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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cai o Sexto Ministro de Dilma, sob acusações de Corrupção


NE - Tudo o que é sólido se desmancha no ar...

Brasília, 26 out (EFE).- O ministro do Esporte, Orlando Silva, deixará o cargo devido às denúncias de corrupção em sua pasta, confirmou nesta quarta-feira o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Orlando Silva (PCdoB) é o sexto ministro do Governo a cair ao longo da gestão da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Carvalho, Orlando Silva entendeu que a situação era insustentável, mas considerou determinante a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O Supremo investigará Orlando Silva por denúncias de irregularidades no Programa Segundo Tempo, que promove projetos esportivos beneficentes a crianças carentes.

A saída foi decidida em reunião que reuniu nesta quarta-feira líderes do PCdoB e o ministro Carvalho, que tinha antecipado no domingo que a decisão de Dilma de manter Silva no cargo não podia ser considerada definitiva. As denúncias que levaram à queda de Orlando Silva foram feitas pelo ex-policial João Dias Ferreira, que presidia uma fundação de artes marciais que recebia dinheiro do Ministério do Esporte por meio do Programa Segundo Tempo.

Em entrevista à revista "Veja", Ferreira denunciou que, para ter acesso aos recursos do Ministério do Esporte, era obrigado a pagar propinas, que eram recebidas pelo próprio Orlando Silva ou por seus colaboradores mais próximos.

Além de Silva, outros cinco ministros já haviam caído desde o início do Governo Dilma: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo).

Fonte: Yahoo Notícias ( EFE )

CONVERSA DE UM CAMPONÊS - Por Pedro Esmeraldo


Geralmente, no mês de fevereiro, quando aparece sem cair chuva, o homem do campo passa a se preocupar e começa a observar os astros, tentando descobrir algumas nuvens que provoquem chuvas e que venham satisfazer os anseios do bom agricultor que espera a chuva tentando dar continuidade ao seu plantio.

Por isso, quando o camponês não vê nenhuma manifestação que lhe favoreça um bom caminho, a fim de continuar o seu plantio que seria o produto de sua subsistência, tenta beneficiar com grande velocidade a recuperação dos plantios retardados, pois não vem dar oportunidade que lhe deseja (quando a chuva falta).

Por essa maneira, o camponês aparvalhado, perde o rumo técnico e passa a fazer movimentos agressivos vendo a hora de ser desprezado pelas autoridades do país. Há deles, que enfrenta a crise com coragem e apela para os governantes que lhe dêem serviços e que façam pequenas estruturas agrícolas (açudes, irrigação e orientação técnica). Daí então, com a falta de apoio das autoridades, o camponês recorre às igrejas, oram bastante, solicitam a Deus que lhe mande pelo menos algumas gotas de água para não cair no destempero social.

Certo dia, no ano de 1966, havia uma promessa de falta de chuva e toda a população campesina encontrava-se desolada devido a falta desse precioso líquido que ora estava atrasado, que arrasava toda a população, deixando cair no desespero total.

Nesse ano, estando meu pai enfermo, um dia apareceu por lá um senhor baixo, constituído de uma loquacidade que não parava de falar de jeito nenhum e a conversação prolongada ia até tarde, ficando todos os outros que estavam ao redor tristes, provocados pelo cansaço, deixava todo mundo desconsertado com tanta falação que ia até tarde da noite.

O assunto era chuva e seca. E não deixava ninguém falar. Só ele era o verdadeiro mentor de todas as conversas.

Seu nome completo era Pedro Figueiredo, natural da cidade de Milagres, Ceará. Veio para cá com o intuito de procurar trabalho em uma fazenda pertencente ao médico cratense Dr. Fábio Esmeraldo, para ser feitor desse senhor no sítio Cabeça da Vaca, no município de Juazeiro do Norte.

Pedrinho, como era conhecido na roda dos amigos, possuidor de uma palestra jocosa, vez por outra, dizia coisas engraçadas e inadequadas. Todo mundo ria de tantos efeitos malabaristas na palestra desse senhor.

Nesse tempo, como havia falta de chuva, a população campesina do Crato e da redondeza permanecia na expectativa. Todos sem rumo ficavam sem saber apelar, para quem se dirigir e por isso recorriam às igrejas pedindo a Deus graças de mandar chuva suficiente para o plantio.

