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terça-feira, 25 de maio de 2010

Os verdes revolucionando segundo Michel Lowy - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Esta postagem é uma homenagem ao Luis Carlos Salatiel que não responde e-mail e comenta com parcimônia no Cariricult. Mas o motivo de homenageá-lo não se deve a tais características, mas a outra bem mais relevante que é o seu papel no Movimento Verde do Cariri. Movimento que em termos mundiais já viveu de tudo, desde uma tendência ao centro do espectro político, procurando “lustrar” o capitalismo, até a militância transformadora de alguns grupos, participando de alianças em francas lutas nas ruas das grandes cidades do mundo. Lutas com bandeiras claras, contra os núcleos que tentam articular o capitalismo moderno como o G8, as reuniões do FMI, Banco Mundial, OMC entre outras estruturas de manutenção do status quo.

A visão política mais avançada do movimento verde começa a ter as cores das lutas dos trabalhadores e se assentam sobre as bandeiras revolucionárias dos socialistas. Começam a ter consciência da impossibilidade do atual modelo de produção e consumo que em crescimento exponencial levará à ruptura do equilíbrio ecológico, ameaçando a sobrevivência da própria espécie humana. Nesta visão o movimento exige mudanças radicais na própria civilização, e, portanto, é puramente revolucionário.

Pela primeira vez faz críticas igualmente à lógica do mercado e do lucro e aquela do autoritarismo burocrático, o “socialismo real”. Em outras palavras pretendem a ruptura da “ideologia produtivista do progresso” denominador comum ao capitalismo e a burocracia da revolução russa. E com um passo conseqüente compreendem que a acumulação ilimitada, o desperdício de recursos e o consumo desenfreado, junto das limitações ambientais, só aprofundarão as diferenças entre os povos e acumulará ódios e guerras. O progresso capitalista e a expansão da civilização da economia de mercado trarão conseqüências físicas para o meio ambiente com mudanças climáticas catastróficas para o habitat humano.

O capitalismo demonstrou uma racionalidade limitada pelo seu cálculo imediatista das perdas e dos lucros se opondo ao tempo mais longo dos ciclos da natureza. Portanto o seu problema é imamente e mesmo aquelas manobras de um capitalismo verde são insuficientes para superar esta racionalidade limitada e comumente apenas redundam em táticas de propaganda deste tipo de produtor que pretende mudar a embalagem para tudo ficar como se encontra.

Os verdes mais conscientes entendem muito bem o papel do fetichismo da mercadoria e da tentativa de dar personalidade ao abstrato mercado tão ao gosto dos neoliberais. Os verdes chegam ao pensamento socialista quando pretendem por em prática uma política econômica fundada em critérios não monetários e extra-econômicos. Consideram que é preciso trocar a racionalidade limitada do lucro pela racionalidade social e ecológica, mudando a civilização. Pregam a reorientação tecnológica, substituindo as fontes de energia por outras não poluentes e renováveis, como a eólica.

Portanto, não diferente dos movimentos socialistas dos séculos XIX e XX, entendem a necessidade do controle sobre os meios de produção e das decisões de investimento e transformação tecnológica. Para isso é necessário que tais meios e decisões sejam arrancadas dos bancos e empresas capitalistas para tornarem-se um bem comum da sociedade. Só deste modo o consumo exibicionista, desperdiçado, mercantil e de acumulação obsessiva será posto em questão.

A questão verde funcionaria como a “consciência” que supera no trabalhador a sua própria situação de parte do desenvolvimento capitalista. E esta consciência não se encontra numa porção do céu, mas bem sobre a terra, através da organização das pessoas, trabalhadores, desempregados, mulheres, jovens para uma experiência coletiva, combatente que revele a falência real do sistema capitalista e a necessidade de mudança de civilização.

A outra novidade no movimento verde é o retorno à luta internacionalista, supranacional e multicultural das bandeiras da revolução comunista, especialmente antes da União Soviética. A palavra de ordem deste movimento cabe nas grandes questões atuais ao dizer que “o mundo não é uma mercadoria”. Este momento da história dos partidos verdes já tem marcas profundas com três momentos contundentes nas lutas mundiais: protestos radicais contra a ordem existente e suas instituições: o FMI, o Banco Mundial, a OMC, o G8; luta pela taxação dos capitais financeiros, a supressão da dívida do Terceiro Mundo, o fim das guerras imperialistas; e, finalmente, a afirmação de valores comuns como liberdade, democracia participativa, justiça social e defesa do meio ambiente.

Este texto é um resumo de “Crise ecológica, capitalismo, altermundialismo:um ponto de vista ecossocialista” de Michel Löwy, publicado na revista Margem Esquerda.

ASSIM SE ALGUÉM TE PERGUNTAR QUEM EU SOU...



Quem Eu Sou
- Diga que Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Qual é o Meu Propósito
- Diga que o meu propósito é a Evolução do Puro Amor.

Qual é a Minha Luz
- Diga que a Minha Luz é o universo da Minha Criação.

Qual é a minha Verdade
- Diga que a Minha Verdade é a Ciência e/ou Religação da Consciência Cósmica em Si Mesmo.

