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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Eleições sindicais

CARTA PROGRAMA DA CHAPA RESISTIR E AVANÇAR
SINDURCA - BIÊNIO 2009-2010


As eleições para a nova Diretoria do SINDURCA no próximo dia 29 de janeiro,
vão acontecer num momento onde no Brasil é crescente os efeitos da Crise
Econômica Internacional e os ataques desferidos contra o sindicalismo
autônomo, classista e combativo. Prova disso foi o ato do Ministério do
Trabalho e Emprego negando a dar o visto sindical do ANDES/SN,
inviabilizando desde novembro de 2007 o recebimento das mensalidades dos
novos filiados, apesar do ANDES-SN possuir entre outros, os documentos que
referendam a sua condição de legítimo representante dos docentes, sejam
estes de entidades federais, estaduais, municipais ou particulares. Não
bastando, o governo federal e seus reitores de plantão têm apoiado a criação
de um sindicato exclusivamente de professores das universidades federais -
Proifes - que tem negociado toda a política de implantação da reforma
universitária e o salário dos decentes. Toda esta ação se explica pela não
subordinação dos professores, base do ANDES e o movimento estudantil ao
Estado e ao governo.

Exemplo da resistência foram, em 2008, os vários eventos em instituições
espalhadas por todo país onde estudantes, professores e técnicos
administrativos uniram-se contra uma série de decretos e/ou medidas que
atacam de modo inédito e violento, a autonomia universitária e a
privatização da educação superior, via “Fundações Privadas ditas de apoio”.
As vitórias conseguidas foram significativas: governos foram obrigados a
recuar, reitores foram exonerados e indiciados e mostrou-se a disposição de
luta em defesa da Universidade Pública de qualidade.

Neste contexto, o ANDES-SN, Sindicato ao qual estamos filiados, vem
participando ou solidarizando-se às lutas da classe trabalhadora no Brasil e
no mundo, é um sujeito político importante no processo de reorganização da
classe trabalhadora no país. Filiado ao principal pólo desse processo, a
Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS), trabalha no sentido da
rearticulação dos trabalhadores, baseada na independência de classe, na
combatividade e na luta por uma sociedade justa, sem exploradores nem
explorados.

Compreendendo a particularidade da conjuntura atual, a Chapa RESISTIR E
AVANÇAR, estará engajada na resistência ao modelo bancomundialista,
promovendo lutas unitárias e, não menos importante, debatendo e discutindo
alternativas que, desde o presente, possam tornar as nossas universidades
públicas instituições que estão plantando as sementes da educação do futuro,
em que a formação supere a dicotomia entre os que fazem e os que pensam, o
fundamento do trabalho alienado imposto pela ordem do capital.
No âmbito da representação sindical, consideramos que as últimas gestões do
SINDURCA se pautaram pela autonomia, pelo respeito à diversidade de idéias,
e conduziram o sindicato de forma responsável e transparente. Assim, além de
dar continuidade a essas ações e de defender os princípios e bandeiras do
Movimento Docente, anteriormente mencionados, a Chapa RESISTIR E AVANÇAR
apresenta-se na defesa das seguintes propostas:

- Fortalecer a luta por uma sociedade socialista e radicalmente
democrática, cuja construção requer a derrota do imperialismo, por meio da
unidade internacional dos trabalhadores, visando à independência nacional
dos povos oprimidos e à expropriação do capital pelos trabalhadores;

- Acompanhar os desdobramentos da atual crise econômica e financeira e
seus impactos sobre as políticas governamentais, na área da educação, em
especial no que diz respeito ao financiamento das instituições públicas de
ensino superior, denunciando amplamente as suas conseqüências.

- Combater a política de submissão e subserviência do Brasil às
orientações de organismos internacionais que vêm determinando a
mercantilização e a privatização da educação, da ciência e da tecnologia e
da Seguridade Social;

- Exigir do governo estadual e do federal providências no sentido de
viabilizar e implementar políticas públicas que conduzam a uma reforma
agrária consistente, maciça e capaz de reorganizar a estrutura fundiária,
fazendo cumprir a função social da terra impedindo a ação monopólica do
capital;

- Manter a unidade de ação entre as três estaduais e entre
professores, estudantes e funcionários.