O povo do Crato, muito católico, tinha o hábito de orar com intensidade e recorrer às igrejas. O assunto versado no momento era sobre as enchentes do Rio de Janeiro, devido a uma forte tromba d’água que deixou toda a população desanimada devido ao prejuízo.

Pedrinho, agnóstico e eloqüente, contava histórias ao pessoal que muitas vezes saia do rumo, dizendo: ora, que coisa tola: esse negócio de dizer: o pecado empata chuva e reza faz chover, isso é muito do lero-lero, pois observo que nem pecado empata chuva, nem reza faz chover. Haja vista, que aqui no Crato o povo reza demasiadamente e não chove, e no Rio de Janeiro o povo peca por brincadeira e chove tanto que deixa todo mundo arrasado com o prejuízo causado pela chuva. Concluiu: nem pecado empata chuva, nem reza faz chover.

Todos os que estavam presentes não tiveram outra alternativa senão rir.

Autor: Pedro Esmeraldo


Crato-CE, 24/10/2011

AUTORITARISMO NA CÂMARA DO CRATO

Desde muito tempo ouço dizerem que uma casa legislativa, não importa se de âmbito federal, estadual ou municipal, é, por definição e atribuições, um lugar do povo, posto que abriga parlamentares eleitos para o mister da tradução dos anseios e inquietações populares. Mas não foi bem assim que me pareceu funcionar a Câmara Municipal do Crato, pelo menos na manhã de ontem, 25 de outubro do ano em que professores da rede estadual foram espancados na Assembleia Legislativa do Ceará.

Pois bem, senhoras e senhores... Saibam, pelas breves e sinceras letras que seguem, sobre a violência e o constrangimento de que fui vítima.

Convidaram-me a assistir a uma sessão na Câmara de Vereadores, durante a qual a bailarina e coreógrafa Danielle Esmeraldo, Secretária Municipal de Cultura, fez uma exposição das ações e projetos de sua pasta, evidenciando o que se denominou de “revitalização” do Centro Cultural do Araripe. Ouvi, atenta e pacientemente, também a intervenção de vários respeitáveis edis da situação e da oposição. Após esse frutífero rito, foi, pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Vereador Florisval Sobreira Coriolano, oferecida a palavra a quem, do público presente, dela desejasse fazer uso. Aceitei a gentileza e, pasmem, nem bem principiei minhas colocações, o amigo vereador Fernando Brasil, sem solicitar aparte, interrompeu-me insistentemente “mandando” ironicamente que eu mencionasse nomes e mais nomes de prefeitos em minha recém-iniciada avaliação de recentes gestões no quesito cultura. Mesmo do tempo em que eu era apenas uma criança ou adolescente. Absurdo! Como a interferência já impedia que eu desenvolvesse meu raciocínio e beirava o sarcasmo, respondi-lhe com graça que me encaminhasse um requerimento para tal fim. Tentei continuar e fui grosseiramente interrompido pelo Presidente Coriolano acusando-me de desrespeito. Devolvi-lhe no mesmo tom que o povo é que estava sendo desrespeitado, pois no uso da palavra nada nem ninguém me obrigariam a guiar meu discurso pelo pensamento ou desejo de outrem. Ele não aceitou a verdade, perdeu o controle, usou seu poder e encerrou abruptamente a sessão num toque nervoso de campainha para depois sair às carreiras sem sequer agradecer a presença da autoridade convidada ou dos demais cidadãos e cidadãs, aos quais restaram apenas a indignação e a perplexidade diante de desnecessária e reprovável cena de autoritarismo.     

Entendo as motivações políticas que moveram cada gesto e lastrearam cada palavra a mim dirigida. Entretanto, não guardo nenhum rancor e declaro inabalada minha amizade com os nobres parlamentares aqui mencionados. Prefiro, em meu voluntário devaneio, acreditar que todos querem o desenvolvimento do Crato e o bem-estar de seu povo, apesar de achar estranhas algumas atitudes. 

Para finalizar, sinto-me na obrigação de atender aos pedidos de muitos da plateia desejosos de saber o que traria a palavra que me fora ceifada. Nada de extraordinário, julgo, mas a expressão do que percebi de mais significativo nas gestões que presenciei nos últimos cerca de 25 anos como artista, trabalhador e cidadão:

WALTER PEIXOTO – Autor da irreparável tragédia de destruição de quase todo o patrimônio arquitetônico e histórico do Crato em sua primeira gestão.

