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segunda-feira, 2 de maio de 2011


Um sol ainda brilha em nosso caminho

Pedro Esmerado

Estamos respondendo criticas desagradáveis cometidas por pessoas provocativas o que pensamos em responder com altivez as suas provocações dirigidas cofnpletamente para nós porque nos deixaram intrigados pelas suas maldades.
Numa manhã de sol, vibrávamos de alegria quando surgiu um senhor com palavras entorpecentes e que nos deixaram com o coração cheio de mágoas, provocando discórdia inimaginável e ainda amargura incontrolável, tirando-nos da paz de espírito.
Não' compreendemos como há mente humana capacitada a causar desgosto incomensurável cheio de ódio e rancor, visando somente prejudicar o bom comportamento dos seus semelhantes.
Lembrando a esses ilustres amigos do peito, avisando-os que aqui estamos de passagem e não venham intrometer-se na seara alheia porque só ao dono compete julgar o seu caráter. Caminhamos numa estrada reta e pedimos a Deus que nos conduza para o lado da bondade e nunca querer tratar o seu semelhante com desdém que nos deixa sempre com p pensamento confuso e desequilibrado emocionalmente.
Aqui, nesta cidade, vez por outra aparece umas pessoa metidas a santinha, dizendo saber de tudo e quer sempre menosprezar os seus amigos a fim de mostrar-se que é alto suficiente no seu saber, e ao mesmo tempo, lembramos aos amigos de verdade que nos aparecem aqui e ali, agravando o ser humano com gestos hostis e não compreendem em dizer palavras amigáveis, mias tiram seu tempo para dizer asneiras, com gestos intoleráveis, ofendendo os seus semelhantes sem reparar o mal que lhes faz, com palavras torpes.
Recordamos ainda a esses filósofos qu$: quem diz o que quer; ouve o que não quer, portanto, devemos tomar cuidado e n^inca procurar divulgarmos defeitos dos outros, porque quem tem rabo de palha nãoj deve tocar fogo em rabo de ninguém porque senão o seu rabo por trás será queimado; por fim, pedimosj a Deus que nos oriente para seguir o caminho da bondade e com segurança democrática trazendo a paz e a liberdade e a livre expressão de pensamento.
Fiquem sabendo, senhores, que para viver numa comurjidade de peso, constituída por pessoas provocativas, temos que, em primeiro lugar!, praticar o bom procedimento e o respeito humano, tratando os amigos como pessoas dignas que faz jus a toda sociedade democrática. j
Longe de nós possuirmos esse pehsamento ignóbil, cheios de falhas, demonstrando serem amigos, mas, principalmente, dão os desprezes sem compreensão mutua, e não compreendem qué seus caminhos são cobertos de nuvens que impedem de elevar-se e equilibrar-se no mjeio da sociedade moderna.
Por outro lado, tornamos a repetir que oposição não significa intriga, mas, para nós, oposição é o direito de opor-se aos erros de seus chefes ou de quaisquer pessoas constituídas.

Crato/CE, 29 de Abril de 2011

Professor à moda antiga – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Vida de professor, hoje em dia, não é nada fácil! Já vai longe o tempo em que o professor era respeitado pelos seus alunos, com o mesmo nível de consideração e devoção reservado aos próprios pais. Época em que alunos eram verdadeiros discípulos e o professor, antes de tudo um mestre a dividir o saber com seus pupilos. Hoje não; o pobre do professor além dos baixos salários, carga horária estafante, ainda enfrenta um bando de jovens desinteressados, alunos de cara feia, mal-educados desde o berço, alguns deles drogados, quando não armados até os dentes.

Às vezes, eu imagino o que seria dos pequenos estudantes do Século XXI, se porventura voltassem as normas disciplinares que existiam na época em que a minha mãe estudava nas escolas primárias do Crato. Aí pelos idos de 1910, há um século, portanto, todo dia de sábado havia a sabatina. Nada mais era do que uma argüição oral que o professor, de palmatória em punho, fazia aos alunos sobre todo o conteúdo ministrado durante a semana. Aquele que não soubesse responder, outro aluno era solicitado a passar um quinau, isto é fazer a correção daquilo que o colega não soubera. Se por ventura acertasse a resposta, era autorizado pelo mestre a aplicar certo número de “bolos” na palma da mão do coleguinha relapso. Se errasse, os dois recebiam do próprio professor a merecida sova.