- Lutar pelo direito à liberdade de organização e manifestação
sindical; contra todas as formas de cerceamento desse direito no setor
privado e no setor público; contra toda regulamentação do direito de greve e
todo instrumento legal e toda medida que imponha restrição à ação sindical e
à livre organização dos trabalhadores, combatendo todo ato de intimidação,
perseguição ou punição a membros da comunidade acadêmica, em decorrência de
suas ações políticas e/ou sindicais;

- Denunciar e combater o assédio moral como sendo uma das formas mais
perniciosas de exploração e aviltamento das relações de trabalho, praticado
contra os trabalhadores em geral e, particularmente, contra os docentes,
publicizando seus efeitos deletérios;

- Defender, no interior da CONLUTAS, que ela trabalhe pela
constituição do pólo de resistência, aglutinando todos os que resistem e
lutam contra as reformas do Governo Lula, em oposição ao neoliberalismo e à
sociedade capitalista, com autonomia e independência, em relação ao governo,
aos partidos e correntes políticas de seus militantes;

- Indicar a participação do SINDURCA nos grupos de trabalho e
secretarias da Conlutas Cariri por meio da Diretoria, a fim de contribuir
com os debates que serão promovidos pelas entidades que dela fazem parte
respeitando as decisões de seus fóruns deliberativos;

- Intensificar as relações com os diversos movimentos sociais e
populares em âmbito local e regional com o objetivo de fortalecer os laços
de solidariedade e avançar na construção de alternativas de luta contra as
políticas de destruição da classe;

- Lutar contra a transposição do Rio São Francisco, agregando esforços
com os movimentos sociais nesta luta e pela democratização dos recursos
hídricos;

- Lutar contra opressões, desigualdades e discriminações que envolvam
classe, etnia, cultura, raça, religião, gênero, orientação sexual, idade,
nacionalidade, origem regional, necessidades especiais ou doenças,
intensificando a construção de estratégias para a inserção do SINDURCA
nessas lutas mais gerais com o conjunto dos movimentos organizados;

- Lutar em defesa da expansão e crescimento do setor público da
educação superior brasileira para universalizar o acesso, com gratuidade
plena e qualidade socialmente referenciada, incluindo uma avaliação crítica
das recentes iniciativas de criação de novos campi e expansão de vagas;

- Incluir na luta pela universalização a defesa do ingresso de todos
os estudantes que a universidade julgar aptos academicamente, abolindo o
caráter classificatório do vestibular e ampliando a pressão para que o
Estado assegure condições materiais para a democratização real do acesso à
educação superior pública;

- Denunciar amplamente para a sociedade, as conseqüências da falta de
independência, do caráter antidemocrático e não-representativo de colegiados
superiores, na forma em que estão atualmente constituídos, estimulando o
debate em cada IES;

- Estatização dos campi avançados da URCA;

- Promover ação pela reformulação de estatutos e regimentos, por meio
de processos democráticos definidos no âmbito de cada instituição, e que
nela se esgotem, tomando como referência o projeto do ANDES-SN que dispõe
sobre a gestão democrática nas IES;

- Lutar pelo preenchimento dos cargos de docentes, vagos nas IES
públicas, via concurso público, e pela criação de novos cargos para
viabilizar a expansão das universidades públicas, pela instalação de novos
campi e criação de novas universidades;

- Continuar denunciando que a FUNDETEC assim como outras Fundações
Privadas ditas de Apoio são desnecessárias e perniciosas ao desenvolvimento
do ensino, da pesquisa e da extensão, dentro de uma lógica da produção do
saber e do desenvolvimento científico, público e socialmente referenciado,
nas Instituições Públicas de Ensino Superior. Tais fundações já demonstraram
ser instrumentos de privatização interna e serviram de porta de entrada da
corrupção.

Assim, avaliamos ser imperativo mantermos vivo o espírito de resistência! A
organização pela base, em nosso local de trabalho, é estratégia decisiva
para nossa luta. Montar uma chapa com a participação de lutadores de vários
departamentos é um passo decisivo para seu fortalecimento na defesa da
Universidade Pública, Gratuita, Laica e socialmente referenciada.

