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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cantor e compositor Eduardo Júnior no programa Cariri Encantando


O programa cariri Encantado desta sexta, 30, será com o cantor, compositor e radialista cratense Eduardo Júnior.

Eduardo Júnior tem discos gravados, com obra autoral, e realiza constantes shows acompanhado do grupo Os Filhos do Crato. A matéria-prima utilizada pelo compositor são os autênticos ritmos do Nordeste brasileiro, como o forró pé-de-serra.

No programa de amanhã, veiculado pela Rádio Educadora AM 1020, das 14 às 15 horas, Eduardo Júnior falará sobre seu trabalho artístico e de comunicador de rádio, além de comentar as músicas de sua autoria que serão tocadas.

A apresentação do programa é de Luiz Carlos Salatiel e Carlos Rafael Dias. Apoio do CCBNB Cariri.

O desprezo pelo Crato - por Pedro Esmeraldo

Somos cratenses, e desejamos ver a cidade evoluir e prosperar condignamente no caminho efervescente de trabalho digno, que favoreça a vida autônoma de seus cidadãos.

Queremos trazer na memória de todos os cratenses que no passado Crato foi o amparo da região centro-nordestina e ultimamente vem sendo esquecido, pois quando mais precisamos de ajuda, mais há falha permanente por parte das autoridades da capital.

Não sabemos por que motivo a cidade está esquecida por esses homens, contudo temos certeza que algum dia sairemos desse empecilho e venhamos a nos encaixar em medidas tolerantes, fugindo portanto dessas medidas abusivas.

Por certo, manteremos uma expansão econômica favorável em busca do desenvolvimento; todavia estamos numa ação desfavorável que nos persegue, pois não aceitaremos essas desculpas esfarrapadas que o Crato não tem condição alguma de possuir um plantão policial noturno, já que a Secretaria de Segurança deveria equipar com todas as forças o processo de organização e eficiência no plantão policial. Tudo isso causa revolta no seio da sociedade, visto que temos de ser submissos ao outro município de menos importância histórica do que o nosso. Isso causa revolta psicológica e não aceitaremos de forma alguma esse pensamento dúbio desse secretário inimigo do Crato.

Não compreendemos por qual razão o Sr. Secretário de Segurança despreza o Crato. Não aceitamos jamais essas medidas estóicas que nos deixam cabisbaixos diante de tanta injustiça desses políticos que não praticam a liberdade e a autonomia do povo.

Olhamos para frente e não vemos boas paisagens em nosso caminho que não vem aliviar, deixando o povo desesperado, com pessimismo de cidade de pequeno porte.

Também, estamos irrequietos diante da paralisação das obras do Centro de Convenção que há anos foi autorizada a construção pelo governo passado e até agora quando pensamos em iniciar as obras, resolveram parar sem nenhuma explicação ao povo; contudo, há conversas estapafúrdias que não nos convencem, já que pelo tempo que estão paradas, já deveriam ter recomeçado essas obras, dando pelo menos uma atenção especial aos seus contribuintes. Nós os cratenses, estamos perdidos no espaço e no tempo, não temos mais confiança nesses homens de hoje. Antigamente, Crato era a cidade-palco dos movimentos e era a cidade mais lembrada da Região Sul.

Por isso, estamos numa situação de desigualdade e desequilíbrio equivalente a outros municípios talvez de menos importância histórica do que o nosso. Olhem senhores, para as datas históricas do Crato, visto que no interior do Brasil, como Ouro Preto e outras cidades são bem consideradas e recebem tratamento especial pelas autoridades estaduais e federais, etc., visto que recebem até universidades e possuem um campo turístico de grande equilíbrio financeiro. Aqui é totalmente deslembrado, visto que na hora da precisão deixam-nos de lado, totalmente desmerecido como se fosse terra de ninguém.

Lembramos que a culpa é dos cratenses, já que deixam de prestigiar os políticos da terra para engrandecer os políticos de outras cidades que não compactuam com o nosso desenvolvimento, pois querem levar tudo para si e o Crato que caia na bancarrota, deixando para ser incluída no segundo plano. Não, senhores! Cuidem melhor do Crato, lembrem que em tempos passados éramos festejados como uma terra heróica e todos a admiravam pela abundância de suas riquezas e era considerada a cidade Princesa do Cariri.

Hoje em dia, só lembram do Crato em tempos políticos; ai sim esses algozes vêm miando como gato, pedindo voto, exagerando o tratamento, dizendo maravilhas, pois, houve um deles que teve a audácia de dizer: do Crato cuido eu! Essa figura foi enaltecida com uma vantagem de votos fora do comum e portanto esqueceu o Crato, abandonou-o e vive agora pedindo votos para se candidatar a presidência da república. Senhores, pedimos com veemência e humildades, não votem nesse homem, precisamos ter vergonha na cara e não venha retribuir com bondade o desprezo cometido por esse cidadão. Deixem-no de lado e façam forças, tratando-o com desdém, não contribuindo, na votação a seu favor.

