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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais um gaucho contra a Globo - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Se começar este texto com - Brasil vence por 3 a 1, - a maioria dos leitores parariam aqui neste exato ponto. Isso já é enxurrada que passou, deixou montanhas de lixo e os lixeiros já recolheram tudo.


Acontece que a Manchete do dia na Globo não foi bem esta. Foi a briga do Dunga com o Alex Escobar. No melhor estilo provocador, o Dunga, em voz baixa, mandava brasa no Alex, brilhando a careca do rapaz com algo impensável. Para eles da Globo só restou um “editorial” no melhor estilo do Fantástico, com a voz “ferida” de Tadeu Schmitt.


Para quem viu trechos da entrevista do Dunga, observou que ele, nos intervalos entre uma pergunta e outra, balbucia palavrões contra o “príncipe” da Globo. Qual foi a sacação? Há dois anos a Globo com aquela gracinha da leitura labial pegou o Dunga na maior. Agora ele deu o troco, para que lessem seus lábios. Mas que lábios mais viperinos para o sangue azul da primazia global!


A avaliação fora de campo é que para o Dunga e seu time só resta uma alternativa: Ganhar ou Ganhar. Mesmo que vitorioso a Globo o inviabiliza, mas nisso é que vem o interesse pelo assunto. Por isso estou aqui repetindo o que todos sabem, inclusive a twittada do Cala Boca Galvão.


Não por coincidência, mas por certeza: não existe nenhuma ditadura cultural (de informação inclusive) que possa ultrapassar as veleidades de cada brasileiro em seus estados. Não adianta a Globo querer ser “as trevas que paira sobre todos”, ela continua parte interessada do seu negócio. E todo negócio tem um sotaque e um território, no caso entre Paulista e Carioca. Mais paulista.


Acontece que Dunga, como Leonel Brizola é Gaucho. Sofreu na pele aquele lenga lenga da era Dunga, quando o país ganhou uma copa no sufoco. Toda aquela geração sabe que a “campanha” que gerou o nome da suposta era, fora feita nos bastidores da Globo em alto e tronante mantra para formar conceito.


Meus amigos, esta história revela que o país ainda tem cultura regional, tem estilo próprio de cada povo e, com muita frequência, até com distinção entre os estados. E não brinque com Gaucho, que os há de bola murcha por certo, mas predominam aqueles que acostumados aos ermos imprecisos dos pampas.

PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA


Dia 21 (segunda-feira) – JUAZEIRO
08:00- Saída dos ônibus para Juazeiro ( URCA- Círculo Operário)
09:00-10:00 Cerimônia de abertura
10:00–11:30 Conferencia: A regulamentação do profissional de História e os desafios da ANPUH . Prof. Dr. Durval Muniz (Presidente da ANPUH)
11:30-12:30 Show de abertura
13:00 – Retorno ao Crato ( Círculo Operário- URCA)

CRATO:
14:00 Assembléia da Anpuh- Pauta: Regulamentação da profissão de Historiador
17:00 Fórum de graduação- Sala 01 do Bloco de História
19:30 a 21:30
Mesa Redonda 1 - Museus e historiadores: espaços possíveis e necessários no Ceará e no Nordeste
- Profa. Manuelina Duarte (UFG) – coordenadora
- Prof.Ms. João Paulo Vieira (projeto Historiando)
- Profa. Ms. Cristina Holanda (Museu do Ceará)
- George Macário (Museu do Crato)
Mesa redonda 2 – Arquivos públicos e privados no Ceará e no Nordeste: experiências e necessidades.
- Profa.ms. Josinete (URCA) – coordenadora
- Profa. Dra. Lúcia Guerra (UFPB)
- Diretor do Arquivo Público do Estado do Ceará
- Aristides de Arruda Camargo (diretor do Arquivo Público de Farias Brito)
- Representante do Departamento Histórico Diocesano Padre Antônio Gomes de Araújo.

