Seja colaborador do Cariri Agora

CaririAgora! é o seu espaço para intervir livremente sobre a imensidão de nosso Cariri. Sem fronteiras, sem censuras e sem firulas. Este blog é dedicado a todas as idades e opiniões. Seus textos, matérias, sugestões de pauta e opiniões serão muito bem vindos. Fale conosco: agoracariri@gmail.com

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Carnaval e Olival Honor no próximo Cariri Encantado

Cariri Encantado é um programa radiofônico semanal que acontece todas as sextas-feiras, das 14 às 15 horas, com transmissão pela Rádio Educadora do Cariri AM 1020 e pela Internet através de cratinho.blogspot.com. A sua linha musical e literária é praticamente dedicada aos autores caririenses. Quase sempre, o programa convida uma pessoa identificada com o fazer cultural e artístico da região para falar algo de interesse coletivo.

Nesta sexta-feira, dia 5 de fevereiro, o programa Cariri Encantado entrevistará o escritor cratense Olival Honor (foto), que falará sobre os antigos carnavais cratenses e lerá uma crônica sua inédita.

Com apoio do Centro Cultural BNB Cariri, o programa é produzido pelas Oficinas de Cultura e Artes (OCA) e revista virtual Cariricult.

Ficha técnica
Redação e seleção musical: Carlos Rafael Dias, José Flávio Vieira e Luiz Carlos Salatiel;
Apoio logístico Jackson “Bola” Bantim;
Participação especial: Jorge Carvalho e Huberto Cabral;
Apresentação: Luiz Carlos Salatiel e Carlos Rafael Dias;
Operação de áudio: Iderval Silva.

Se ligue!

Posse da Nova Diretoria da OAB-Crato - Por Océlio Teixeira

Fabrício Calou ladeado pelo Presidente Valdetário Andrade e Leandro Vasques(Presidente CAACE)
Será realizada amanhã, dia 05 de fevereiro, às 20h, no Crato Tênis Clube, a Solenidade de Posse da Nova Diretoria da OAB – Crato. Fabrício Calou, novo presidente da Ordem, Subsecção Crato, nos confirmou a presença do Presidente da OAB-Ceará, Valdetário Andrade Monteiro e demais membros da Diretoria da Ordem, bem como do Presidente da CAACE(Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará), Leandro Vasques. Após a Solenidade, será servido um jantar aos convidados.

A Nova Diretoria da OAB-Crato está assim constituída:

Presidente: Fabrício Siebra Felício Calou
Vice-Presidente: Ingrid Feitosa Siebra de Holanda
Secretário Geral: Antônio Ambrósio de Oliveira
Secretário Geral Adjunto: Samuel Torres de Brito
Tesoureiro: Ismael Carneiro Bezerra
Suplentes: Luciano Esmeraldo Amorim e Valmir Alves do Nascimento

A espiritualidade do Carnaval - Por Egina Carli de Araújo Rodrigues* e Eduardo Carneiro**


“Carnaval é uma grandiosa cosmovisão universalmente popular de milênios passados... é o mundo às avessas”. (Bakhtin, 1970)

O carnaval realizado no Brasil é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões brasileiros, no entanto, não conhece as origens e as implicações dessa festa. Pensa-se que o carnaval é uma brincadeira típica do Brasil, mas várias cidades do mundo como Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras, também a celebram anualmente.

O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. Assim como atualmente ela é uma tradição em vários países, na antiguidade, o carnaval também foi praticado por várias civilizações. No Egito, na Grécia e em Roma, pessoas de diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens.

A diferença entre o carnaval da antiguidade para o de hoje é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de todas as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas, desde Júpiter, deus da orgia, até Saturno e Baco.

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. A Igreja foi forçada a consentir com a prática de certos costumes pagãos, muitos dos quais, cristianizados para evitar maiores transtornos. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape” diante das exigências impostas aos medievos no período da Quaresma.

Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na antiguidade.

Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.

O carnaval na Idade Média foi objeto de estudo de um dos maiores pensadores do século XX, o marxista russo Bakhtin. Em seu livro Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, Bakhtin observa que no carnaval medieval – “o mundo parecia ficar de cabeça para baixo”. Vivia-se uma vida ao contrário. Era um período em que a vida das pessoas tornava-se visivelmente ambígua, pois a vida oficial - religiosa, cristã, casta, disciplinada, reservada, etc. – amalgamava-se com a vida não-oficial – a pagã e carnal. O sagrado que regulamentava a vida das pessoas era profanado e as pessoas passavam a ver o mundo numa perspectiva carnavalesca, ou seja, liberada dos medos e da ética cristã.

Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo, numa das maiores adorações aos deuses pagãos do planeta e, por tabela, na maior apologia a prostituição apoiada pelo Estado. Você vai participar do CARNAval?


* Egina Carli de Araújo Rodrigues é professora de História das redes pública e particular de ensino no Acre (eduardoeginacarli@blogspot.com)

** Eduardo Carneiro, formado em História, é acadêmico do mestrado em letras pela UFAC.


Fonte: www.historianet.com.br/

´SANTO DO NORDESTE´: Imagem do Padre Cícero é colocada na Sé Catedral - Postado por Océlio Teixeira


O "Roteiro da Fé" no Padre Cícero poderá ser ampliado com a inclusão da Sé Catedral nos pontos de visitação

Crato. Mesmo antes de ser reabilitado de suas ordens sacerdotais, o Padre Cícero já está na porta de entrada da Sé Catedral deste município. As imagens do "Padim" e de Nossa Senhora das Dores estão juntas na entrada da Igreja, ao lado da pia onde o sacerdote foi batizado, no dia 8 de abril de 1844. É a primeira vez que a imagem do "santo do Nordeste" é colocada dentro de um templo católico. Nem mesmo em Juazeiro, onde o "Cearense do Século" é venerado como santo, a Igreja acolheu o Padre Cícero em seus altares.

O escritor Lira Neto, autor do livro "Padre Cícero - Poder, Fé e Guerra no Sertão", afirma que, "apesar da imensa fé dos sertanejos, a imagem do sacerdote ainda não está nas igrejas de Juazeiro". "Encontramos, apenas, um vitral dele na capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde o corpo do religioso foi sepultado", complementa.

O cânon 1.188, do Código de Direito Canônico, uma espécie da Carta Magna da Igreja Católica, recomenda que "mantenha-se a praxe de propor imagens sagradas nas igrejas, para a veneração dos fiéis; entretanto, sejam expostas em número moderado e na devida ordem, a fim de que não se desperte a admiração no povo cristão, nem se dê motivo a uma devoção menos correta". O problema é que, oficialmente, o Padre Cícero ainda não foi reconhecido como santo pela Igreja Católica. "Ao contrário, ele morreu proibido de ministrar os sacramentos", questiona um religioso que prefere não se identificar.

"Sinal dos novos tempos, essa atitude do Cura da Sé, padre Edmilson Neves, apoiado por dom Fernando, é extremamente significativa não apenas do ponto de vista religioso, mas também social, econômico e político", diz o professor de história da Universidade Regional do Cariri (Urca), Océlio Teixeira, destacando que, com essa atitude, a Diocese está abrindo caminhos para a superação da tradicional cisão entre as duas maiores cidades do Cariri. "Oxalá, que os poderes políticos e a população de ambas as cidades se sensibilizem com esse exemplo e passem a agir de forma semelhante", diz o historiador.

Océlio sugere às autoridades municipais e eclesiásticas que procurem incluir a Igreja da Sé - local de batismo do Padre Cícero e que tem atraído muitos romeiros - no chamado "Roteiro da Fé", em elaboração pela Secretaria das Cidades do Ceará e Secretaria de Turismo e Romarias de Juazeiro do Norte.

Romeiros

Enquanto o roteiro não é oficializado, alguns romeiros já incluíram o Crato na programação de visitas. A "frotista" Teresinha de Jesus diz que saiu de Recife, num ônibus com 50 passageiros, com o Crato incluído no roteiro. A devota Maria da Conceição Monteiro ficou impressionada com o que viu. O que mais lhe chamou a atenção, segundo afirmou, foi a pia onde o Padre Cícero foi batizado.

Para os romeiros, a presença da imagem do Padre Cícero dentro da igreja é um fato normal. Eles desconhecem os acontecimentos históricos que resultaram na suspensão das ordens do sacerdote. Indiferentes às rivalidades entre os municípios de Crato e Juazeiro, por questões religiosas, eles cantam, rezam e passeiam na Praça da Sé. O paraibano de João Pessoa, Antônio Vieira Cristino que, pela primeira vez visita o Crato, diz que tudo é muito bonito. "Dá gosto sair de casa para ver os locais por onde o Padim passou".

