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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mostra de Bandas Armazém do Som & II Seminário Música e Comportamento 2011




O segundo dia (05 de maio) da Mostra de Bandas Armazém do Som, realizada pelo SESC Juazeiro atraiu um público maior e empolgado com as apresentações no estilo Heavy Metal.

Segundo um dos organizadores, o evento tem conseguido cumprir a pontualidade nos horários: “Queremos com isso passar para o público que é possível seguir essa pontualidade e o objetivo é que consigamos cumprir isso até o final da Mostra e nos demais que realizamos, explicou Antonio Queiroz, organizador da Mostra.

A programação  de ontem foi enriquecida com uma importante palestra com o tema "O músico entre a arte e o mercado”, ministrada pelo professor da UFC Marcio Mattos, que trouxe abordagens sobre o fazer musical e a relação do músico e seu produto com o mercado.

Os shows tiveram início às 18h, como programado, com a The World Is A Coma.  A banda, nova no cenário rock caririense, executou diversos covers e também apresentou composições próprias.

Em seguida, foi a vez da A Project To Chaos. Já com algum tempo de estrada, a banda tem em sua formação músicos que já estão há um bom tempo envolvidos com o rock e que já participaram de outras trabalhos. O grupo tem uma boa lista de músicas próprias, inclusive já bem conhecidas pelo público e, no currículo, apresentações em cidades paraibanas.

A noite foi encerrada com um show bastante empolgante da banda Cimeries, que trouxe músicas conhecidas dos amantes do Heavy Metal e também uma boa dose de músicas autorais. A banda fez sua última apresentação com o vocalista Robson que, no meio do show se despediu dos fãs e amigos e apresentou, em seguida, o novo vocalista do grupo, o iguatuense Jeferson que fez uma boa estreia.

O grande destaque da noite foi para o baterista Hugo Alexandre, de 14 anos, que se apresentou junto com as duas primeiras bandas, demonstrando ser a grande promessa do rock caririense.
Dia 06 de maio
A programação de hoje, dia 06 de maio, conta com workshop de guitarra que será ministrado Felipe Cazaux, compositor, cantor e guitarrista paulista radicado no Ceará, um dos principais expoentes do cenário Blues da música cearense, que fará também show hoje com início às 21h. Felipe traz consigo, além do vasto currículo de apresentações, a experiência de vários workshops de guitarra e três álbuns gravados. O primeiro intitulado “Looking for Trouble?!” (2004), lançado com a sua antiga banda, a Double Blues Band; o segundo “Help the Dog!” (2007 / Blues Time Records – Tratore) consolidou a carreira solo do artista e o terceiro, intitulado “Good Days Have Come” (2010 / Blues Time Records – Tratore), está sendo lançado agora.

Os dois primeiros shows da noite ficam por conta da Los The Os, banda já conhecida no Cariri, às 18h; banda Renegados, de Fortaleza-CE, às 19h30, que tem influência direta das épocas áureas do rock, (anos 50, 60 e 70), com as características da pulsação, criatividade e energia das artes daquele período, viajando pelo universo musical de vários artistas e Bandas como Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Cream, Santana, The Doors, Raul Seixas, Luiz Gonzaga, entre outros. O grupo está na estrada desde 1993.



A entrada é franca para toda a programação.


Para mais informações e entrevistas:
SESC
Coordenação de Cultura
Rua da Matriz , 227, Centro, Juazeiro do Norte-CE.
Fone: 3512.3355


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Texto: Hudson Jorge
Fotos: Daniel Fidélis

Um monstro devastador - Emerson Monteiro

Outra vez falar das drogas, da fera que tomou para refém a sociedade, inoculando seu veneno sobre a doce flor da melhor juventude dos nossos tempos. Recentes notícias falam de um filme documentário na fase de conclusão denominado “Quebrando o tabu”, do cineasta brasileiro Fernando Grostein Andrade, que trata do assunto de modo a repensar aquilo o que Estado pode oferecer como alternativas para o fracasso na guerra às drogas.
Numa sequência de entrevistas com personalidades importantes; políticos, intelectuais e cientistas; Bill Clinton, Jimmy Carter, Dráuzio Varella, Gael Garcia Bernal, Paulo Coelho, etc.; esse trabalho quer indicar maneiras novas de abordar o grave problema, considerado muito mais uma questão de saúde pública do que, apenas, fator e origem da criminalidade. A dependência das drogas ocasiona males inimagináveis à família e à sociedade, deixando cicatrizes profundas na história, desde as remotas eras.
O maior perigo das substâncias estupefacientes é que prendem pelo prazer físico imediato, motivando a ânsia da repetição e estabelecendo a sujeição química dos seus usuários.
No filme, no meio de outros depoimentos, o ex-presidente norte-americano Bill Clinton declara haver conhecido as drogas através da dependência de um seu irmão que se tornara dependente de cocaína, levando-o saber, na própria pele, os males da trágica matéria.
Flagelo avassalador, as drogas chegam inclusive às penitenciárias de segurança máxima, conforme analisa um dos entrevistados. Indiscriminadamente, vitimam todas as classes sociais, todas as idades, todos os países, raças e credos. Ninguém se dirá livre da infelicidade das drogas, que aparecem na gênese dos piores delitos e maldades humanas.
No filme, também o escritor Paulo Coelho observa os riscos a que incorrem pessoas quando assumem o ônus de conhecer as drogas, a partir de quando nada mais poderão decidir com liberdade. Uma viagem sinistra, as drogas impõem condições irreversíveis, da doença à morte, no confronto de situações extremas e destruidoras.
A fatalidade das perversas substâncias rasga os olhos desta civilização, limitando as providências dos governos, que ainda ignoram as proporções reais do terrível inimigo em termos de consequências atuais e futuras. Deste modo, sombras de medo percorrem ruas e palácios, numa escalada jamais vista admitida em tempo algum.
A ciência e os órgãos de segurança, só por si, enfrentam a crise na esperança dos meios ideais de, pelo menos, reduzir o prejuízo comum, enquanto a responsabilidade do problema pesa nas costas de gregos e troianos, pais, irmãos, filhos, amigos e desconhecidos, numa luta surda para conter os números da triste servidão.