Seja colaborador do Cariri Agora

CaririAgora! é o seu espaço para intervir livremente sobre a imensidão de nosso Cariri. Sem fronteiras, sem censuras e sem firulas. Este blog é dedicado a todas as idades e opiniões. Seus textos, matérias, sugestões de pauta e opiniões serão muito bem vindos. Fale conosco: agoracariri@gmail.com

sábado, 2 de janeiro de 2010

Convite da Associação Nacional dos Professores de História (ANPHU/Ceará) para o lançamento do XII Encontro Estadual de História do Ceará

Convidamos os colegas historiadores para participarem do lançamento do XII Encontro Estadual de História do Ceará, que ocorrerá no Cariri de 21 a 25 de junho de 2010.


O lançamento ocorrerá na URCA, escola anfitriã, no dia 08 de janeiro (sexta-feira), às 19:00 h.

Na oportunidade também será lançado o site da ANPUH-CE e o primeiro número da EMBORNAL (revista eletrônica da ANPUH-CE ), onde também será lançada a chamada de artigos para o segundo número.

Será um momento de importantes conquistas para a nossa entidade que em 2010 completará 39 anos.

Esperamos por vocês no Crato.

Prof. Altermar Muniz

(Presidente da ANPUH-CE)

Férias no Ceará: Jota Quest abrirá temporada de shows


O objetivo é movimentar, com shows gratuitos, o público jovem e turistas, com bandas locais e nacionais

Tudo pronto para o festival “Férias no Ceará”, uma promoção do Governo do Estado, que terá início no próximo dia 7 e se estenderá até 7 de fevereiro em várias regiões. O objetivo é movimentar, com shows gratuitos, o público jovem e turistas, com bandas locais e nacionais.

Quem abre a temporada é a banda Jota Quest, que vai se apresentar na quinta-feira, no município de Itapipoca (Litoral Oeste), no Campo da Antiga da Estação. A mineirada segue viagem pelo Interior e no dia 8 estará em Quixeramobim (Sertão Central). No sábado, será a vez de Fortaleza conferir o Jota Quest no Parque do Cocó e no domingo será a vez de Juazeiro do Norte (Região do Cariri) aproveitar o som da banda.

O Férias no Ceará percorrerá 16 municípios do Estado e todas as atrações se apresentarão sempre a partir das 20 horas.
Fonte: site do Diário do Nordeste

Folia de Reis encena temas medievais nas ruas do Cariri


Reisado do Mestre Aldenir é considerado um dos mais originais folguedos folclóricos mantidos atualmente. As apresentações acontecem à medida que o grupo de Reisado chega à casa onde existe um presépio montado

De origem portuguesa, Aldenir Aguiar é o mestre do Reisado que mantém o controle sobre os guerreiros brincantes

O reisado tem personagens variados que rememoram trechos do nascimento do Menino Deus. Toda a encenação é marcada pelo aspecto religioso, mesmo que a plateia esteja alheia a isto

Até o dia 6 de janeiro, quando comemora-se o Dia de Reis, serão realizadas apresentações de reisados no Cariri

As imagens coloridas do Reisado estão de volta aos terreiros das casas simples do sertão. De repente, guerreiros com danças e roupas medievais levam para as ruas a encenação dos romances de cavalaria, dos duelos sagrados entre mouros, cristãos e judeus, um espetáculo de arte e beleza que migrou da Península Ibérica para os palcos de chão batido do Cariri. É a Folia de Reis ou Reisado, um dos mais originais folguedos folclóricos mantidos atualmente.

À frente da caravana de guerreiros destaca-se o mestre Aldenir que, de espada em punho, comanda o exército de defensores do Menino Jesus contra a fúria dos soldados do Rei Herodes. Como herói dos filmes de espadachins, o mestre parte para a luta. Os gestos milenares, na interpretação do cineasta Rosemberg Cariry, perfuram os nossos corações pequenos.