Presidente: Augusto – Física
Vice: Josiê – Geografia
Secretária Geral: Ariza – Ed. Física
Tesoureiro: Glauberto – Enfermagem
1° Suplente: Alana – Ed. Física
2° Suplente: Araújo – Engenharia
3° Suplente: Sineide – Pedagogia

Péssimo exemplo



A notícia abaixo mostra bem como anda a corrupção no Brasil. Em todos os níveis, o sucesso é levar vantagem em tudo. Com essa premissa falsa, muitos brasileiros fazem da corrupção uma forma de viver. Um péssimo exemplo que começa de cima, e chega até os de baixo. Depois, tem gente, que finge ser da imprensa, para poder falar mal de quem realmente faz um trabalho sério na imprensa, para ficar puxando o saco de político e ganhar um "extra". Vergonha nacional. A corrupção é iniciada por alguns políticos e vem bater no andar de baixo.


Billy, um gato com quatro anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20,00 por mês. A descoberta aconteceu quando o agente de saúde, Almiro dos Reis Pereira, foi até a casa do gatinho convoca-lo para a pesagem obrigatória no Posto de Saúde, conforme exigência do programa, e a dona da casa disse ao agente: "mas o Billy é meu gato".

Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João, a 377 quilômetros de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, divisa com o Paraguai, extremo sul do Estado, recebia o benefício do bichano e de mais dois filhos que não existem, mas recebiam mensalmente R$ 62,00 cada, desde o início de 2008 quando Eurico assumiu o cargo.

O golpe foi identificado em setembro último, quando os três beneficiários estavam sendo convocados através da emissora de rádio da cidade, para comparecerem ao Posto de Saúde. Eurico ouviu o apelo e tentou consertar a fraude, retirou o Billy do cadastro e colocou o sobrinho Brendo Flores da Silva. Foi descoberto, exonerado no início desta semana a bem do serviço público, e está sendo acusado Ministério Público Estadual.

O promotor de Justiça, Douglas Oldegardo Cavalheiro, disse que o servidor terá que devolver o que recebeu ilegalmente e está sendo denunciado ao Poder Judiciário, na condição de golpista. Nesta sexta-feira, a secretária municipal de Assistência Social, Neusa Garrilho, disse que a partir do próximo mês, será realizado recadastramento para verificar se existem novas fraudes.

Antônio João possui 1.184 beneficiários do Bolsa-Família, e é um dos município mais pobre do MS.

Agência Estado

Giro pelo mundo





O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta sexta-feira uma ordem executiva que suspende a proibição imposta pelo ex-líder George W. Bush (2001-2009) ao uso de fundos do governo para subsidiar grupos que pratiquem ou auxiliem na prática do aborto no exterior.

A concessão ou não de fundos governamentais aos grupos pró-aborto no exterior foi um assunto delicado nas últimas administrações, que os autorizaram em mandatos democratas e os proibiram durante os governos republicanos.
Neste caso, a Casa Branca se limitou a anunciar a assinatura através de um porta-voz.

Esta proibição, conhecida como "a política da cidade do México", porque foi anunciada em uma conferência das Nações Unidas nessa cidade em 1984, representou uma das pedras angulares da política social do ex-presidente Ronald Reagan (1981-1989).
Bill Clinton a aboliu durante seu mandato (1993-2001) e ela foi relançada novamente por Bush, em uma de suas primeiras iniciativas como presidente.
Os críticos afirmam que essa proibição infringe o direito constitucional à liberdade de expressão.

Quando a proibição estava em vigor, a verba destinada a serviços de planejamento familiar não poderia ir para clínicas ou grupos que fizessem ou aconselhassem mulheres interessadas em se submeter a um aborto em outros países, mesmo que o dinheiro para essas atividades viesse de outras fontes que não o governo norte-americano.

