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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Como ficou a região metropolitana do Cariri? José do Vale Pinheiro Feitosa

Refletindo sobre este blog, com o Agora que traduza o Cariri, lembrei-me de um tema um tanto esquecido. O quê aconteceu de prático e legal para os poderes municipais com a criação da chamada região metropolitana?

Parte da minha pergunta se deve à ignorância, pois tenho acessado muito pouco o noticiário regional. Mas de qualquer forma, até mesmo se existem enganchos com lei, uma curiosidade no rodeia com esta questão. Não é uma questão banal e terá muita repercussão no futuro. Especialmente para o planejamento das verbas estaduais e federais.

Se há algo em dependência no imbróglio das disputas regionais, isso é importante para sabermos localizar melhor. Lembro muito bem de uma questão e ao lembrar gostaria de esclarecer algo a meu respeito.

Sou funcionário federal e trabalhei em muitos governos, desde Figueiredo até o governo Lula. Inclusive com FHC. Nunca fui ligado, politicamente, a FHC e embora ocupando função, não foi por acordo político, mas pela questão técnica que felizmente sempre existiu no Estado brasileiro, apesar de tanto arranjo que é feito. Esclareço isso pois um mau entendido estimulou que fosse um dos quadros no tempo do governo dele.

Mas o motivo do aproveitamento é que isso guarda uma relação. Quando Violeta Arraes era reitora, estive envolvido naquele projeto federal sobre a APA do Araripe. Esclareço, muito mais com opiniões e participando de algumas reuniões. Na verdade o trabalho já estava quase definido quando me aproximei do assunto.

Então, vou ao Crato e junto com uma grande comitiva da região, fomos até o Clube Serrano para um ato de assinatura do Decreto, com a presença de FHC e Tasso Jereissati. Na ocasião surgiu um destes imbróglios que interrompem as coisas.

Algumas lideranças regionais não gostaram do conteúdo do decreto e entendiam que a preservação prejudicaria o desenvolvimento de alguns municípios. Isso levou um tempo longo de vai e vem e foi uma grande decepção para todos. O presidente da República na região para assinar um decreto que era questionado. Inclusive por autoridades do governo estadual, incluindo Tasso. Olhem que, compreensivamente, o Estado de Pernambuco e Piauí, também atingidos pelo decretos não apresentaram queixas. Só o Cariri e o Ceará.

Compreensivo, pois a parte mais dinâmica da APA é esta. A mesma região que estaria sob o projeto de criação da região metropolitana. Se alguém tiver disposição para levantar o assunto estará fazendo um bom debate.

TEATRO NO CRATO: O HÓSPEDE

PROGRAMA GUERRILHA EM MOVIMENTO
APRESENTA


SINOPSE

Uma família desestruturada a partir da chegada de um hóspede, “o Garanhão”, em sua casa, em suas vidas e “em suas camas”, trazendo à tona desejos e sentimentos outrora guardados e hoje revelados, enfim “chutaram o balde”. Albânia a matriarca, é o sinônimo de preconceito, arrogância e hipocrisia, “uma recalcada, isso sim!”, tentando com isso comandar a vida de todos e, não vendo seu autoritarismo surtir efeito, entra em total desajuste emocional, “uma surtada”. É aí que se dá o desenrolar da trama. Amores não correspondidos, desejos aflorados, morte, descoberta, libertação... Tudo isso está reunido em “O Hóspede”.

É HOJE