Mestre Aldenir, segundo Cariry, não é apenas um mestre de Reisado, "é um príncipe, um fidalgo, de sangue real, reencarnado de dom Sebastião, o jovem rei que, segundo a mitologia portuguesa, perde sua vida em batalha". Ainda hoje, o sebastianismo sobrevive no imaginário popular, revivido pelo Mestre Aldenir que, na vida real, é também um fidalgo de tradicional família caririense.

Alto, magro, olhos azuis e educado, Aldenir Aguiar Callou perdeu no decorrer dos anos, o sobrenome Callou, de origem portuguesa, mas não perdeu a fidalguia. No comando de seus guerreiros ele se transmuda em rei. O mestre e o contramestre são as figuras mais importantes do Reisado e usam fitas cruzadas no peito, capas de renda e ombreiras para diferenciarem-se dos demais foliões.

O mestre é o regente do espetáculo. Utilizando apitos, gestos e ordens, comanda a entrada e saída de peças e o andamento das execuções musicais. A indumentária é adornada com muitos espelhinhos, bordados dourados e flores artificiais, de onde pendem fitas compridas de várias cores; saiote de cetim ou cetineta de cores vivas, até a altura dos joelhos, enfeitado com gregas e galões, tendo por baixo saia branca, com babados, blusa, peitoral, capa e meias vermelhas.

Como o próprio nome indica, o mestre ou embaixador tem que saber os versos tradicionais e também saber como improvisar outros, além de ser o responsável pelo grupo e pela maior parte das decisões, já que é um líder. Quando chega a uma casa onde está montado o presépio, é obrigatória a cantoria da anunciação do nascimento de Jesus, frente à representação popular da cena bíblica. Depois de "feita a obrigação", isto é, cantados os versos de fundo religioso, o mestre pode começar a improvisar, sobre temas sagrados ou não. Aldenir assume de corpo e alma o comando do Reisado.

No meio dos guerreiros ele se transforma em menino. Fora da ribalta sertaneja, o mestre lamenta a falta de apoio para manter o grupo. Os cachês, de R$ 200, em média, por apresentação, para dividir com 20 brincantes, não são suficientes para manter os integrantes, que são geralmente trabalhadores rurais, operários e estudantes. Muitas vezes, ele retira do salário que o Estado lhe paga como Mestre da Cultura parte do dinheiro para comprar as roupas.

Mestre Aldenir mantém três grupos folclóricos: o infantil, o de homens adultos e o feminino e masculino. Assim, fica mais fácil formar um grupo para apresentações não programadas. Fica mais fácil também, segundo o mestre, fazer a substituição. Ele justifica que a maioria dos brincantes estuda e trabalha. Ele diz que geralmente as mulheres, quando completam 15 anos, são as que mais desistem de brincar o Reisado.

MAIS INFORMAÇÕES
Casa do Folclore
R. Antonio Edson Gomes de Melo, 202 - Crato
(88) 3523.3583



HISTÓRIA RELIGIOSA
Brincantes fazem reverência a sábios

No Interior, o Reisado é uma dança do período natalino em comemoração ao nascimento do Menino Jesus e em homenagem aos Reis Magos: Gaspar, Melchior e Baltazar, que levaram ouro, incenso e mirra, que representam as três dimensões de Cristo (realeza, divindade e humanidade). O ponto alto da festa é o dia 6 de janeiro que, segundo a tradição católica, marca o dia para a veneração aos Reis Magos. Nesta data encerram-se os festejos natalícios, quando são desarmados presépios e as palhas queimadas.

Mestre Aldenir garante que as cinzas das palhas da lapinha são medicinais. O chá de cinzas é indicado no tratamento das dores de barriga, estômago e cabeça. "Eu mesmo já fiquei bom de uma dor de dente", afirma. "Afinal, aquelas folhas protegeram o Menino Deus".

Festa colorida
A característica principal do reisado está no uso de muitos adereços, trajes com cores quentes e chapéus ricamente enfeitados com fitas coloridas e espelhinhos. É composto de quatro a seis mascarados que dão vida, hilaridade e rebuliço à brincadeira. Eles também devem proteger o Menino Jesus e confundir os soldados de Herodes.