Dia 22 (terça – feira) - NOVA OLINDA
08:00 – 12:00 Oficinas na URCA
08:00 Saída do Crato para Nova Olinda
09:00 Fundação Casa Grande em Nova Olinda
09:30 Apresentação dos meninos da Casa Grande
Local: Teatro Violeta Arraes (Nova Olinda):
10:00-12:00 – Mesa redonda 3 –
Arqueologia: potencialidades e dificuldades no Ceará e no Nordeste.
- Profa. Ms. Rosiane Limaverde (Fundação Casa Grande do Homem Cariri)
- Dra. Jacionira Coelho Silva- Sub-Coordenadora do Programa de Pós graduação em Arqueologia da Uiversidade Federal do Piauí
13:00 – Retorno ao Crato
16:00-17:00 Assembléia da ANPUH
19:00 – 21:30 – Mini-cursos (Crato)

Dia 23 (quarta-feira) – BARBALHA
08:00 -12:00 Oficinas na URCA
08:00 – Saída da URCA – Crato para Barbalha (Cine-Teatro)
08:30 –10:00 Visita ao Centro Histórico de Barbalha
10:00-12:00 – Mesa redonda 4
– Experiências de preservação do Patrimônio Cultural(material e imaterial) no Ceará.
- Prof. Ms. Océlio Teixeira (URCA)- coordenador
- IMOPEC
- Ricardo Oriá
- Departamento de Ptrimônio do Estado
13h – Retorno para o Crato
14h – 17:00 - Simpósios Temáticos
19:00 – 21:30 - Minicursos

Dia 24 (quinta-feira) – CRATO
08:00 -12:00 Oficinas
09:00-12:00 Simpósio Temáticos
14:00 – 16:00 Mesa redonda 5: Salão de Atos da URCA
Ensino regional e produção do material didático.
- Profa.Ms. Telvira (URCA) (coordenadora)
- Secretaria de Educação do Ceará
- Prof. Iranilson Buriti (UFCG)
- Prof.Dr. Itamar Freitas (UFSE)
- Representação do fórum de graduação do Ceará.
Mesa-redonda 6: Sala de Vídeo, pátio da Pedagogia
Pesquisa e publicação acadêmica no Ceará. (a confirmar)
- Profa. Ms. Rúbia (URCA) (coordenadora)
- Fundação Demócrito Rocha
- FUNCAP
17:00-18:00 Assembléia da ANPUH-CE (eleição da nova diretoria)
19:00-21:30 Mini-cursos

Dia 25 (Sexta feira) – CRATO
08:00-10:00 Simpósio temático
11:00-13:00 Copa do Mundo Brasil X Portugal
17:00-18:00 Conferência de encerramento com o Prof. Iranilson Buriti
18:00- 18:30 Posse da nova diretoria
18:30-19:30 Homenagem à professora Simone de Sousa
19:30- Apresentação da Banda cabaçal dos Irmãos Aniceto

Sociedade Violenta – Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

A cidade de Fortaleza quanto mais cresce, mais violenta se torna. O medo toma conta das pessoas, principalmente quando o fato ocorre num lugar bem próximo de nós. Choca muito mais! Há alguns dias, na missa, o padre estava convocando a comunidade paroquial da Piedade para se reunir na praça que se localiza de frente para a igreja. Todos de branco, para rezarem pela paz, pois na semana passada, nessa mesma praça, um jovem foi baleado. Segundo depoimentos de pessoas que moram no bairro, foi vingança de um componente de outra gangue, porque esse jovem tinha atirado nele, no mesmo local, sem, contudo acertar.

São tantos problemas dessa nossa sociedade violenta: drogas, que é o mais grave dos problemas, desamor, exclusão social, famílias destruídas, violência doméstica, materialismo, acumulação de riquezas, falta de fé e muitos outros fatores que causam toda essa violência no mundo.