JOSÉ ALDEGUNDES MUNIZ GOMES DE MATTOS (ZÉ ADEGA) – Deu grande apoio ao movimento carnavalesco, inclusive doando terreno para as escolas de samba construírem suas sedes. Durante sua gestão foi criado o CHAMA – Chapada Musical do Araripe, importante festival de música que fortaleceu a criação local.

ANTONIO PRIMO DE BRITO – Criou a Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho, atendendo a reivindicações de artistas e intelectuais. Apoiou grupos folclóricos e também realizou o CHAMA, dando-lhe dimensão nacional. Adquiriu o Cine-Moderno e elaborou projeto inicial de sua transformação no Cine-Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva.

RAIMUNDO BEZERRA – Criou a Secretaria Municipal de Cultura, dotando-lhe de papel estratégico no desenvolvimento do Município. Adquiriu o Sítio Caldeirão do Beato José Lourenço, importante referência da memória do nosso povo, e projetou a construção de um parque histórico na localidade. Valorizou o folclore e a cultura popular. Continuou o projeto do Cine-Teatro municipal Salviano Arraes Saraiva.

MOACIR SIQUEIRA – Assumiu a gestão após o falecimento de Raimundo Bezerra e, talvez por sua inabilidade político-administrativa, não deixou, a meu ver, marcas significativas no setor.

WALTER PEIXOTO (2ª gestão) – Extinguiu a Secretaria Municipal de Cultura e desprezou a Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho.

SAMUEL ARARIPE – Recriou a Secretaria Municipal de Cultura e fortaleceu a Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho. Democratizou a gestão cultural com a realização de conferência e criação do Conselho e do Fundo Municipal. Implantou o Sistema Municipal de Cultura, inserindo-o no contexto dos sistemas estadual e nacional. Apóia o folclore, a cultura popular, ong’s e eventos em todo o município, mantendo, para isso, amplo e diversificado calendário em parceria com vários setores da sociedade. Criou escolas de arte e valorizou a histórica Banda de Música Municipal. Construiu o Centro Cultural do Araripe, revitalizando o antigo Largo da RFFSA e preservando aquele patrimônio histórico e arquitetônico. Recriou o festival de música, hoje denominado Festival Cariri da Canção, que traz as modalidades estudantil (local) e nacional.

Com o breve relato, e a partir da minha vivência, classifico a gestão de SAMUEL ARARIPE como a de melhor desempenho na área da cultura, segmento a que estou diretamente ligado através de minha atividade artística, desde os tempos de amador até a atual fase profissional.

No que diz respeito ao incremento das ações desenvolvidas no Centro Cultural do Araripe, tema da sessão, sugiro que seja realizado um seminário do Conselho Municipal de Cultura aberto à participação de artistas das várias linguagens, comunidade (principalmente a do entorno), vereadores, empresários, ONG’S CULTURAIS, SESC, SEBRAE, CCBNB, Ministério Público e gestores municipais, com o fim de traçar uma política de ocupação permanente e alternativas concretas de financiamento.

Era isso o que eu queria dizer ontem na Casa do Povo e infelizmente fui impedido...

Crato, 26 de outubro de 2011.

Cacá Araújo
Cidadão, Artista, Professor

HALLOWEEN DO TERRAÇUS BAR E PETISCARIA




O Halloween do Terraçus está chegando. Será neste dia 29 de outubro, um sábado, onde teremos a presença das maravilhosas bandas HOLYWOOD e REI BULLDOG, tocando grandes sucessos das décadas de 70 a 90, muito som dos Beatles com a banda Rei Bulldog, e muita alegria da galera que sempre comparce em massa a esse maravilhoso local que é o TERRAÇUS. O HALLOWEEN DO TERRAÇUS será uma festa a fantasia (não obrigatória). Vista a sua fantasia, você pode ser um dos destaques da festa e ganhar um concurso que faremos lá na hora. Será um concurso sem desfiles, onde as pessoas serão observadas por uma comissão que irá julgar. Serão três categorias: Masculino, Feminino e Casal. Para cada ganhador vai rolar um prêmio surpresa. Vá a caráter e participe dessa maravilhosa festa.

O TERRAÇUS BAR E PETISCARIA está localizado na Av. Pedro Felício Cavalcanti, no triângulo do Grangeiro, a 2km do Clube Recreativo Grangeiro