Planejamento familiar

Washington destina cerca de US$ 400 milhões em assistência ao planejamento familiar em 53 países, segundo os dados da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Os críticos da "política do México" alegam que as restrições limitaram o financiamento a grupos humanitários que oferecem serviços de planejamento familiar e de saúde, o que fez com que mulheres tenham de recorrer a abortos ilegais e em condições pouco seguras.

Já os defensores da medida negam que ela tenha gerado um aumento dos abortos ilegais no exterior.

Obama reconheceu nesta quinta-feira (22), durante manifestação pelo 36º aniversário do aborto, que se trata de um tema divisório. "A lei de 1973 não somente protege a liberdade e a saúde das mulheres, mas representa um princípio mais amplo: que o governo não deve se intrometer em assuntos familiares mais íntimos", disse Obama em um comunicado.

O presidente americano reiterou seu desejo de prevenir a gravidez indesejada e defendeu a busca de um "meio termo" que amplie o acesso a anticoncepcionais, à educação reprodutiva e a serviços médicos preventivos.

Folha
Com agências internacionais

Mais de 150 jovens missionários participam da missão JUVEP em AURORA

Há mais de 15 dias encontra-se em Aurora uma equipe formada por pouco mais de 150 integrantes da missão JUVEP(Juventude Evangélica Paraibana). Trata-se de um projeto missionário comprometido com evangelização popular nos municípios localizados no sertão nordestino. Diversas cidades do Nordeste já foram visitadas pela JUVEP, afirma a coordenação; através de visitas domiciliares, promoção de palestras, gincanas, grupos de orações e atividades de cunho educativo, sociocultural e artístico. Os membros da JUVEP estão empreendendo visitas desde às famílias residentes na sede até outras localidades da zona rural.


Durante todos os dias e no período da noite os missionários desenvolvem uma série de atividades em praça pública e no colégio Antonio Landim de Macedo no bairro São Benedito, local onde a equipe está hospedada. Realizam ainda, a distribuição de panfletos com literatura cristã e exemplares da Bíblia sagrada.

O grupo é formado por pessoas de 17 diferentes estados brasileiros e de cerca de 82 igrejas evangélicas. "Queremos fazer com que as pessoas comecem a pensar e refletir sobre a obra de Deus" enfatiza uma jovem missionário oriunda da cidade do Rio de Janeiro. A opção pelo sertão partiu da constatação de que nesta região sofrida do Nordeste, a palavra de Deus também está fazendo muita falta, complementa ela. "É sem dúvida uma experiência muito animadora por parte de todos nós", conclui.

Durante todos os dias é possível encontrar por várias ruas da cidade e dos bairros periféricos grupos de jovens vestindo camisetas verde e portando a Bíblia sagrada e outros materiais de divulgação cristã. É uma atividade quase ininterrupta vez que acontece tanto de dia, como de noite. O bairro Araçá por exemplo, o mais populoso da cidade, foi palco de vários encontros e atividades, tanto na praça da estação e do Monselhor quanto na quadra Poliesportiva. "São tantas as pessoas e jovens que de repentes olhamos e só vemos o verde pelas ruas em toda parte. É muita gente mesmo.", diz o jovem Damião Serafim morador do bairro Araçá. "É uma coisa muito bonita", finaliza ele.

De acordo com a avaliação do grupo em relação ao município de Aurora: "De suas características, a que mais nos chama a atenção é a de uma cidade profundamente necessitada de Deus. Aurora, situada na região do Cariri cearense, sob a forte influência de Juazeiro do Norte e da idolatria que de lá emana. Sua população é predominantemente católica romana (96%) e menos de 2% é de crentes em Jesus Cristo".
Os missionários da JUVEP permanecerão em Aurora até o próximo dia 31. No entanto, segundo assegura a coordenação local, uma equipe de obreiros permanecerá na cidade para consolidar uma nova igreja evangélica, provavelmente um templo Batista.

O Projeto Missionário

É o trabalho pioneiro da Missão que tem como objetivo plantar igrejas nas cidades menos evangelizadas e na zona rural dos sertões nordestinos. O primeiro Projeto Missionário foi em julho de 1982 e desde então já foram realizados, até janeiro de 2005; 42 Projetos Missionários em 47 cidades e povoados dos sertões. Os Projetos Missionários realizam-se nos meses de janeiro e julho, por 24 dias, com voluntários oriundos de todo o Brasil, que retornam para suas igrejas profundamente impactados com a experiência.