Antes a violência era mais nas grandes metrópoles. Entretanto hoje está impregnada até nas cidades pequenas. É um problema que atinge a todos nós. E cada um pode fazer a sua parte para reverter esse quadro. O Estado faz a dele, que é procurando diminuir as desigualdades sociais, dando melhores condições de vida para a população gerando empregos, combatendo as drogas, saúde, educação, moradia e tudo que for preciso para as pessoas viverem com dignidade.

Alguns grupos trabalham para promover a paz, na recuperação de drogados, como o “Desafio Jovem”, a “Comunidade Shalon” e outros. Tem grupos que atuam resgatando a dignidade dos moradores de rua, como “A Toca de Assis.” Tanto os grupos católicos, como os evangélicos ou de outras religiões desenvolvem ações sociais no combate a violência, e isso é que faz a diferença. São nesses atos de solidariedade que sentimos a presença de Deus impulsionando as pessoas a não cruzarem os braços diante dos problemas do mundo.

Na Paróquia da Piedade existe um grupo da Renovação Carismática da Igreja Católica, a “Comunidade Missionária Dom Bosco”, que faz um trabalho de prevenção às drogas, congregando muitos jovens. Estes participam de ministérios de música, de danças, peças teatrais e formação bíblica. Através dessas atividades eles ocupam o tempo, se evangelizam e divulgam o evangelho para outros jovens. Dessa forma eles não têm contato com drogas, nem bebida, nem qualquer vício. Outro trabalho bonito dessa paróquia, é o “Projeto Dom Bosco”, que se dedica às crianças carentes dando alimentação, reforço escolar, recreação, formação e evangelização.

O padre da Piedade tem razão em querer rezar pela paz, pois toda a mensagem e prática de Jesus são de amor e paz. Todos juntos devemos pedir a Deus pela paz, por essa sociedade que está muito afastada do Plano de Deus, que é um projeto onde existe amor, solidariedade, paz, fraternidade e justiça social.

A comunidade em que ocorreu esse fato ficou com medo. Essa situação levou o padre a tomar essa atitude de juntos rezarem pela paz. Foi um ato louvável, mas além dessas iniciativas outras devem ser tomadas por cada um de nós, para que o mundo tenha paz. Paz que não é somente a ausência de guerra, mas, sobretudo a presença do amor. Se no mundo as pessoas quisessem praticar mais a mensagem de Jesus, tudo seria melhor, pois o amor de Deus gera vida para todos. Imagine um mundo em que não exista guerra, nem fome, nem brigas, nem agressões a natureza. Um mundo onde possamos ter convivência fraterna, respeito, partilha e amor. Será Utopia? Podemos até imaginar que pelo menos poderia diminuir a violência se todos se unissem com essa finalidade.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Torcendo com o Inimigo – por Carlos Eduardo Esmeraldo

Futebol sempre desperta paixões. Desde 1958, quando o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, eu comecei a me interessar por esse esporte. A partir daí, acompanhava os jogos do Rio, São Paulo e Bahia pelas rádios. E imaginava o futebol deles como uma coisa irreal, sobrenatural até, bem diferente do que eu costumava ver no nosso campo do Esporte, na Rua Carolina Sucupira. Até os lances exibidos pelo Canal 100 no Cine-Moderno e Cassino nos davam a impressão de algo extraordinário.

Em 1964, em Salvador, o Ceará foi jogar contra o Bahia. Eu e meus primos resolvemos ir ao estádio e torcer pelo Ceará. Era a primeira vez que eu iria ver um jogo de futebol num grande estádio. A Fonte Nova me impressionou. Por fora se via apenas um muro bastante alto. Mas quando entramos, verificamos que estávamos na encosta de um alto e o campo de jogo era em baixo, circundado por uma enorme escadaria em forma de ferradura. Escolhemos um lugar onde havia sombra. Era no meio da torcida do Bahia. Quando nosso grupo se acomodou, imediatamente ouvimos um torcedor baiano gritar: “Esses bichos aí têm caras de cearenses e vão sair daqui debaixo de porrada.” Então um dos primos acalmou os baianos, dizendo que também torcíamos pelo Bahia e que não éramos cearenses coisa nenhuma. Uns dez minutos depois de iniciado o jogo, o Ceará já perdia por dois a zero, e com o coração dilacerado, tivemos de pular a cada gol dos baianos. Para mim, aquele jogo foi decepcionante. Não via nada diferente do joguinho que o nosso Anduiá, Enoque, Bebeto e Doce de Leite faziam pela seleção do Crato no campo do Esporte.