Acrobatas e declamadores representam os soldados perseguidores do Menino. O Reisado tem ainda rei, mestre-sala, alferes, a burrinha, o boi, o jaraguá, a arara, o caipora, a ema, entre outros personagens que podem aparecer, dependendo da região em que esta festa é realizada. Uma orquestra de violão, banjos, zabumba, triângulo, pandeiros, maracás e sanfonas animam os brincantes. Seus acordes servem de orientação às vozes e ordenam a evolução do espetáculo.

Solista e coro
A história narrada por intermédio de cantos é contada por um solista e um coro responde a ele uníssono por repetidas vezes. Os cânticos de chegada e de despedida são os mais belos da música folclórica nordestina.

Mas é na zona rural que o Reisado aflora em sua forma mais pura. Os brincantes batem de porta em porta brindando os amigos com sua energia e contagiante alegria, além do espetáculo que se constitui de uma peça teatral cantada, com entremeios cômicos. Depois, os integrantes do Reisado, em uma onda desordenada, vão espraiando-se pelas ruas. Versões mais modernizadas do evento acrescentam novas figuras ao seu culto secular. Reza um costume que, no Dia de Reis, deve-se escrever o nome dos três Reis Magos em um pedaço de papel branco e colocá-lo na porta de entrada da casa, para que haja durante todo ano, fartura, saúde e felicidade. O Dia de Reis também é conhecido como o Dia de Gratidão.

Uma das atrações do Reisado são os Mateus, espécies de palhaços, ou bobos da corte. As suas "momices" e caricaturas têm a intenção representativa de desviar a atenção dos soldados do rei Herodes da pessoa do Menino Jesus. Movimentam-se livremente. A presença deles tem fundo religioso: a conversão dos soldados de Herodes, o que, aliás, é comum nas Folias de Reis de outras regiões. Entretanto, ocorre a despeito da conscientização do aspecto religioso.

ORIGEM
Festa do Sol marca início do folguedo

A Folia do Reisado tem sua origem primária na Festa do Sol Invencível, comemorada pelos romanos e depois adotada pelos egípcios. A festa romana era comemorada em 25 de dezembro (calendário gregoriano) e a egípcia em 6 de janeiro. No século III, ficou estabelecido que dia 25 de dezembro se festejaria o nascimento de Cristo e 6 de janeiro, Dia dos Reis.

O Reisado chegou ao Brasil por meio dos colonizadores portugueses, que ainda conservam a tradição em suas pequenas aldeias, celebrando o nascimento do Menino Jesus. Em Portugal é conhecido como Reisada ou Reseiro.

No Brasil, a festa é uma espécie de revista popular, recheada de histórias folclóricas, mas sua essência continua a mesma, com uma mistura de temas sacros e profanos. O Reisado é formado por um grupo de músicos, cantores e dançarinos que percorrem as ruas das cidades e até propriedades rurais, de porta em porta, anunciando a chegada do Messias.

Antônio Vicelmo
Repórter

Missão de Pe. Ibiapina no Cariri faz 145 anos



Por Antonio Vicelmo para o jornal Diário do Nordeste


A data até o momento passou despercebida na região. Atuação do Padre Ibiapina no Cariri influenciou Padre Cícero

O ano de 2009 termina sem nenhuma comemoração dos 145 anos do início da ação missionária do Padre Mestre Ibiapina em terras caririenses. Uma data que, até o momento, passou despercebida, apesar dele ter deixado uma extensa obra social na região do Cariri, entre as quais a construção de casas de caridade, cemitérios, igrejas, açudes e barragens. Atualmente, o processo de canonização de padre Ibiapina encontra-se na Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano.