Mas tal sistema disciplinar não era nem de longe, comparado ao que existia na Alemanha de 1785. Famosa pela rigidez de comportamento de seu povo, àquela época, o professor alemão ministrava suas aulas com um comprido e espesso cipó encostado a um canto da parede. Se algum aluno não soubesse a lição ou se comportasse de maneira inadequada era solicitado a retirar a camisa, ajoelhar-se e receber algumas lapadas nas costas.

Certo dia, um professor da cidade de Brunswick, não desejando surrar seus alunos de apenas oito anos, impôs a eles um terrível castigo, em troca de umas boas e merecidas cipoadas. Eles somente seriam liberados da sala de aula, após somarem os cem primeiros números naturais, isto é: um mais dois, mais três, mais quatro, até chegar a cem. Seria uma operação demorada para qualquer adulto, imagine para crianças já sentindo as agruras da fome a lhe roer o diminuto estômago. Menos de cinco minutos depois dessa ordem, um garotinho franzino, levantou-se e disse ao professor: “o resultado é 5050”. “Como você descobriu isso, meu filho?” Aquela criança lhe mostrou uma pequena fórmula que havia descoberto, antes de muitos matemáticos famosos daquela época: a soma dos termos de uma Progressão Aritmética.

Reza a lenda que o professor tirou a camisa, pegou o vergalhão, entregou àquele pequeno aluno, ajoelhou-se e disse para a classe: “Hoje eu estou diante de um gênio! Meu filho tome esta vara e bata nas minhas costas! Bata quantas vezes você quiser!” Não há registro histórico se aquele aluno surrou seu professor, para alegria dos seus coleguinhas. Mas ganhou do diretor da escola, uma bolsa de estudos que lhe possibilitou doutorar-se em Matemática, anos mais tarde.

Ah sim, antes que eu me esqueça! Qual era o nome daquele pequeno gênio? João Frederico Carl Gauss, um dos maiores matemáticos de todos os tempos. Responsável entre tantos feitos, pelo desenvolvimento da “Teoria dos Números”, da demonstração do “Teorema Fundamental da Álgebra”, e da famosa “Curva de Gauss”, para correções de dados estatísticos.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

A música e outros sinais - Emerson Monteiro


Quem passa, as pessoas; são elas quem passa no silêncio dessas paragens entranhas da consciência e no terno movimento, a refletir as horas e o seguir do correr inevitável das coisas. Espécie de saudade descomunal acompanha o deslizar da sombra que desce pela infinita ladeira dos instantes em sucessão.
As luzes que circulam em volta dessas poças d´água espalhadas pelo vento encantam canções que insistem tocar as células do esquecimento preguiçoso dentro da alma da gente. Aves, no céu alto, deslizam indiferentes em meio das mesmas marcas de nuvens rápidas que encobrem o céu acinzentado das cerrações nas manhãs, que vestem de fantasmas os dias que se foram através da fatalidade. Tetos de névoa tênue, véus de paisagens desaparecidas, ausentam-se, quando rondaram aqui tão perto, livres, porém, do controle dos nossos sonhos e braços de dominá-los.
Contar quanto andou nesses caminhos interiores ao som das pulsações demoraria igualmente a quantidade do que desfilou nas telas do presente, pois reviver é viver. Algo de constante aos olhos da repetição. Por isso, a diferença significa o tanto proporcional das saudades depositadas nos lixões e museus. Impressões permanecem do intervalo das paredes e das histórias, período exato de servir aos demais seres humanos, pratos da realização dos desejos. Paz, satisfação de viver. Em processo equivalente, uns desprezam as oportunidades para favorecer o esforço de outros que precisam. Reunir as forças suficientes de facilitar a jornada dos que arrastam fardos pesados, próximos, hoje, ontem, amanhã, disposição e trabalho em nome de quem necessita.
Ter medo de abandonar o percorrer dessas horas impacientes que jamais esperam pode pedir a vontade do serviço ao semelhante, única atitude que vence o morrer que o tempo tritura todo momento.
Romanos narravam lenda que falava de Cronos, o deus do tempo. Ele paria e devorava seus próprios filhos. Continua dominando os passos nas histórias das outras civilizações, ente misterioso que lhe toca adiantar os frutos que servem de alimento. Todos sem exceção calcam o cenário aos próprios pés. A música das esferas domina os sentidos, na audição. As cenas em ação, na visão. A mesa, no paladar. O perfume do estrume e das flores, no olfato. E no tocar dos objetos, o tato. E nós, atores principais do processo vida.
Alternativas de juntar num bloco este momento cabem no papel de instrumento de salvação criaturas, quebrar o cristal da inutilidade de olhar indiferente o rio correr sem responder ao que pergunta a música invisível do tempo no seio dos corações.