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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A economia e cultura Cratense: 1989-1999 (I)

Por Pedro Esmeraldo

Antes, vamos dar uma ligeira pincelada que significa economia: ao nosso ver, a economia é o controle para reduzir as despesas e controlá-la a rigor; por isso, temos de olhar com cuidado e preparar com dados especiais o verdadeiro significado, o que podemos mostrar o critério econômico de uma cidade. Para nós, significa como ciências sociais e das riquezas.

Não conseguimos bem dados suficientes para relatar e esboçar o critério económico do Grato referente aos anos de 1989 a 1999: assim o pouco que nós sabemos, podemos revelar com minúcias, esmiuçando um pouco que temos de bom da nossa economia agrícolas.

Para nós, a economia agrícola do Crato houve um retrocesso, devido à queda do movimento açucareiro e a falta de trabalho técnico na indústria canavieira que provocou o desgaste económico da agricultura regional, já que todos os métodos agrícolas se tornaram ultrapassados e o Crato sentiu um grande abalo económico na evolução açucareira; ás vezes, devido a falta de incentivo das administrações e das autoridades federais, pois deixaram a nossa região totalmente esquecida no setor agrícola.

Outro fator prejudicial a economia local foi a queda do algodão, visto que uma praga de insetos foi jogado no Nordeste, prejudicando totalmente o setor agrícola desta região, pois se tornou aniquilada por esse inseto proveniente dos Estados Unidos com o intuito de enfraquecer totalmente a produção algodoeira do Nordeste. Por isso, Crato foi prejudicado, o homem não souber compreender a realidade e ficou totalmente acomodado, sem direção para seguir seu caminho.

Por outro lado, no ramo industrial fomos contemplados com pequenas e médias indústrias: como a instalação da Grendene e outras indústrias com médio porte e com a recuperação da fábrica de papel, modificando-a para a fabricação de papel higiénico e ainda outras que não podemos mencionar por falta de espaço.
Também, o comércio evoluiu muito, instalando-se aqui grandes firmas que vieram contemplar o nosso comércio.

Pensamento para o Dia 23/11/2009


“Os seres humanos não podem compreender o Absoluto sem forma e sem atributos. Os Avatares (Encarnações Divinas) surgem na forma humana para permitir à humanidade experimentar o Sem Forma em uma forma que seja acessível e útil. Um Avatar assume a forma que seja benéfica e dentro do alcance dos seres humanos. Um esforço deve ser feito para entender a natureza da divindade. É somente quando Deus vem na forma humana que os seres humanos podem ter a completa oportunidade de experimentar e desfrutar do Divino.”
Sathya Sai Baba

Jornal Brasil Econômico publica matérias sobre o Padre Cícero

Por Renato Casimiro

O Jornal Brasil Econômico traz na edição de hoje página dupla sobre Padre Cícero. O destaque vai para a entrevista com dom Fernando, sobre a reabilitação. Também tem artigo assinado por Lira Neto. O jornal chama o livro de "monumental biografia". Confiram lá no site http://www.liraneto.com/2009/11/uma-monumental-biografia.html.

UM OÁSIS NO DESERTO – MARTHA MEDEIROS

MEDEIROS, Martha. Um Oásis no Deserto, Revista O Globo-RJ, 22 de novembro de 2009, p. 28.


...Cheguei do Marrocos há poucos dias, um país encantador, com uma biodiversidade de tirar o fôlego...tudo estupendo, mas seco. Ainda assim, engolindo areia, fui surpreendida várias vezes por alguns oásis que quebravam o jejum.

...Aterrisei de volta ao Brasil e entre notícias de um apagão inexplicável e de um escândalo mais inexplicável ainda por causa de uma reles minissaia que gerou teses sociológicas, preferi me ater a essa história do garoto saxofonista [ um garoto aparentando ter uns 19 anos resolveu improvisar um pocket show usando uma esquina da cidade como palco: a cada vez que o semáforo fechava, ele se posicionava na frente dos carros e tocava um saxofone por um minuto] que fazia shows de um minuto no agito das ruas, silenciando os buzinaços com sua música. Pensei: também é um oásis.

O que não falta por aí são pessoas com vidas desérticas, pensamentos viciados, gente presa em calabouços e respirando por aparelhos, sem dedicar um minuto, um minutinho que seja por dia, a criar seu próprio oásis. Os nossos podem ser tão numerosos quanto os que eu encontrei naquelas paisagens marroquinas em tons de terracota, em que já não se distingue o que é cor original ou desbotado, uma estética da solidão que tem sua beleza e força, mas que clama por um pouco de oxigênio.

As pessoas dizem que a tecnologia, que deveria servir para agilizar o nosso trabalho e liberar mais tempo para o lazer, está, ao contrário, produzindo ainda mais trabalho e mais estresse. A culpa não é da tecnologia, que, pelo que sei, ainda não tem cérebro, mas de seus usuários, que deveriam pensar mais em vez de entrarem na paranóia de preencher cada hora do seu dia com atividades produtivas, ignorando a produtividade que também há num encontro entre amigos, num cinema, numa caminhada, na audição de um disco, na meditação, num fim de semana longe da cidade, na leitura de um livro, num passeio de bicicleta, num namoro, no desprezo à lógica e no respeito aos acasos. Esses são os verdadeiros oásis, ao contrário dos oásis fabricados, como, por exemplo, restaurantes da moda onde não se come bem nem se ouve ninguém.

O saxofonista no meio da rua nada mais fez do que ofertar à vida opaca um toque de verde.

1ª GUERRILHA DO ATO DRAMÁTICO CARIRIENSE FOI ENCERRADA DOMINGO

A LUTA DAS ARTES CONTINUA

O mais audacioso movimento em defesa das artes cênicas do Cariri, intitulado Guerrilha do Ato Dramático Caririense, foi encerrado ontem, domingo, dia 22, depois de uma maratona iniciada no dia 7 de novembro, contabilizando 16 espetáculos de teatro e dança. Todos do Cariri!

Foi apresentado o espetáculo BÁRBARO, com o Grupo Ninho de Teatro, dirigido por Jânio Tavares e Joaquina Carlos, e texto de Caio Fernando Abreu, Salete Maria, Joaquina Carlos e Rita Cidade.

BÁRBARO - ESPETÁCULO DO GRUPO NINHO DE TEATRO

Em seguida, todas as companhias receberam o Troféu Juscelino Leal Lobo Júnior e seus membros foram contemplados com certificados participação no grande evento.


Companhias participantes: Cia. Teatral Anjos da Alegria, Cia Teatral Livremente, Associação dos Artistas e Amigos da Arte de Juazeiro do Norte, Cia. Cearense de Teatro Brincante, Grupo Cênico da SCAC, Cia. teatral Boca de Cena, Cia. Wancylus Gat Produções, Grupo Ninho de Teatro, Allysson Amancio Cia. de Dança, Cia. Mandacaru de Arte e Eventos.

Quase 5.000 pessoas, entre visitantes e público da região, prestigiaram o evento, promovido pela Sociedade Cariri das Artes e Sociedade de Cultura Artística do Crato, Pontos de Cultura do Brasil, no Teatro Rachel de Queiroz, em Crato-CE.

Estimular e fortalecer a produção regional em artes cênicas, valorizando artistas e grupos locais como importantes na consolidação da identidade caririense, preparando a região para intercâmbio que não exclua o valoroso patrimônio cênico do nosso povo, eis alguns dos objetivos elencados pelo idealizador do evento, o dramaturgo Cacá Araújo, ressaltando a criação de uma cooperativa de artes cênicas como uma meta emergencial do movimento.