“Ler e desfrutar das histórias de glória do Senhor, em algum lugar sagrado como um templo, santuário, ermida de um santo ou na companhia de pessoas virtuosas e boas, é uma fonte de grande inspiração e alegria. Isso fará você esquecer todo o resto. Gosto por tal literatura saudável é o resultado acumulado de mérito e esforço. Você pode até mesmo aproximar-se de homens piedosos, servi-los e ouvir sua exposição da glória de Deus. Ouvir só será suficiente no início. Mais tarde, as histórias vão despertar o interesse na natureza e nas características de Deus e os aspirantes encontrarão e seguirão o caminho para a Auto-realização.”
Sathya Sai Baba
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“As pessoas têm três instrumentos principais para se elevarem: inteligência, mente e sentidos. Quando a mente fica escravizada pelos sentidos, você ficará emaranhado e preso. Quando a mesma mente é regulada pelo intelecto, você pode tornar-se consciente da sua própria Realidade. A potência de sua mente pode ser promovida por boas práticas como meditação, repetição do nome do Senhor, canto devocional e adoração. O poder mental obtido conforme as práticas espirituais deve ficar longe dos caminhos errados. Sua mente deve ser liberada do controle dos sentidos e guiada pelo princípio da inteligência. Desse modo, o progresso espiritual será rápido.”
Sathya Sai Baba
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terça-feira, 13 de julho de 2010
Pensamento para o Dia 13/07/2010
Lançamento do livro “Cariricaturas em Verso e Prosa”
Adaptação dos textos de Émerson Monteiro e José do Vale Pinheiro Feitosa.
Paulo Moura morre aos 77 anos no Rio
Do G1 RJ
Cédulas eleitorais - Emerson Monteiro
Em um desses programas de televisão que mostram personagens remanescentes da história, assisti a depoimento de um senhor alemão que presenciou o momento exato quando Hitler reuniu multidão, lotando o maior estádio de futebol de Berlim, para, depois de emocionado discurso, consultar a propósito da sua decisão de fazer frente ao resto do mundo e iniciar a Segunda Guerra Mundial, destruindo a paz e ceifando milhões de vidas.
Naquele momento de consulta popular através da aclamação pública, o entrevistado via se configurar iminente a séria catástrofe que atingiria a humanidade inteira, por conta do gesto tresloucado ali resolvido sem qualquer apelação. Contudo nada pôde fazer para impedir a horda que avassalaria os destinos da civilização, porquanto seu voto representou apenas minoria vencida, em meio aos gritos histéricos da massa humana que, favorável ao espírito do ditador incoerente e perverso, assinava cheque em branco entregue nas mãos de frio e sanguinolento psicopata.
Soubesse o elefante a força que tem, o leão não seria o rei dos animais, afirma provérbio indiano, para considerar a verdade indiscutível dos acontecimentos na balança das coletividades.
Avaliassem os eleitores o peso de cada um dos votos que depositam nas urnas, e as sociedades decerto haveriam de conquistar níveis superiores de aperfeiçoamento e progresso durante toda a sua caminhada evolutiva.
Certa vez, ouvi D. Violeta Arraes falar com propriedade a respeito do quanto o povo francês considera importantes os turnos eleitorais, instantes solenes das decisões do futuro. Isso por conta do que a França já sofreu nas garras de aventureiros incompetentes, que lhe submeteram aos traumas de tragédias imensas, porquanto nenhuma família francesa atravessou o século XX sem amargurar o drama da escolhas infelizes de irresponsáveis que dominaram o continente europeu, levando-o a marcas dolorosas e profundas.
Bertolt Brecht, vítima dos desmandos da guerra, define sem meios tons a importância da democracia no poema O analfabeto político, quando assim define:
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que de sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.