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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Você lembra?




Eu tinha 10 anos. E começava a achar que esporte era algo realmente emocionante. Em 92 tinha acompanhado cada jogo da Seleção Masculina de Vôlei na campanha do ouro em Barcelona, depois tinha torcido pelo São Paulo nos Mundiais Interclubes - gostava do jeito do Telê -, esperava pelo Mundial de Basquete e pela Copa do Mundo.
Mas fidelidade mesmo eu tinha às corridas de Fórmula 1. Eu e meu irmão, 11 anos mais velho.

Naqueles 30 de abril e 1 de maio eu soube o que era choque. Como as pessoas podiam morrer no meio de uma disputa esportiva? A morte de Roland Ratzenberger, austríaco, foi vista como uma fatalidade. Afinal, era um desconhecido.

No dia seguinte, eu assistia ao Grande Prêmio de San Marino. Vi aquela Williams perder o controle, o capacete amarelo pender para o lado. Por que ele não sai logo desse carro?

"Morreu Ayrton Senna da Silva". Eu só tinha 10 anos. E pensava que aquilo era impossível. Vai ver perdeu as pernas, ou teve algum dano cerebral, ou ficou desfigurado. Não pode mais correr e agora vai viver como anônimo. Tinha algo de novelesco. Afinal, um ídolo não morre assim.

Aí meu irmão chorou. Minha tia chorou. E eu entendi o que era perda. Não de alguém, mas de algo. Que até hoje não sei nominar.

Há 15 anos, morria um dos pilotos mais espetaculares de todos os tempos. Não é porque morreu que virou santo.

Mas a plasticidade de seus atos, a obstinação em vencer, o compromisso com o aprimoramento e a capacidade de resistir são méritos que só cabem aos grandes.
Senna foi uma fortaleza.

E vou poder narrar as peripécias e os feitos dele aos meus filhos e netos como quem tem a certeza de que viu uma História ser feita.

É isso o que eu guardo. E vocês?


Postado por Ana Flávia Gomes
01/05/2009 10:52

Material retirado do blog GOL, do Jornal O Povo

Açudes sangrando no Ceará



O Ceará tem um novo recorde em número de açudes sangrando. Até ontem, eram 97, dos 131 monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Antes, o maior registro de açudes que atingiram sua capacidade máxima no Estado era de 95, que sangraram no ano de 2004. O Estado tem armazenado 16,02 milhões de metros cúbicos (m³) de água, o que representa 89,86% do volume máximo no Ceará.

O maior açude do Estado, o Castanhão, está com as comportas abertas desde o último sábado, 25. Cada uma das quatro comportas está com abertura de 1,80 metro. A vazão é de 600 metros cúbicos por segundo. “Mas ainda está entrando mais do que liberando”, diz Francisco Almeida Chaves, gerente da Cogerh nas bacias do Baixo e Médio Jaguaribe. Não há previsão para o fechamento das comportas.

Por causa dos estragos causados pelas chuvas, quatro cidades do Estado já decretaram situação de emergência. Além de Itapajé e Uruburetama, as cidades de Cedro e Milhã estão na mesma situação, decretada pela Defesa Civil do Estado. São 79.626 pessoas afetadas em 48 cidades. Acaraú ainda lidera a lista com 10 mil atingidos. Em Bela Cruz, são mais 7 mil.

Das 7 horas de quarta até as 7 horas de ontem, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou a maior chuva em Limoeiro do Norte - 137 milímetros (mm). Choveu muito também em Itaitinga (118 milímetros) e em Reriutaba (115 milímetros), onde a água invadiu muitas casas e as aulas foram suspensas.

De acordo com a Funceme, de 1º de janeiro até ontem, já choveu 900 milímetros em todo o Ceará. De 2004 para cá, é a maior quantidade de água. Naquele ano, de janeiro a abril, foram 942 milímetros. A diferença é que choveu mais na parte Sul do Estado. Neste ano, tem chovido mais na parte Norte do Ceará, segundo o meteorologista Eduardo Peixoto. No Litoral, as chuvas já são 60% acima da média registrada.

Muitos moradores do Interior citam que o ano de 1974 foi o que teve a maior enchente da história. A Funceme não tem como fazer um comparativo entre esse ano e o de 2009, porque em 1974 menos da metade dos municípios possuíam postos da Funceme. “Como eram menos municípios, a média do Estado tende a ficar mais alta ”, explica Peixoto. Assim, não há como fazer uma avaliação precisa, diz ele.

fonte: Jornal O Povo

1º de maio – Dia de São José Operário


Duas comunidades de Crato – o distrito de Ponta da Serra e o bairro do Lameiro – estão festejando hoje – 1º de maio- ­ São José Operário, o patrono de ambas as comunidades. Tanto na Ponta da Serra, como no Lameiro, São José foi festejado com novenas preparatórias, a partir do último dia 21 de abril, e hoje à tarde haverá procissão em louvor, ao padroeiro dos trabalhadores.
São José é tão glorioso que é o único santo celebrado em duas datas no dia 19 de março, como esposo de Maria e em primeiro de maio, Padroeiro dos Trabalhadores. Esta última denominação foi instituída, diante de uma multidão de 200 mil operários, reunidos no dia 1º de Maio de 1955, na Praça de São Pedro, quando o Papa Pio XII decidiu cristianizar o Dia do Trabalho, dando-lhe como santo protetor São José Operário.
No Plano de Deus, São José teve uma participação especial: foi escolhido por Deus para ser o Pai adotivo de nosso Salvador e a Igreja o venera com títulos importantes, e sua atuação como intercessor dos fiéis tem atraído cada vez mais o número de fiéis: Guardião de Jesus e da Igreja; Padroeiro da Igreja Católica; Protetor das Famílias; Justo; "Santíssimo"; Esposo da Mãe de Deus; Chefe da Sagrada Família; Exemplo de Fidelidade; Espelho de Paciência; Modelo dos Operários; Esperança dos Enfermos; Padroeiro dos Moribundos e muitos outros mais.