As nossas ações no meio da torcida baiana foram muito divertidas, apesar de sofridas. No segundo tempo, o Ceará voltou bem melhor e dominava claramente o jogo. Eu estava ao lado de um baiano e lhe disse: “O nosso time está muito acovardado, acho que eu vou torcer pelo Ceará!” “E eu também!” Respondeu o baiano, sem muita convicção. Nesse momento, Gildo marca um belo gol para o Ceará. Um dos primos pulou para comemorar, quando eu o puxei pelo braço sufocando o seu grito de “gôôôôl... que começava a dar. Então, ele se lembrou de onde estava e das promessas dos baianos. Depois da minha advertência, balançou os braços para o alto, em sinal de protesto e lavando a alma soltou um sonoro palavrão que substituiu o grito de “gôôô... para o pôôôô....a.”

Depois dessa, esperei nunca mais ir ver jogo no meio das torcidas adversárias. Mas passados quinze anos, eu e Magali chegamos ao Rio de Janeiro, num sábado à noite. Na recepção do hotel, um carioca muito animado, nos disse: “Amanhã tem Flamengo e Vasco no Maracanã. Se quiserem ir, temos os ingressos e ônibus na porta do hotel”. Recusei, pois gostaria de passar a manhã visitando os pontos turísticos do Rio. Fomos ao Maracanã num taxi e chegamos quase na hora do jogo, compramos ingresso para as cadeiras. Não havia mais nenhum lugar disponível. Ficamos nos degraus, onde já havia muita gente acomodada. Na cadeira ao lado, um senhor, educadamente, cedeu seu lugar a Magali e, sentou-se no cimento da escadaria ao meu lado. Era um torcedor do Flamengo. No meu imaginário de vascaíno, jamais poderia esperar uma atitude tão educada quanto aquela partindo de um torcedor do “urubu”. Olhei ao redor e só via torcedores com a camisa rubro-negra. Época do Zico, e um monte de estrelas que faziam do Flamengo um time invencível. Com poucos minutos de jogo, o Flamengo fez três gols e eu sofria com a derrota do meu Vasco, abraçando o amigo flamenguista, a cada gol. Era uma espinhada muito profunda no meu coração vascaíno. No segundo tempo, ocorreu o mesmo daquele jogo da Bahia. O Vasco começou a reagir, fez um e dois gols e estava já para empatar, quando o Flamengo fez o quarto gol. Eu fazia tudo para não desgostar aquele novo amigo carioca e flamenguista. Quando o jogo terminou, eu o abracei e agradeci. E ele, muito brincalhão, como todo carioca, disse: “É, mas eu notei que você é vascaíno. Se eu tivesse adivinhado antes, não teria dado meu lugar à sua mulher.”

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Pensamento para o Dia 21/06/2010


“Mesmo o oceano sem limites pode ser bebido com facilidade por alguém. Enormes montanhas podem ser arrancadas da face da terra com grande facilidade. As chamas de um enorme incêndio podem ser contidas com grande facilidade. Mas controlar a mente é muito mais difícil que todas essas coisas. Portanto, se alguém tem êxito em subjugar a mente, alcança a consciência da alma. Esse sucesso só pode surgir quando se sofrem muitas provações e negações. A bem-aventurança, que é o resultado desse esforço, é o mais elevado tipo de felicidade.”
Sathya Sai Baba

UM ATO DE AMOR AO CRATO - Por Jorge Carvalho

Olá, Crato, minha terra, meu berço, amanheceste mais linda, mais charmosa, mais sorridente. Uma beleza. Crato da Rua da Vala, mecânicos a trabalhar..., Rua da Laranjeira, Rabo da Gata, Beco do Padre Lauro, Rua Grande, Beco do Cachimbo, Travessa da Califórnia, Rua do Fogo, Rua Formosa, Nelson Alencar, Rua da Saudade.