MAIS INFORMAÇÕES
CúRIA Diocesana
Rua Teófilo Siqueira, 631
(88) 3521.1110
curia@diocesedecrato.org.br

SEDE DO BISPADO

Pastoral das Romarias acolhe devotos do "Padim"

Crato. Além das imagens do Padre Cícero e de Nossa Senhora das Dores, foi colocada uma faixa ao lado da Sé Catedral com o seguinte convite: "A Pastoral das Romarias da Sé Cátedra acolhe, com todo amor, os romeiros da Mãe de Deus que visitam o berço do Padre Cícero". A cada ano que passa, aumenta o número de romeiros que visitam a Catedral de Nossa Senhora da Penha, sede do Bispado da cidade do Crato.

Atento a esse fato e seguindo a orientação do bispo da Diocese do Crato, dom Fernando Panico, o cura da Sé, padre Edmilson Neves, criou a Pastoral das Romarias e tem dado toda a atenção aos devotos que visitam a Igreja onde Padre Cícero foi batizado. Já foi instituída na Catedral a Missa do Romeiro.

A visita dos fiéis à Sé Catedral é acompanhada por jovens da Confraria de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que rezam com os devotos. O presidente da organização religiosa, Meridiano Rodrigues, diz que a orientação é no sentido de que o romeiro seja bem acolhido. Para isso, até uma lanchonete foi montada ao lado da igreja para evitar, segundo afirmou, que os romeiros sejam explorados.

Processo no Vaticano

A eventual canonização do Padre Cícero passa primeiro pela reabilitação. O processo solicitando deu entrada no Vaticano no dia 1º de junho de 2006. Na carta ao papa Bento XVI, por ocasião da entrega dos documentos à Congregação para a Doutrina da Fé, dom Fernando afirmava: "Venho, com toda esperança e humildade, suplicar a Vossa Santidade que se digne reabilitar canonicamente o Padre Cícero Romão Baptista, libertando-o de qualquer sombra e resquício das acusações por ele sofridas". A visita da caravana do Cariri ao Vaticano foi acompanhada pelo Diário do Nordeste, que publicou reportagens exclusivas sobre o tema. Para reforçar os argumentos, a comitiva levou também um abaixoassinado com 150 mil nomes e um documento assinado por cerca de 270 bispos brasileiros, que estavam reunidos em Itaci, São Paulo, pedindo a revisão histórica e eclesial do caso.

O mais importante dos documentos entregues ao Vaticano foi uma petição assinada por dom Fernando Panico. No final do ano passado, por ocasião da visita ad limina dos bispos Nordeste a Roma, o papa Bento XVI prometeu mandar apressar a análise dos documentos, o que aumentou as expectativas dos católicos devotos. Até o momento, de acordo com a Cúria Diocesana, não chegou nenhuma informação sobre o resultados dos estudos. O próprio bispo dom Fernando admite que o processo é lento.

ENQUETE

Nos passos da fé

TEREZINHA DE JESUS
Frotista
Além de visitar a Igreja da Sé, estive também no Museu do Crato que funciona nas proximidades da Catedral

Marisa Lucas Régis
Dona-de-casa
O Padre Cícero é filho do Crato. Foi aqui onde ele nasceu. Por isso, eu dou uma "esticadinha" até esta cidade

Antônia Vieira Cristina
Agricultor
Tudo é muito bonito. Dá gosto sair de casa para ver os locais por onde o "Padim" passou e viveu. Rememoramos tudo

ANTÔNIO VICELMO/Repórter
Fonte: Diário do Nordeste

COMPOSITORES DO BRASIL


“A mulher mente brincando
E às vezes brinca mentindo
Quando ri está chorando
E quando chora está rindo”
(Nuvem que passou)
NOEL ROSA
Parte dois

Postado por Zé Nilton

Seu companheiro do Conjunto Bando de Tangarás, o músico, compositor, locutor e escritor Henrique Fores Domingues – Almirante – conviveu com Noel Rosa desde antes de descobrirem os caminhos da música. Escreveu belas páginas sobre o gênio da Vila, e enfeixou no livro clássico “No Tempo de Noel Rosa”, Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1977.

Em suas páginas escreveu passagens hilárias sobre Noel, com esta que se segue:

“O sono de Noel era dos mais extraordinários do mundo: duro, pesado, impenetrável.
Certa vez, João de Barro, tendo emprestado seu violão a Noel, necessitou buscá-lo no chalé da Teodoro e Silva (residência do poeta da Vila). Ás volta com sua escolinha, Dona Marta (mãe de Noel), dada a intimidade dos dois, indicou:- Pode apanhar seu violão que está no quarto. E pode acorda Noel. – Noel ressonava e o amigo pensou que pudesse despertá-lo facilmente. Primeiro, tocou levemente o seu ombro. Nenhum resultado. Em seguida balançou-o, dando-lhe sacudidelas, fortes a princípio e fortíssimas no final. E Noel não acordou de maneira alguma.

