, 02, 08, 09, 10, 16 e 17 de dezembro de 2011
06, 07, 13 e 14 de janeiro de 2012

Local:
Auditório Municipal Lourdes Norberto, Linda-a-Velha, Oeiras-Portugal

(Fonte: Produção do Espetáculo)

20 anos sem Freddie Mercury

Há 20 anos, o mundo perdia Freddie Mercury, um dos principais cantores de rock do mundo. O líder da banda Queen morreu aos 45 anos em decorrência da aids.
 O cantor se infectou em 1987, mas os fãs só souberam da doença no dia 23 de novembro de 1991, um dia antes de o músico falecer. Freddie foi responsável pelos sucessos musicais, como “Bohemian Rhapsody” e “We are the Champions”.
 Nascido no antigo protetorado britânico de Zanzibar, hoje pertencente a Tanzânia, oeste da África, no dia 5 de setembro de 1946, Freddie foi desde a infância incentivado pelos pais a se dedicar à música.
Aos sete anos de idade, quando ainda atendia pelo nome Farrokh Bulsara, começou a ter aulas de piano. Aos 12, já havia formado sua primeira banda na St. Peter`s School, localizada em uma pequena cidade próxima a Mumbai, na Índia.
 Com o ensino médio concluído, ele mudou em 1964 para a Inglaterra, onde estudou artes no Ealing College of Art, em Londres. Foi lá que adquiriu as qualidades necessárias para criar o caprichado logotipo do Queen, banda que fundou ao lado do guitarrista Brian May e do baterista Roger Taylor - mais tarde, o baixista John Deacon se juntaria a eles.
 Além dos 14 álbuns de estúdio com o Queen, Freddie ainda lançou dois discos solo, ambos na década de 1980: “Mr. Bad Guy”, trabalho essencialmente pop, com fortes influências de música eletrônica, e “Barcelona”, no qual canta ao lado da soprano espanhola Monserrat Caballé.
 O último show de Freddie Mercury com o Queen aconteceu em agosto de 1986, em Knebworth, na Inglaterra - para 300 mil pessoas.
 Mercury Phoenix Trust - Após a morte de Freddie Mercury, os membros remanescentes do Queen e seu empresário Jim Beach tomaram a decisão de fundar uma organização em memória do músico, a Mercury Phoenix Trust.
 A entidade foi responsável pela doação de mais de 10 milhões de libras para instituições de caridade ao redor do mundo. Sua política principal é conscientizar as pessoas sobre o que é o HIV.
 Recentemente, o grupo lançou a campanha internacional Freddie For a Day (Freddie por um dia). No Brasil, artistas como Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Lenine, entre outros, aderiram à iniciativa e pousaram para fotos usando o bigode de Mercury para chamar a atenção da população para a prevenção do HIV.
 A Sociedade Viva Cazuza foi escolhida pela Mercury Phoenix Trust para receber parte da verba arrecadada.

CRATENSES ANGUSTIADOS

Pedro Esmeraldo

Ultimamente, ficamos perturbados quando observamos a fraqueza das instituições cratenses, pois não procuram reagir a fim de protestar diante dos acontecimentos sombrios, já que não enfrentam barreiras que se parecem instransponíveis. Por certo, acham impossível lutar orgulhosamente em defesa da terra, mas é que ocorre o que todo cidadão fica orgulhoso de ser cratense, portanto todos ficam atônitos quando observam o enfraquecimento desta cidade que fica desvanecida diante do desprestígio e nós, os cratenses, não temos coragem de reagir e permanecemos angustiados com esse movimento deletério que ora sofre este município, deixando o povo pessimista em relação ao progresso firme e atuante.

Não queremos aqui desmerecer ninguém, mas é bom alertar, lembrando a todas as instituições que se movimentam no Crato, que é preciso praticar revoltas pacíficas reclamando das autoridades da capital que olhem mais para o Crato, visto que também merecemos autenticidade e, que nós também desejamos ser tratados com mais carinho e mais progresso igual àqueles que recebem mais igualdade social.

Temos que mostrar coragem e reagirmos aos insultos provenientes de um povo invejoso que nos faz tirar o gosto de lutar com amor com o intuito de promover a igualdade social.

Levam tudo daqui, tudo isto é causado pela discórdia favorecida por um punhado de homens da capital do estado, visto que nós os cratenses, não temos mais direito a nada porque nos negam tudo, até mesmo pão e água e aqui, encontra outro punhado de homens desinteressados em lutar pelo desenvolvimento moderno desta cidade. Agora é de estranhar porque esses homens não lutam, não marcham para a briga, gritando com brados bem altos, perguntando: que é da indústria que não chega até nós e só é beneficiada a cidade do outro lado? Que é das entidades como Rotary, Lyons, UEC (que já foi o pivô de movimentos estudantis do século passado)? Que é da AFAC (Associação dos Filhos e Amigos do Crato), parece que só tem o nome de defensora do Crato.

Haja vista que vimos um monte de homens de braços cruzados, sem lutar por que acham que isso só pertence às Autoridades Municipais?

Vejam bem, aqui há movimento sombrio constituído por pessoas isoladas que não leva a nada. Porquê essas instituições ficam com quietude permanente, só lutam com manobras inúteis, sem força para solucionar os problemas urgentes e vivem culpando somente o Poder Público Municipal. Mas é preciso ter coragem, exercer forças suficientes para ajudar o prefeito, a fim de angariar qualquer coisa que nos tire desse marasmo provocado pelos astuciosos da mão ligeira com o único objetivo de deturpar e arruinar o município do Crato.

Por isso dissemos: às vezes pensamos que o Crato sofre devido à fraqueza de seus filhos que nada sabem fazer a não ser reclamar, com injúria das autoridades cratenses.

Crato-CE, 23 de novembro de 2011.

 Autor: Pedro Esmeraldo