Por José Cícero
Aurora

Palestina, um genocídio que envergonha o mundo*




O mundo não pode continuar assistindo com a indiferença dos covardes o massacre que vem sendo imposto de modo desumano ao povo Palestino. O que está ocorrendo na faixa de Gaza não tem outro nome, senão o de genocídio; tão abominável quanto o praticado por Adolf Hitler na segunda grande guerra.
O mais triste é constatar que as agressões de Israel mesmo violando todos os direitos e os tratados internacionais vêm recebendo os beneplácitos logísticos e financeiros dos Estados Unidos e da União Européia.

Porém, apenas parte desta verdade inconveniente tem chegado até nós e ao resto do mundo em função do comprometimento da mídia marrom mundial ante o discurso mentiroso e estratégico do Pentágono e do governo bélico de Israel. Além de todo o aparato de controle das informações que saem para a opinião pública internacional(leia-se agências de notícias).

Nada nos faz desacreditar que o pretenso estado israelense é uma usurpação daquilo que um dia foi o chão do povo Árabe. Os palestinos, desde a divisão do seu espaço geográfico em 1947 vêm tendo sistematicamente suas terras invadidas por Israel. De modo que desde então, apenas se defendem lutando como pode contra todo o poderio belicoso daqueles os tornaram prisioneiros e escravos dentro do seu próprio território.

Sob a desculpa de que precisam destruir o Ramas os israelenses praticam toda sorte de crime e atentados contra a dignidade humana. Executam, inclusive, o pior dos terrorismos assim como os Estado Unidos, que é o terrorismo de estado. Desrespeitando toda e qualquer forma do direito internacional... Cometem crimes de guerra dos mais horripilantes e pusilânimes de onde não estão livres sequer as crianças, mulheres e idosos. O que acontece hoje nos chamados territórios ocupados é um massacre sem tamanho. Um genocídio injustificável, praticado por um pseudogoverno que se diz legítimo e merecedor do crédito dos países árabes da região. Por isso todo o ódio que desperta na maioria dos seus vizinhos do Oriente Médio. Sua sede expansionista os condena aos mesmos crimes praticados pelos nazistas e ditadores do mundo.

Hoje a luta dos palestinos na faixa de Gaza e nos território ocupados mais que por soberania e terra para se viver, também é por água para sobreviver a uma disputa que equivocadamente está sendo chamado de guerra, posto que não pode haver guerra de um exército só. Não somente por meio de mísseis, bombas, tanques, aviões e armas químicas, Israel também castiga os palestinos controlando as escassas fontes de água potável. Suprimem a entrada de medicamentos, socorro e alimentos para os que estão cercados, refugiados, exilados na sua própria pátria-mãe.

Afinal de contas, meias-verdades, mentiras e equívocos é o que não falta neste conflito de Davi contra Golias. Não é possível conceber o argumento dos que defendem o exército de Israel, visto que eles é que são os agressores e, por isso mesmo não podem continuar se passando por vítimas. Por se tratar de uma operação bélica claramente desigual, de cerco e extermínio de um povo que lhe é retirado até mesmo o sagrado direito de possuir seu próprio chão.

A ONU que por diversas vezes já demonstrou ser o braço direito dos EUA e à serviço dos governos imperialistas no mundo, até o momento faz vista grossa e ouvido de mercador diante das enormes barbaridades cometidas contra o povo palestino. Nenhuma condenação pública foi votada contra Israel. Tudo o que a ONU conseguiu realizar foi uma resolução apática expressa num pedido de cessar-fogo; algo simplório e previsível demais, para um episódio de proporções fratricidas com que vem se transformando a questão na faixa de gaza e nos território ocupados da Palestina.

