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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O CURTA "AS SETE ALMAS SANTAS VAQUEIRAS" SERÁ EXIBIDO EM BREVE

Nas últimas semanas de agosto encerraram-se as gravações de “As Sete Almas Santas Vaqueiras”. Trata-se de um curta-ficção dirigido por Jackson Bantim. A maior parte das filmagens foram realizadas em Santa Fé, distrito de Crato, localizado a 20 quilômetros da Sede municipal. Reunindo equipe e elenco da terra, o filme evoca a mitologia caririense inspirada na memória de contadores de histórias da região.


A história narra a vida do vaqueiro Anacleto de Mãe que, depois de uma vida pregressa desregrada e libertina, perde sua família e seus bens, vivendo desolado, arrependido e na penúria; busca superação de seu infortúnio através da purificação pelas Sete Almas Santas Vaqueiras.

Foram gravadas mais de cinco horas de imagens. O diretor Jackson Bantim acompanha agora a fase de finalização do curta, que será editado pelo núcleo de produção audiovisual – IMAGO, vinculado ao Laboratório de Estudos e Pesquisas em Espaço Urbano e Cultura, da Universidade Regional do Cariri - URCA.

Agora a expectativa está para a estréia do filme com data prevista para o mês de novembro. Para a ocasião está sendo planejada uma programação que contará com exposição das fotos de cena (still) e exibição de making of.


Conheça a história da Bandeira do Brasil

Nossos símbolos nacionais, bonitos ou feios, certos ou errados, são os Símbolos da Pátria, e a eles devemos respeito. O Brasil tem uma das mais belas Bandeiras do mundo, criada com nossa Independência. Foi modificada ao longo dos anos, por conta das mudanças em nossa História, e só o tempo dirá se ainda terá outras modificações. A Bandeira Nacional, assim como o Hino, são os símbolos maiores da Pátria, e por isso devem ser respeitados e conhecidos. Tanto a nossa Bandeira quanto o nosso Hino Nacional foram criados na época do Império do Brasil, depois da Independência. Nosso Hino nos primeiros tempos não tinha letra, e a nossa Bandeira era um pouco diferente, e continha o Brasão Imperial. O verdadeiro significado das cores de nossa Bandeira Nacional não é conhecido pela maioria das pessoas. É muito comum falar-se em “verde das matas, o amarelo do ouro”, mas não é bem assim, ou pelo menos, não é só isso.
A História mostra o motivo:
As cores verde-louro e amarelo-ouro foram instituídas como cores nacionais do Brasil, 11 dias após a proclamação da Independência. A Bandeira do Brasil foi desenhada com as cores das Famílias Reais do nosso primeiro casal de Imperadores, Dom Pedro I e Dona Leopoldina. Dom Pedro I é representado pelo Verde-Bragança e sua esposa Dona Leopoldina, sendo filha do Imperador da Áustria, pelo amarelo-ouro dos Habsburgos. Em setembro de 1823, o futuro Marquês de Resende, Antonio Teles da Silva Caminha e Meneses, então Embaixador na Áustria, explicando o motivo da escolha do verde e do amarelo ao Príncipe de Metternich, disse que o "amarelo - simbolizaria a Casa de Lorena (Habsburg)", cor usada pela Família Imperial Austríaca, e o "verde - representaria a cor da Casa de Bragança".

Outro documento que comprova isso é uma carta: “datada de 15 dede 1822, ou seja, pouco mais de uma semana da Proclamação da Independência, é sabido que numa carta escrita por Dona Leopoldina à Dona Maria Tereza, da Côrte da Áustria, comenta textualmente, fazendo referência às cores da bandeira, dizendo do “verde dos Braganças e do amarelo-ouro dos Habsburgos” (Silveira, 1972, pag. 230).