Texto de Pedro Esmeraldo (via Blog do Crato)

Meu nome é Dora - por Socorro Moreira

Alguns me perguntam nas entrelinhas: por que você separou-se do marido, nos idos de 1975? Respondo sempre, com objetiva naturalidade: gente, porque eu queria namorar todas as pessoas amáveis, e mulher casada só pode ter olhos para o seu marido( ainda hoje, penso isso).
Namorar não significa fazer sexo... Se bem que, também significa!
Namorar é andar de mãos dadas, ficar horas penduradas no telefone, rindo e falando bobagens. Ir ao cinema, dançar de rosto colado, trocar poemas, bilhetes, fazer coisas, em parceria... Enfim!
Namorar é pensar que está namorando, e pronto! Mesmo que o namoro seja irreal, unilateral... Mesmo que seja indefinido: Romance ou amizade?
-Tanto faz!
Por essas pequenas emoções, de certa forma, existencialmente vitais, corri riscos, paguei vultosos preços... Tudo por um par de asas, que me levassem, aonde moram os meus desejos.
Descontando a minha insensatez juvenil, simplesmente, peguei o beco da vida!
Igual a todos os que não ousaram;
igual àqueles que nunca precisaram sair do caminho do meio;
igual àqueles enfileirados e disciplinados!
Fui triste, fui só, e fui, estúpida e maravilhosamente feliz!
Recife, primeira estação. Lá, busquei o Cais de Santa Rita. Não como o buscam as doidivanas, mas, como o buscam as santas, e ligeiramente profanas. Santos sonhos, com gosto de todas as culpas!
Fiz dois anos de terapia pra soltar meu primeiro “pôrra”!
Depois foi ficando pô, até ficar, só no “p” da vida.
Dois anos de terapia pra ficar bem com aquilo que sou, e como vou ficando... Consegui!
Agora, como pecadora remida, uso créditos, solto meus pós de artifícios. Salpico afetos pelo reino da memória, e o subproduto, eu reciclo! Posto aqui, nesta rádio imaginária, que às vezes, se chama Blog!
Com margaridas e girassóis nos cabelos, talos de lírios na boca, eu revivo, em boas companhias, minhas incursões e excursões amorosas.
Eu tenho uma prima que conhece os meus “causos”... (Combinamos um dia, que ela os publicaria, depois da minha morte. Por via das dúvidas, resolvi antecipar o ato, e não a sorte!)
Os bem sucedidos, os engraçados, e os “sórdidos”, vou postá-los na seqüência. Será meu café presente, com aromas do passado.
Estou em 1975. Quem quiser fazer regressão no tempo... É bem-vindo!
Estou no auge da minha performance feminina.
Meu nome é Dora!

Socorro Moreira
foto mai/2000 by caio marcelo

Obelisco do Centenário do Crato: flagrante do descaso com os monumentos históricos da cidade*

Por Armando Lopes Rafael e Carlos Rafael Dias

Quem passa pela Praça Juarez Távora, também conhecida pela população como Praça de São Vicente, no centro da cidade do Crato,- comprova o estado de abandono daquele logradouro.

Inaugurada em 17 de outubro de 1953 , como parte da programação dos festejos do primeiro centenário de Crato,- ali foi erguido um obelisco para comemorar essa data. O obelisco, escondido entre as folhagens de uma mal localizada mangueira (cujas raízes já afetaram os alicerces do monumento), encontra-se bastante deteriorado. Uma triste imagem da falta de cuidado do poder público da Princesa do Cariri para com seus monumentos públicos.

Outras cidades cearenses, a exemplo de Sobral e Iguatu, implementaram uma política de revitalização dos seus espaços públicos. O resultado é que, hoje, essas urbes são exemplos de eficiência de planejamento e gestão do espaço urbano pela valorização do espaço público (parques, praças, ruas, repartições, prédios históricos etc). Na sua essência, o espaço público deve ser democrático e bem tratado, requisitos essenciais de todas as cidades que se prezam.

O poder público cratense bem que poderia seguir esse modelo, recuperando as praças da cidade e, incontinenti, priorizar a Praça 3 de maio (este é outro nome pelo qual aquele espaço é conhecido ). Desta forma, resgataria este significativo marco de uma cidade tão pobre em monumentos.

O cuidado vigilante com os locais públicos e monumentos históricos é o primeiro sinal de eficiência administrativa do poder público.
* Artigo originalmente publicado no Blog do Crato em 2007.

Governador inaugura metrô do Cariri em novembro


O governador Cid Gomes inaugura o Metrô do Cariri, no dia 24 de novembro, informou o secretário adjunto da Infraestrutura, Otacílio Borges, que viajou ontem, 28, a Juazeiro do Norte, para inspecionar a obra.

A linha do Metrô terá uma extensão de 15 quilômetros, saindo do Crato para a Terra do Padre Cícero e vice-versa. O trecho terá nove estações.