Padre Ibiapina já é oficialmente reconhecido como Servo de Deus, após o documento "Nihil Obstat" da Santa Sé, emitido a 18 de fevereiro de 1992. No último dia 17 de setembro, por ocasião da visita "ad limina", os 22 bispos do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange os Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte), tendo à frente o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, solicitaram celeridade no processo de canonização do Apóstolo do Nordeste.

Esquecimento
"Infelizmente, não costumamos cultivar nossa memória", lamenta o professor de História da Universidade Regional do Cariri (Urca), Océlio Teixeira. O pesquisador também considera que "Padre Ibiapina, com certeza, foi o maior cearense do século XIX".

Numa época em que a Igreja Católica vivia atrelada ao Estado imperial e o clero, por sua vez, vivia longe do povo, Padre Ibiapina deu curso a um novo modelo e, conforme escreve José Comblim, rompeu "radicalmente com essa estrutura eclesiástica tradicional. Na idade em que muitos sacerdotes já pensam no seu estabelecimento definitivo, numa função sedentária que lhe permita economizar as energias declinantes, Ibiapina escolhe a vida itinerante no interior".

O assessor da Cáritas Diocesana, Alex Josberto Andrade Sampaio, a quem cabe a animação das ações sociais da Diocese do Crato, informou que as comemorações da atuação do Padre Ibiapina na região foram transferidas para o mês de novembro. Ele diz que o Padre Ibiapina é fonte do trabalho pastoral da Diocese.

Visitas
O trabalho missionário do Padre Ibiapina, também conhecido como "apóstolo do Nordeste" na região do Cariri teve início em 14 de outubro de 1864, na então vila de Missão Velha, estendendo-se até o início de fevereiro do ano seguinte. Durante esse período ele visitou, além de Missão Velha, a vila de Barbalha e o povoado de Conceição do Cariri, hoje município de Porteiras.

Como principal obra dessa primeira visita à região, Padre Ibiapina inaugurou, em 2 de fevereiro de 1865, a Casa de Caridade da vila de Missão Velha. A ideia de base das Casas de Caridade fundadas pelo religioso por todo o Nordeste era o acolhimento das pequenas órfãs. Ali as meninas receberiam uma educação completa e seriam preparadas para serem boas esposas e mães de família.

A educação nestas casas era tão boa, a cargo das irmãs que ficaram conhecidas por beatas, que muitas famílias pediram para que suas filhas pudessem participar da formação. Nas Casas de Caridade havia também a "roda de enjeitados" pela qual se recebiam as crianças cujas mães não tinham condições para criá-las.

Influência
Desse ato de inauguração da Casa de Caridade de Missão Velha participou o cratense Cícero Romão Batista, à época um jovem de cerca de vinte anos de idade, que segundo os mais diversos estudiosos foi fortemente influenciado pela pregação do Padre Ibiapina e pelo seu exemplo de serviço ao povo pobre e humilde do Cariri. Cícero viria a se tornar um dos líderes religiosos mais importantes da região, fazendo da cidade que fundou, Juazeiro do Norte, um polo de peregrinação.

A segunda visita à região ocorreu no período de maio de 1868 a agosto de 1869, passando mais de um ano na região. Nessa etapa, ele visitou Missão Velha, Barbalha, Caldas (vila de Barbalha), Crato, Goianinha (atual distrito de Jamacaru), Jardim, Porteiras, Milagres, Brejo Santo e Vila de São Pedro (atualmente Abaiara). As principais ações foram a construção de capelas, recuperação de igrejas e três Casas da Caridade.

A terceira e última visita do religioso ao Cariri ocorreu no período de 9 de fevereiro de 1870 a 25 de abril do mesmo ano. Visitou as Casas de Caridade implantadas na região. Depois dessa data, Ibiapina não realizou mais missões no Ceará. O padre peregrino continuou seu trabalho missionário até 1876, quando foi acometido por uma doença que o deixou paralítico, não podendo se locomover sozinho. Passou a residir na Casa de Caridade de Santa Fé, na Paraíba. Nessa Casa, ele viveu mais sete anos, participando ativamente da vida da comunidade. Faleceu no dia 19 de fevereiro de 1883.