È certo que a solução para o conflito é difícil devido as razões históricas que envolvem Árabes e Judeus. No entanto, o mundo precisa se posicionar em favor da paz, da vida, da lei e da verdade, queiram os EUA ou não. Mas, é preciso entender a forma de luta e resistência de um povo oprimido, humilhado e encarcerado na sua própria terra(ou o que restou dela) não cabendo a mera criminalização do Hamas sem um aprofundamento de mérito na crise. A razão de ser da resistência é a ocupação dos territórios. Um conflito que do jeito que vai envergonhará o mundo e cobrirá de sangue o mapa do Oriente Médio.

Em nome da paz, da soberania e da solidariedade internacional entre os povos o Brasil, por exemplo, como estado democrático e de direito, signatário dos tratados e organismos internacionais precisa condenar o genocídio engendrado contra o povo palestino. E quem sabe, até romper relações diplomáticas com Israel, assim como corajosamente o fez o presidente Hugo Chavéz da Venezuela.
O governo de Israel deve ser condenado e os EUA juntamente com a UE responsabilizados pelo Conselho de Segurança da ONU, mesmo sabendo que isso não trará efeito algum do ponto de vista concreto, basta recordar a questão do Iraque. No entanto, a comunidade internacional precisa saber das verdadeiras razões que movem os agressores da nação palestina, bem como aqueles que os apóiam.
Os palestinos têm pelos menos o direito de resistir contra às forças de ocupação do seu território e aos que almejam o extermínio dos seus compatriotas.

(*) José Cícero
Professor, escritor e poeta.
Presidente Municipal do PC do B.
Secretário de Cultura, Turismo e Esporte
de Aurora – CE.

Giro pelo Brasil




A advogada Joana D’ Arc Valente Santana pediu a intervenção da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Presidência da República, na Polícia Militar do Acre para apurar uma série de crimes que estariam sendo praticados na corporação. Os crimes incluem o ingresso ilegal de policiais, tortura psicológica e moral seqüenciadas, perseguição e até discriminação a deficiente físico. O caso será também levado às Comissões de Direitos Humanos da Câmara e do Senado e à ONG Justiça Global, informou a advogada à Agência Amazônia.

A Petrobras planeja investir 174,4 bilhões de dólares, principalmente em exploração e produção, nos próximos quatro anos. A meta da empresa é ampliar de 2,4 para 3,3 milhões o volume de barris produzidos por dia até 2013 e para 5,1 milhões até 2020. Os números foram divulgados nesta sexta-feira, quando a empresa apresentou à imprensa seu Plano de Negócios 2009-2013. O novo plano é mais ambicioso que aquele traçado para o período 2008-2012, de 112,2 bilhões de dólares em investimentos. Do total de investimentos previstos, 157,3 bilhões de dólares, ou 90% do montante, serão aplicados no Brasil. O total destinado à exploração e produção, incluindo a camada pré-sal, foi projetado em 92 bilhões de dólares entre 2009 e 2013, contra 65 bilhões no plano anterior.

Terminou de forma trágica um novo caso de cárcere privado na Grande São Paulo. Virgínia Aparecida Santa Chiara, mantida refém pelo marido, José Luiz Milani, desde o início da manhã desta sexta-feira, teve a morte anunciada por volta das 16h, pela Polícia Militar. A PM estava no local tentando negociar com o sequestrador, de 54 anos. Perto das 17h, ele se entregou. O crime ocorreu na rua Gilberto Dini, no Jardim Bom Clima.

A modelo Mariana Bridi, de 20 anos, que teve os pés e mãos amputados após o agravamento de uma infecção urinária, continua em estado gravíssimo, segundo informou a Secretaria de Saúde do Espírito Santo nesta sexta-feira. Mariana está internada desde o dia 3 de janeiro no Hospital Dório Silva, na cidade de Serra, e respira com ajuda de aparelhos. O caso de Mariana, que foi finalista do concurso Miss Mundo Brasil em 2006 e 2007, teve repercussão na mídia internacional e sensibilizou pessoas ao redor do mundo. Na sexta-feira, chegou a ocupar a manchete principal do site da rede americana CNN. Nos dois últimos dias, seu blog recebeu mais de 15.000 visitas, o que deixou a navegação lenta.