Infância no Alto da Penha, de onde avistava toda a cidade, naquele tempo pequenina. Adolescência na Nelson Alencar - Rua da Saudade.

Crato da pioneira: Radio Araripe - ZYH 20 - A voz do Cariri. “Campo do Esporte”, “Mercado Redondo”, Quadra Bi-Centenário - Festivais da Canção, o Votoran, a Drasa, a AABB, Crato Tênis Clube, a “Grota”: Zé Murrinha, Seu Leandro...

Barro Vermelho! Oh! Igrejinha da São Francisco... Chico Viana! E o “Gesso”? Homens, mulheres, orgias, ilusões, fantasias... Maria Alice, Glorinha, Manezim... Chico Curto na bateria... Cantina 1.100, Gurilândia, Elói, Algo Mais, Pau-do-Guarda, Cilué, Igrejinha de São Miguel: Padre Frederico, João do Crato, São Pedro do SESI, a bandinha comandada pelo “maestro” Correinha, Véi do Caldo... Brejo do Brigadeiro. Grande e populoso bairro da Vila Alta. Ah! Chico “Boa Sorte” A matança: Zé de Matos, Luiz Matos, Colégio Sagrada Família, Recreio, Bairro Batateiras: Dona Edite e o coco, quanta descontração nessas bravas mulheres. Nossa Senhora Aparecida. Antigo Colégio Agrícola: Meu pai, Zé Lúcio, Carlos Alencar, Tio Osvaldo, Doutor Hermano Teles, Vicente de Maroca... Seminário. Ah! Como cresceu... Cacimbas, Misericórdia, Conjunto Novo Crato... Tu abençoas, tu velas, tu observas silenciosamente do teu alto toda a cidade na benção do teu padroeiro São José. E tuas procissões... quanta gente, quanta beleza... Ladeiras de vinda e ida de teus moradores, trabalhadores, trabalhadoras que fazem a cidade “viver” dia-a-dia com o suor do seu trabalho. Vocês desevolvem o meu Crato, Cratinho de luta.

Rua Pedro Segundo... Ah! Pedro Segundo? Não! “Pedra Lavrada”, Almir Carvalho, símbolo maior de boa gente cratense. Boêmio, carismático, desportista... Olha o rebelde aí, gente! Beco de Padre Lauro: Beco da Mijada... O simbólico e aromático pezinho de Sapoti... Cine Moderno: José Petrola, Dezim, Macário... Cine Educadora.

Osvaldo, Raimundo Siebra, Antônio Berredo, Cassino: Seu Mário, Antônio Siebra, Otacílio, o Café Crato: Seu Orestes, Thomaz Osterne, Ernani Silva, Brigadeiro Macedo, Luiz Barreto, Tália Márcia, Zé Nilo, Alagoano, Doutor Leônidas, Gutemberg Sobreira, Valtim – o prefeito – Alcides – seu irmão – Zé Landim, Valdir Leite, Zé Valdevino, Antônio Luiz, Júlio Saraiva, Zé Horácio, Pedro Felício, Abidoral, Moacir Dantas, Espedito Dantas, Zeba, Zabé, Virginia, Colo, Dr. Ribamar, Zé Maia, Dedé de Zeba, Bandinha Rosa Guedes, Correinha, o jeep de Maru, Luis Sarmento, Chico Soares, a festa do Bi-Centenário, Os Extras, Musisom, Ases do Ritmo, Bar Ideal, Seu Deodoro, Mazinho, “espinhos e rosas” com eles... Juca e Jeremias, Bazar de Músicas – uma festa em cada lar caririense – Maestro Azul, Jornalista Huberto Cabral, a humanidade de Humberto Macário.

