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terça-feira, 13 de julho de 2010

Pensamento para o Dia 13/07/2010


“Ler e desfrutar das histórias de glória do Senhor, em algum lugar sagrado como um templo, santuário, ermida de um santo ou na companhia de pessoas virtuosas e boas, é uma fonte de grande inspiração e alegria. Isso fará você esquecer todo o resto. Gosto por tal literatura saudável é o resultado acumulado de mérito e esforço. Você pode até mesmo aproximar-se de homens piedosos, servi-los e ouvir sua exposição da glória de Deus. Ouvir só será suficiente no início. Mais tarde, as histórias vão despertar o interesse na natureza e nas características de Deus e os aspirantes encontrarão e seguirão o caminho para a Auto-realização.”
Sathya Sai Baba

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“As pessoas têm três instrumentos principais para se elevarem: inteligência, mente e sentidos. Quando a mente fica escravizada pelos sentidos, você ficará emaranhado e preso. Quando a mesma mente é regulada pelo intelecto, você pode tornar-se consciente da sua própria Realidade. A potência de sua mente pode ser promovida por boas práticas como meditação, repetição do nome do Senhor, canto devocional e adoração. O poder mental obtido conforme as práticas espirituais deve ficar longe dos caminhos errados. Sua mente deve ser liberada do controle dos sentidos e guiada pelo princípio da inteligência. Desse modo, o progresso espiritual será rápido.”
Sathya Sai Baba

Lançamento do livro “Cariricaturas em Verso e Prosa”

Press-release de Claude Bloc

Colaboradores de um dos tantos BLOGS editados na região do Cariri, o Cariricaturas, em número de 33 autores resolveram editar uma antologia com poemas, crônicas, contos e ensaios, sob o título “ Cariricaturas em Verso e Prosa”.

Coordenado por Socorro Moreira, Claude Bloc e Émerson Monteiro, os autores desse livro estarão logrando o trabalho publicado em Juazeiro do Norte – CE, pelo BSG Bureau de Serviços Gráficos, no dia24 de Julho, em uma noite de autógrafos coletiva, com uma performance poética seguida de uma festa dançante animada por Hugo Linard e banda.

Para essa festa de lançamento, estão sendo vendidas 100 mesas no preço de R$ 40,00 cada uma, o que dará direito a um exemplar da obra lançada.

O livro é o renascimento da região após a grande diáspora dos anos 60, quando a primeira grande geração (estou usando um conceito alargado para geração que envolve da metade dos anos 50 até o final dos anos 70) de universitários teve que ir ao litoral encontrar oportunidade. Pois bem, este livro é a desfeita daquele êxodo.

Por isso é que, materialmente, o Cariricaturas em Verso e Prosa está ligado à internet. Foi este instrumento de telecomunicação e processamento rápido que permitiu este reencontro. Que fez o território ser muito maior do que os que permanecem nele.

Pelo livro do Cariricaturas a região é um centro simbólico além das limitações do espaço e do esquecimento do tempo. Ele desnuda aquilo que suspeitavam estivesse encantado, mas na realidade é um encanto de sedução, pois tudo o mais está tão evidente a quem queira enxergar.

Em 24 de julho quando as páginas começarem a ser lidas, o orgulho de sermos um ente coletivo será maior do que a mera casualidade de ter ali a denominação de autor ou não. Seremos um ser múltiplo como desejam todas as nações.

Seremos um povo. Não uma tribo. Não esqueçamos que os cariris eram um povo. Que os portugueses eram um povo. E os africanos eram muitos, mas com um único cordão umbilical de se tornarem cearenses, caririenses, cratenses.

Adaptação dos textos de Émerson Monteiro e José do Vale Pinheiro Feitosa.

Paulo Moura morre aos 77 anos no Rio


Do G1 RJ

O clarinetista Paulo Moura, de 77 anos, morreu de câncer, no fim da noite desta segunda-feira (12), na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. As informações são da assessoria do hospital. Paulo Moura estava internado desde o dia 4 de julho. Ainda não há informações sobre o enterro do músico.

Paulista de São José do Rio Preto, Paulo Moura nasceu no dia 15 de julho de 1932, numa família de instrumentistas. Aos 9 anos, ele pediu para estudar música e começou a tocar clarineta. Aos 14, ele entrou para o conjunto do pai.

Paulo Moura gravou o primeiro dos 40 discos em 1956. Ele chegou a integrar a orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Moura tocou com grandes nomes da MPB, como Elis Regina e Milton Nascimento.

Um dos saxofonistas e clarinetistas mais requisitados no Brasil e no exterior, Paulo Moura foi reconhecido no ano 2000 com o Grammy - o maior prêmio da música mundial, com seu trabalho "Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas”. Em 2009, ele se apresentou na Tunísia e no Equador., e lançou o CD AfroBossaNova.

Cédulas eleitorais - Emerson Monteiro

Em um desses programas de televisão que mostram personagens remanescentes da história, assisti a depoimento de um senhor alemão que presenciou o momento exato quando Hitler reuniu multidão, lotando o maior estádio de futebol de Berlim, para, depois de emocionado discurso, consultar a propósito da sua decisão de fazer frente ao resto do mundo e iniciar a Segunda Guerra Mundial, destruindo a paz e ceifando milhões de vidas.
Naquele momento de consulta popular através da aclamação pública, o entrevistado via se configurar iminente a séria catástrofe que atingiria a humanidade inteira, por conta do gesto tresloucado ali resolvido sem qualquer apelação. Contudo nada pôde fazer para impedir a horda que avassalaria os destinos da civilização, porquanto seu voto representou apenas minoria vencida, em meio aos gritos histéricos da massa humana que, favorável ao espírito do ditador incoerente e perverso, assinava cheque em branco entregue nas mãos de frio e sanguinolento psicopata.
Soubesse o elefante a força que tem, o leão não seria o rei dos animais, afirma provérbio indiano, para considerar a verdade indiscutível dos acontecimentos na balança das coletividades.
Avaliassem os eleitores o peso de cada um dos votos que depositam nas urnas, e as sociedades decerto haveriam de conquistar níveis superiores de aperfeiçoamento e progresso durante toda a sua caminhada evolutiva.
Certa vez, ouvi D. Violeta Arraes falar com propriedade a respeito do quanto o povo francês considera importantes os turnos eleitorais, instantes solenes das decisões do futuro. Isso por conta do que a França já sofreu nas garras de aventureiros incompetentes, que lhe submeteram aos traumas de tragédias imensas, porquanto nenhuma família francesa atravessou o século XX sem amargurar o drama da escolhas infelizes de irresponsáveis que dominaram o continente europeu, levando-o a marcas dolorosas e profundas.
Bertolt Brecht, vítima dos desmandos da guerra, define sem meios tons a importância da democracia no poema O analfabeto político, quando assim define:
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que de sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.