O que Faço
- Diga que Eu Crio a vida, os pássaros, os homens, os animais, as plantas, o canto do rouxinol e o perfume da flor.

De Onde Eu Vim
- Diga que Vim da Eternidade de Mim Mesmo: Eu não tenho início e nem fim.

Porque Existo
- Diga que a razão da Minha Existência é a própria transcendência e ascensão de tudo em todos.

Qual é a Minha Face.
- Diga que a Minha Face é a Beleza Eterna da Luz Imortal.

Aonde Moro
- Diga que Moro na mansão dos justos, dos simples, dos fraternos, dos caridosos, dos sinceros, e das virtudes humanas.

Qual é a Minha Vontade
- Diga que a Minha Vontade é o Bem, a Paz, o Equilíbrio, a Verdade, a Bondade e a Felicidade.

Como chegar ao Meu Misterioso Reino
- Diga que os marcos do Caminho são Meus Mandamentos Éticos: Não matarás, não enganarás e não cobiçarás a deus-Mamon.

Como Fazer para Me Amar
- Diga para buscar o Encantamento existencial na Empatia e Sintonia primeiro com o Outro - interiormente - em si mesmo.

Como Fazer para Me Servir
- Diga que a cooperação pura desinteressada é a primeira disciplina e o primeiro passo para o Sacro-Ofício Sagrado.

Como Fazer para Me Ver
- Diga que Eu Sou o Verbo Luminoso e portanto para Me Ver e Me ouvir faz-se necessário uma sensibilidade própria muito especial..

Como Fazer para Me Entender
- Diga que a Minha Verdade está entre os Homens de Sensibilidade e Sabedoria: os Verdadeiros Mestres ou Mensageiros.

Como Fazer para distinguir os Meus Mensageiros Sagrados
- Diga para usar a prudência e sensibilidade e ver neles a conduta de seus mandamentos: "separando o joio do trigo".

Qual é a Minha Ciência
- Diga para Orar e Vigiar em Si Mesmo - olhando para Mim - com freqüência, devoção, humildade e perdão.

Como viver nesse Mundo Humano
- Diga para não se iludir com os próprios pensamentos evitando cristalizar o ontem e o amanhã na própria história pessoal.

Onde Estou
- Diga que Estou no princípio de tudo: da energia que te move e na consciência que te esclarece.

Qual é o Meu Verdadeiro Nome
- Diga que o Meu Nome é uma multidimensionalidade de significados, mas podem Me chamar de DEUS-AMOR DE PURA SENSIBILIDADE.

A ENERGIA CRIADORA DO AMOR CÓSMICO


NEBULOSA TRÍFIDA 9000 ANOS-LUZ


Bernardo Melgaço da Silva

Ainda que eu tentasse falar a língua dos sábios.
Ainda que eu tentasse falar a língua dos profetas.
Ainda que eu tentasse falar a língua dos santos.
Ainda que eu tentasse falar a língua dos místicos.
Ainda que eu tentasse falar a língua mais perfeita inventada pela ciência dos homens.
Mesmo assim.
Pobre de mim!
Eu estaria limitado.
Preso.
Amarrado.
Amordaçado.
Impossibilitado.
De falar a gloriosa língua de Deus.

Ainda que eu ganhasse um mundo de dinheiro.
E com ele comprasse o mundo inteiro.
Ainda que eu andasse no meio da nobreza.
E dela me servisse para corromper a alma da humana natureza.
Mesmo assim.
Pobre de mim!
Eu estaria limitado.
Iludido.
Cego.
Impedido.
De conhecer a beleza do imenso poder de Deus.

Ainda que eu viajasse numa nave para lá de cima mapear a terra.
Ainda que eu olhasse pelas lentes de um satélite de precisão.
Ainda que eu conhecesse cada pedaço desse chão.
Ainda que eu juntasse todo conhecimento produzido pela razão.
Mesmo assim.
Pobre de mim!
Eu estaria limitado.
Desinformado.
Perdido.
Sem visão.
Para localizar o maravilhoso Reino de Deus.


Ainda que eu conhecesse o mais sensual beijo da mulher menina.
Ainda que minhas nuas pernas tocassem outras suaves femininas.
Ainda que meu corpo abraçando a bela mulher gemesse carente de paixão.
Ainda que minha alma encontrasse a alma gêmea numa outra encarnação.
Mesmo assim.
Pobre de mim!
Eu estaria limitado.
Carente.
Vazio.
Ignorante.
Na minha pequena visão do Amor de Deus.

Ainda que eu sonhasse o sonho dos poetas.
Ainda que eu intuísse a visão dos profetas.
Ainda que eu imaginasse a imaginação dos gênios.
Ainda que eu sobrevivesse junto com a história durante milênios.
Mesmo assim.
Pobre de mim!
Eu estaria limitado.
Desatualizado.
Incapacitado.
Desqualificado.
Para transcender na eternidade do Paraíso de Deus

Pois, onde vive Deus o Amor é Único.
É um estado da Consciência sem comparação.
É o Poder Criador em puro Estado de Amor e encantamento de SUA Criação.