Doutor Maurício Teles, Doutor Macário, Doutor Gesteira, Casa Eurico, Farmácia Teodorico, Cloves Carvalho, Mestre Lucas, Jorge Lucas, Mercearia Beija-Flor, Waldemar Garcia, Salviano Saraiva, Anduiá, Tico de Binda, Prefeito Ariovaldo Carvalho, Prefeito Alexandre Arraes, Seu Teunas, Miguel Soares, Luis Soares, Geraldo Maia, Dr. Raimundo Bezerra, Dr. Jósio Araripe, Mons. Rocha – consultório da família – “Organic Publicidade”, Revista Região, o Circo Nerino, o Café de João Gualberto, Misael, Zé Maia – eterno carnavalesco – a 1ª Feira de Amostras, retretas da Banda de Música, as lapinhas do Natal, o GRUTAC com seus espetáculos teatrais... Coronel Filemon – tio Filé –, Menandro, Mais ou Menos, Sá Barreto, as serestas na Praça da Sé, o Bar Central de Zé Eurico, Dr. Rolim, J. de Figueiredo Filho, Dr. Nelson, do hospital, Dona Ceicinha, Enfermeira Bernadete, Salvina Lucena, Vanda Lúcia – Miss Ceará – a Casa Abraão e seu “queima”, Zé Bedeu, a Babilônia e o Artigo da Semana... Pimenta: Juarez Caçula, Crato Tênis Clube... teus carnavais, como esquecê-los? Nunca! Lameiro – Seu Nelson e os engenheiros de rapadura adoçando a cidade. Caixa d’água: Marcelo Piancó, Chave de Fenda, Casé, São Sebastião – Realmente é o Alto da Alegria: Unidos de São Sebastião. Alto da Penha: Operários do Samba; realmente és uma população operária, uma gente trabalhadora. E o Vasco? O mais antigo em atividade no nosso futebol. Luisim, Dola, Dunga, Menoca, Pedim, Ticola, Esmeraldo, Francisco Maguim: Desportista com “D” maiúsculo. Campo do Cariri: Chico Curto, Pirrol, Peba, Sibito, Pangaré, Frutapão – campo, também do Sport. Bar Social: Seu Chiquim, Praça Cristo Rei, Estação Ferroviária: quanta saudade, quanta recordação! Praça da Sé: Bar do Alagoano: sem comentário. Uma Pérola de Saudade, uma relíquia do Crato, cidade alegre, Crato boêmio, Crato moleque. Os leilões de N. Sra. da Penha, Monsenhor Rubens: carisma sem igual. Um líder. A Feira da Rapadura, Feira da Farinha... O carro de Pedro Maia, a criatividade de Elói com a “Festa da casa grande”, Rádio Educadora do Cariri. Vicelmo. Ah! Hoje é sábado, dia da besteira... é o próprio cratense boa vida, “malandro”, brincalhão, divertido... quem já não se acostumou a ouvir: “Aqui, Rádio Educadora do Cariri... e, Crato 12 horas e 30 minutos”... Doutor Gesteira, Pedro Maia, Sorriso, Chupetinha, Antoin Cornim, Capela, Joquinha, Canena, Maria Caboré, Célio Silva, Baixeirinha, Tandô, Feira da Rapadura, o Rebelde, o Penarol, o Satélite – alô Netinho – o Sport, o Palmeiras: Seu Osmar, Elói, Chapeado Noventa, Zé Gato – O poeta maior – Nascente, Grangeiro, Serrano, Itaytera, Poço da Escada, Boate Colibri, Café Crato, Praça São Vicente, Posto Crato, Posto Ceará, Chico da Cascata, Zé Pajé, Padre Ágio.

Crato: aqui nasci, aqui vivo. Solo em que piso dia-a-dia, água que bebo de tuas fontes serranas, ruas por onde passo em tuas noites enluaradas, boêmias, saudosas, eternas. Crato: eu te amo!

Prof. Jorge Carvalho