O Decreto que criou nossa Bandeira

Segundo o livro "Símbolos Nacionais na Independência" de autoria do General Jonas Correia, o Escudo de Armas e Bandeira do Império foram criados por Decreto de 18 de setembro de 1822. Com relação a Bandeira o decreto diz: "A Bandeira Nacional será composta de um paralelogramo verde e nele inscrito um quadrilátero romboidal cor de ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil"

Uma falsa Bandeira Nacional

Em novembro de 1889, um golpe militar derruba o governo imperial. Os golpistas, influenciados pelos integrantes da seita positivista, instituem uma bandeira provisória da República, na tentativa de abolir o símbolo de nossa Monarquia. Assim, copiam a bandeira do clube republicano Lopes Trovão, uma imitação da bandeira dos Estados Unidos da América. Essa falsa bandeira não foi aceita nem mesmo pelos mais radicais antimonarquistas, e durou apenas cinco dias. Infelizmente, foi essa humilhante imitação de bandeira estrangeira que foi içada no mastro do navio Alagoas, que levou o Imperador Dom Pedro II, prisioneiro e expulso com toda a sua família, para o exílio político mais longo da História do Brasil.

A identidade nacional falou mais alto

A Bandeira Nacional, então, foi motivo de acaloradas discussões. Alguns queriam destruir tudo o que lembrasse o Império, e apresentaram modelos de bandeiras listradas, com cores diferentes. Mas, o próprio Deodoro da Fonseca desejava manter a antiga Bandeira Imperial, dela retirando apenas a Coroa. Desta forma, estava decidido que as cores e o formato básico de nossa Bandeira permaneceriam.

(Transcrito do jornal “Correio Imperial”, de Belo Horizonte-MG)

A crise da Viação Brasília


Ceará
MOTORISTAS E COBRADORES
Greve deixa 100 mil pessoas sem ônibus no Cariri
Rita Célia Faheina, da Redação
Os grevistas cobram o pagamento dos salários, atrasados há dois meses; entrega de cestas básicas referentes há quatro meses; e o pagamento das horas extras desde 2006. Ainda não houve acordo com a empresa Viação Brasília

18/09/2008 01:22
Usuários dos ônibus da empresa Viação Brasília, que utilizam os coletivos nos trajetos entre o Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, ontem, tiveram que recorrer a transportes alternativos. É que os motoristas e cobradores da empresa paralisaram as atividades. A greve foi parcial na última terça-feira, mas ontem, nenhum veículo circulou. Os trabalhadores cobram o pagamento dos salários, atrasados há dois meses; entrega de cestas básicas referentes há quatro meses; e o pagamento das horas extras desde 2006. Houve uma reunião, na noite da última terça-feira, de representantes dos trabalhadores com dirigentes da empresa, mas os dois lados não chegaram a um acordo. Com o movimento grevista, os usuários, em torno de 100 mil pessoas, que apanham os ônibus no triângulo entre Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha (chamado triângulo Crajubar) tiveram de recorrer às vans que fazem o mesmo percurso.

"Lamento essa greve porque está prejudicando muita gente. Somos pessoas de menor poder aquisitivo e só podemos pagar a passagem (R$ 1,20) cobrada pelos ônibus", disse a dona-de-casa Maria Lúcia Pereira, que mora em Barbalha. Mas ela concorda que a reivindicação dos motoristas e cobradores é justa. "Seria necessário que resolvessem logo essa situação", completou. De acordo com a diretora administrativa da Viação Brasília, Lúcia Ferreira, a empresa tem despesa alta de combustível e com a manutenção dos veículos. E, segundo ela, caso não haja uma regulamentação dos transportes alternativos, a empresa vai ter de fechar as portas. Disse ainda que a diretoria está analisando as reivindicações dos trabalhadores e vão tentar atendê-las. Os ônibus da empresa Viação Brasília fazem a linha entre Crato e Juazeiro do Norte; Barbalha e Missão Velha; e Juazeiro do Norte e Missão Velha. Cerca de 60 vans fazem esses trajetos e o serviço do transportes alternativo entre essas cidades ainda não é regulamentado. Ontem, as vans transitavam superlotadas devido à paralisação dos ônibus. (Colaborou Amaury Alencar)

(Jornal "O Povo", 18-09-2008)