O consumo de energia elétrica no país apresentou queda de 1,8% em dezembro de 2008 em relação ao mesmo mês do ano anterior – primeiro registro negativo desde o racionamento de 2001 e 2002, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As regiões que consumiram menos foram a Nordeste e a Sudeste, onde houve forte queda na produção industrial. Ainda assim, o consumo total em 2008 cresceu 3,8% comparado à 2007.

Dom Expedito Lopes, o santo - por Armando Lopes Rafael


A Diocese de Garanhuns reabriu, há algum tempo, o processo de canonização de Dom Expedito Lopes, assassinado, a 1º de julho de 1957, como bispo daquela diocese, com três tiros à queima roupa, disparados por um sacerdote a ele subordinado. O motivo de tão bárbaro crime foi o fato de Dom Expedito Lopes ter destituído o padre homicida de suas funções paroquiais, em face do infeliz sacerdote levar uma vida dissoluta, causando escândalo aos seus paroquianos.
A rapidez que se espera no processo de beatificação de Dom Expedito se justifica pelo fato desse bispo ter sido considerado um mártir do dever, o que, pelas normas do Direito Canônico, tem tanto valor quanto os milagres exigidos para comprovar a santidade de um candidato a santo da Igreja Católica.
Quem foi
Dom Francisco Expedito Lopes nasceu na vila de Meruoca, município de Sobral, no Ceará, no dia 8 de julho de 1914. Foi aluno do Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde foi colega e contemporâneo dos monsenhores Pedro Rocha e Francisco Holanda Montenegro, ambos integrantes da diocese do Crato. Quando era bispo de Oeiras (PI), Dom Expedito gostava de viajar para o Crato, onde possuía alguns amigos no clero de nossa cidade, e se hospedava no Seminário São José. Tinha particular afeição por monsenhor Ágio Augusto Moreira, a quem levou, em diversas ocasiões durante as férias escolares do Seminário São José, para auxiliá-lo tanto na diocese de Oeiras, como na diocese de Garanhuns.
O então jovem Padre Expedito Lopes ordenou-se em Roma, no dia 30 de outubro de 1938 e, exatos dez anos depois, em 30 de outubro de 1948, era nomeado bispo de Oeiras (Piauí), onde foi, durante seis anos, grande servidor dos pobres, com profundo ardor missionário comprovado no seu ministério pastoral. Em 10 de fevereiro de 1955 foi transferido para a Diocese de Garanhuns. Ali fundou o Instituto das Missionárias de Nossa Senhora de Fátima no Brasil.
Ali, Dom Expedito Lopes foi :
“ o bispo dos Pobres
o bispo do coração mariano
o bispo do perdão
Exerceu com sabedoria e amor o ministério de Pastor da Diocese de Garanhuns durante dois anos. Viveu a solicitude do Bom Pastor do seu povo, dedicado missionário. Homem de oração. Iluminou sua vida com uma profunda devoção a Nossa Senhora. Destacou-se pela Oração e Penitencia, simplicidade, recolhimento, austeridade consigo mesmo, forte zelo pela Igreja, confirmado pela firmeza de fé e amor em plenitude.
As últimas horas de sua vida foram de oração intensa e testemunho de fé. Rezando profundamente enfrentou com coragem a morte, momentos que revelaram uma vida toda fundamentada na Palavra do Senhor. Dom Expedito experimentou a alegria de perdoar a pessoa que o feriu e ofereceu sua vida pela conversão do sacerdote que o assassinou”.
Dom Expedito Lopes deixou escrito no seu testamento: “Nasci pobre, vivi sempre pobremente e na esperança de vir a morrer sem dinheiro, sem dívidas e sem pecados nada mais tenho a pedir senão que rezem muito para que Nosso Senhor nos conceda SANTOS SACERDOTES”.
Parecia até a premonição do seu martírio, pelas mãos de um padre, seu subordinado...
Para o Brasil, para o Ceará e também para a Diocese do Crato, a quem visitou muitas vezes, é gratificante saber que um Santo viveu em nosso meio. Um santo que soube morrer bem porque viveu bem, e que exalou seu último suspiro, repetindo a frase de São Paulo na Segunda Epístola a Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé...”