Arnaldo e Oswaldo Araújo, velhos alfaiates, velhos amigos da família, noutra ocasião receberam encomenda de um terno que Noel necessitava com pressa. A primeira prova pode ser feita na alfaiataria, mas a última forçosamente se realizou na casa de Noel, que não pôde ser despertado. Com a ajuda de Dona Marta ele foi colocado de pé, à força, sem tomar conhecimento de si próprio. Assim ocorreu aquela estranha prova de calça e paletó

Noel reconhecia a própria resistência para abandonar o leito. Quando necessitava acordar em horas prefixadas a fim de cumprir obrigações importantes, ao chegar em casa alta madrugada, distribuía por todos os cantos – sobre a mesa, em cordas estiradas pelos corredores, pendurados nas lâmpadas, pelo chão, à porta do quarto, à vista do fogão, à entrada do banheiro – avisos alertadores, em letras garrafais, com abundância de exclamação, deixando clara sua preocupação em não faltar ao compromisso assumido.

ATENÇÃO!!!
MUITO IMPORTANTE !!!
NÃO SE ESQUEÇAM !!!
PRECISO ACORDAR CEDO!!!
CEDÍSSIMO!!!
GRAVAÇÃO ÀS 10 HORAS!!!
É IMPORTANTÍSSIMO !!!
NÃO ACREDITEM EM DESCULPAS!!!

Na manhã do embarque de Noel para o Sul, Dona Marta viu-se em apuros. Por felicidade, Graça Melo Surgiu. Pouco faltava para o Itaquera zarpar e Noel na cama, insensível aos berros, aos solavancos, à retirada violenta de todas as roupas. (...) Noel foi posto de pé, a muque; enfiaram-lhe as calças, a camisa, o paletó. Atabalhoadamente, Dona Marta completava a mala. Á porta, o carro que deveria conduzi-lo ao cais buzinava aflito. E Noel, meio carregado por Graça Melo, Dona Marta e pelo Calulá (o seu amigo para assuntos de acordar), foi atirado dentro do taxi, como um trapo, semi-inconsciente. No trajeto, ia completando suas roupas à medida que os solavancos do automóvel em disparada permitiam.

Os companheiros – Chico Alves, Mário Reis e outros – o aguardavam, já sem esperanças. E ele subiu, sobraçando a mala entreaberta, desgrenhado, camisa fora das calças, olhos empapuçados, mas feliz.” (pp. 107-109).

Coisas de gênio.

Hoje, a segunda parte da homenagem a Noel Rosa.
Vamos falar mais um pouco de sua obra, ouvindo:

O orvalho vem caindo, de Noel Rosa e Kid Pepe, com Aracy de Almeida, gravação de 03/11/1933
João Ninguém, de Noel Rosa, com Noel Rosa, gravação de 24/07/1935
Tenho raiva de quem sabe, de Noel Rosa, Kid Pepe e Zé Pretinho, gravação de 25/04/1934
Século do Progresso, de Noel Rosa com Isaura Garcia, gravação de 28/07/1937
São coisas nossas, de Noel Rosa, com Noel Rosa, gravação de 1932
Pierrô Apaixonado, de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres, com Maria Betânia, gravação original de 1936, para o filme “Alô, alô Carnaval !
Tarzan, o filho do alfaiate, de Noel Rosa e Vadico, com Noel Rosa, gravação de 1936
Por causa da hora, de Noel Rosa, com Noel Rosa, gravação de 10/10/1931
Mentir (ou mentira necessária) de Noel Rosa, com Mário Reis, gravação de 28/09/1932
A.B. Surdo, de Noel Rosa e Lamartine Babo, com Olga Jacobina e Lamartine Babo, gravação de 1930, para o carnaval de 1931.
Fita amarela, de Noel Rosa, com Francisco Alves e Mário Reis, gravação de 29/12/1932
Pastorinhas (ou Linda Pequena), de Noel Rosa e João de Barro (Braguinha), gravação de 13/12/1937
Cem mil Réis( ou você me pediu), de Noel Rosa e Vadico, Chico Buarque e Luiza Buarque, gravação original de 05/03/1936
Cordiais saudações, de Noel Rosa, com Noel Rosa e o Bando de Tangarás, gravação de 18/08/1931.

Quem ouvir, verá !

Programa Compositores do Brasil
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Todas às quintas-feiras, às 14 horas
Rádio Educadora do Cariri – 1020 khz
Apoio. CCBN