BIOGRAFIA
Religioso optou pela vida missionária
José Antônio Pereira Ibiapina nasceu em 5 de agosto de 1806, na Vila de Sobral. Era o terceiro filho do casal Francisco Miguel Pereira e Teresa Maria de Jesus. Em 1816, sua família se transfere para a vila de Icó e Ibiapina é matriculado na escola do professor José Felipe. Nessa vila seu pai trabalhou como tabelião público, sendo convidado em 1919 para ocupar o mesmo cargo na recém-criada Comarca do Crato. Em Crato, Ibiapina teve aulas com o José Manuel Felipe Gonçalves.

Diante das agitações políticas após a Revolução Pernambucana de 1817, que teve na vila de Crato um de seus pilares no Ceará, o pai de Ibiapina, em 1820, resolve enviar o filho para a recém-criada vila de Jardim para estudar com o latinista Joaquim Teotônio Sobreira de Melo. Em 1823, toda a família se transfere para Fortaleza. Nesse ano morre sua mãe e Ibiapina ingressa no Seminário de Olinda, onde permaneceu por um curto período.

Em Fortaleza seu pai e seu irmão mais velho, Alexandre, se envolveram na Confederação do Equador. O pai foi fuzilado em 1825, e o irmão, preso em Fernando de Noronha, onde morreu pouco tempo depois. Ibiapina, que voltara ao Ceará no inicio de 1824, teve que assumir e manter financeiramente a família. Segundo o estudioso padre Francisco Sadoc de Araújo, foi nessa época que adotou o sobrenome Ibiapina, uma homenagem do pai à povoação de São Pedro de Ibiapina, como também fizeram outros confederados a fim de homenagear topônimos regionais.

Em 1828, Ibiapina retorna ao Seminário de Olinda para continuar os estudos. No entanto, permanece apenas seis meses. Após o seminário, Ibiapina ingressou no Curso de Direito do Recife, concluindo em 1832. No ano seguinte, Ibiapina exerce o cargo de professor substituto de Direito Natural na Faculdade de Olinda, foi eleito Deputado Geral e nomeado, em dezembro, Juiz de Direito da Comarca de Campo Maior (hoje Quixeramobim) do Ceará.

Concluídos os trabalhos legislativos, em 1837, Ibiapina voltou para o Recife e resolve exercer a advocacia. No entanto, ele passa a exercer efetivamente a profissão na Paraíba. Em 1840 volta ao Recife e continua a exercer a advocacia. A partir de 1850, no entanto, Ibiapina resolve abandonar seus trabalhos forenses e inicia um período dedicado à meditação e exercícios de piedade.

Após três anos de meditação e reflexão, Ibiapina decide-se pelo sacerdócio. Nesse sentido, em 12 de julho de 1853, aos 47 anos de idade, ele se tona Padre Ibiapina. Logo após sua ordenação, o Bispo Dom João da Purificação o nomeia Vigário Geral e Provedor do Bispado, e professor de Eloquência do Seminário de Olinda, mas opta pela vida missionária.

Padre Ibiapina começou então seu trabalho missionário pelo Interior do Nordeste. Até sua morte, em 13 de fevereiro de 1883, ele peregrinou por Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba. Em cada lugar ele pregava, orientava, promovia reconciliações, construía açudes, igrejas, cemitérios, cacimbas, dentre outras tantas obras.

Em diversas vilas construiu Casas de Caridade, destinadas a moças pobres. Elas eram educadas para a fé, o exercício dos trabalhos domésticos e para o casamento. No Ceará ele esteve entre 1862 a 1870. Primeiro na região norte, na vila de Sobral e adjacências. Depois no Cariri, sul da província.

MAIS INFORMAÇÕES
Cúria Diocesana
Rua Teófilo Siqueira, 631
(88) 3521.1110
Fax: (88) 3523.7819.


Antônio Vicelmo
Repórter