Os vagões foram construídos em Barbalha e trafegará das 6 às 23 horas, com cada composição transportando de meia em meia hora 660 passageiros, totalizando no fim do dia 10 mil pessoas, cada um pagando a quantia de R$ 1,00 pela passagem. O projeto total custou R$ 20 milhões.
Fonte: Diário do Nordeste (Via Blog do Crato)

COMPOSITORES DO BRASIL




LUIZ MELODIA

Por Zé Nilton


Luiz Carlos dos Santos, carioca, nascido no morro, viveu nas quebradas de São Carlos, por onde só anda quem conhece. Do pai herdou o apelido e um destino: ser compositor, cantor e malandro que no lugar da teoria tem cicatrizes profundas, feitas de vida. Que não admite o samba domado, nem escola estilizada.

Cresceu bebendo a pura música jorrada das fontes perenes que nascem das entranhas do Morro de São Carlos e do bairro do Estácio. Não quis saber de leituras formais nem do trabalho alienante. Preferiu ser desde cedo o que ele alcunhou de “musiquim”, talvez uma mistura de música com botequim. Aproveitou bem o tempo da felicidade musical em que todos os ritmos e todas as tendências eram postas à disposição para o deleite de todos. Ouviu The Beatles, The Sheik, The Foudation, Renato e seus Bleu Caps, Roberto Carlos, Jorge Bem, Noel Rosa, Ismael Silva e a nata dos chorões da época.

Com sua voz profunda, por vezes estrangulada, dizendo frases cortantes, Luiz Melodia é dono de uma música cuja densidade recobre a influência natural, saída do rádio e das quebradas. Um compositor que desconhece teorias – chegou a ser reprovado num primeiro exame da Ordem dos Músicos e considerado por ela sem condições de tocar e cantar . Um trovador da boêmia carioca.

Descobertro pelo poeta Walli Sailormoon, que logo se encantou com sua música My Black, que de imediato sugeriu a mudança do título para “Pérola Negra”, nome de um homossexual do morro, Melodia só fez crescer no cenário da Música Popular Brasileira.

Compositor intuitivo, sua obra inicialmente causou polêmica entre a crítica especializada. Mas para ele nunca houve meias medidas. Nunca deu bolas ou fez questão de ser amado ou odiado. Seu jeito é único, seu estilo é único e sua música reflete todas as influências. Vem da longa tradição dos violões de morro e explode no som eletrizado.

Luiz Melodia será o nosso homenageado no COMPOSITORES DO BRASIL de hoje. Um programa cultural que procura dignificar os grandes mestres da MPB de todos os tempos, sem apologia ao que seria as músicas do passado, mas ao que representam para o fortalecimento de nossa identidade hoje.

Vamos falar e tocar algumas de suas composições, como:

Passarinho viu, de LM, com Luiz Melodia
Pra quê, de LM, com Luiz Melodia
Jeito danado, de LM, com Luiz Melodia
Vale quanto pesa, de LM, com Luiz Melodia
Farrapo Humano, de LM, com Jads Macalé
Ébano, de LM, com Luiz Melodia
Estácio - Holy - Estácio, de LM, com Maria Betânia
Magrelinha, de LM, com Luiz Melodia
Congênito, de LM, com Luiz Melodia
Pérola negra, de LM, com Gal Costa
Presente cotidiano, de LM, com Luiz Melodia
Dores de Amores, de LM, com Luiz Melodia e Zezé Motta
Juventude Transviada, de LM, com Luiz Melodia

Quem ouvir, verá !

Informações:
Programa Compositores do Brasil
Sempre às quintas-feiras, às 14 horas
Rádio Educadora do Cariri – 1020 kz.
Apoio: CCBN.

Pensamento para o Dia 29/10/2009


“Um devoto e investigador sincero não pode ter qualquer interesse pelos prazeres mundanos e paixões. Esses desejos inferiores devem ser abandonados, já que eles estão na raiz de toda a miséria. O que é exatamente é a liberação (Moksha)? Ela é a paz imperturbável (Shanti), obtida através do esforço espiritual (Sadhana) para a limpeza do coração (Chittha Shuddhi). Ela é a negação das impressões que se obtém através dos sentidos.”
Sathya Sai Baba

“Você precisa desenvolver valores humanos. Sem eles, você é humano apenas na forma. O homem está preenchido com sentimentos como raiva, desejo, cobiça, inveja etc., que são características animais. A raiva é a natureza de um cachorro. A mente instável é a qualidade de um macaco. Você não é um cachorro e tampouco um macaco. Quando tiver um ataque de raiva, lembre-se de que você não é um cachorro e, então, sua raiva diminuirá. Atualmente, várias características animais estão desenfreadas nos seres humanos. Nós necessitamos cultivar as qualidades humanas da compaixão, da verdade, da paciência, da empatia etc.”
Sathya Sai Baba

“O estado atual dos acontecimentos é devido à perda de fé dos homens em si mesmos e nas Escrituras (Shastras). Mesmo aqueles que declaram ter fé não se guiam conforme as Escrituras. Conseqüentemente, as virtudes e a bondade diminuíram no mundo e a maldade conseguiu uma posição de controle. Para que o cenário atual seja transformado e o mundo desfrute de paz e segurança, todos devem cultivar a fé nas Escrituras e praticar as determinações nelas propostas.”
Sathya Sai Baba