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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MENSAGENS ESPIRITUAIS PARA TODOS OS DIAS

Prezadas Amigas e Amigos,

Estou enviando abaixo duas mensagens espirituais do mestre indiano Sathya Sai Baba que devem ser gravadas em nossos corações (principalmente a primeira delas - dia 23/02/2011).

A primeira delas foi responsável pela minha saida da depressão no dia 23 de fevereiro último.

Atenciosamente,

Um abraço,

Bernardo



Pensamento para o Dia 23/02/2011
“A menos que uma crença seja mantida inabalável dia e noite, ela não pode ser usada para alcançar a vitória. Quando uma pessoa afirma que é inferior, desprezível e que tem muito pouco conhecimento, ela torna-se inferior, desprezível e seu conhecimento diminui. Nós nos tornamos aquilo que pensamos que somos. Nós somos os filhos de Deus Todo-Poderoso, dotados de supremo poder, glória e sabedoria. Somos filhos da Imortalidade. Devemos entender essa verdade fundamental e nos apegarmos a ela sempre. Quando vivemos nesse pensamento, como podemos ser inferiores e ignorantes? A cultura Bharathiya (Índia antiga) ordena a todos que acreditem que a verdadeira natureza do homem é suprema e que todos devem estar sempre conscientes dessa verdade.”
Sathya Sai Baba


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Pensamento para o Dia 28/02/2011
“Religião significa "experiência" e nada menos. É realmente lamentável que muitas vezes esqueçamos esse fato importante. Esse segredo deve ser impresso no coração de cada um, e somente então pode haver proteção e segurança. É preciso também compreender que as coisas não podem ser alcançadas apenas por esforço próprio; a Vontade Divina é a base de tudo. Princípios religiosos devem ser praticados e sua validade experienciada. Ouvir sua exposição não tem qualquer utilidade; aprender um conjunto de argumentos e conclusões e repeti-los como papagaio não é suficiente. Se eles apelam para o seu intelecto e são aprovados por ele como corretos, isso não o ajudará de forma algum; isso deve transformá-lo.”
Sathya Sai Baba

Sou o que faço de mim - Emerson Monteiro

A tradicional conceituação de existirem os três aspectos comuns de personalidade para formar a constituição da individualidade, quais sejam id, o eu primitivo; o superego, o eu ideal; e o ego, o centro real da pessoa, a consciência do eu, o que representa a base original de onde procede ao que se fará de si mesmo. Tais são conteúdos iniciais de um longo itinerário a chegar na transformação do ser rumo à realização maior das existências, o que se dará sob as leis fundamentais do reconhecimento dessa longa estrada, até a individuação definitiva. Há, em consequência dessa dialética, uma personalidade suprema das individualidades em formação, o que admite, desde as religiões mais arcaicas, passando pelas teses estruturalistas das escolas científicas que estudam a psicologia humana, uma confluência ao Eu verdadeiro, que ora recebe nomes diversificados, a depender dos códigos que aprofundam o assunto. Cristo, Senhor, Consciência Cósmica, Suprema Personalidade de Deus, Eu Superior, Krishna, etc.
Enquanto de um dos lados, na vida de relações, observa-se essas configurações para a formação da personalidade instalada em todo ser humano, o aspecto instintivo animal; o eu moralista que a tudo define sob o prisma da fundamentação teórica do que deveria ser e ainda não o é; e o eu das relações consigo mesmo e com o universo, o que expressa nomes, pessoas, memórias, pensamentos, sentimentos e valores externos do ente social; no outro pólo dialético apenas a ordenação objetiva da síntese, ou nova tese, indica tão só a completa integração da personalidade com a natureza mais perfeita, inclusive acima dos juízos de valor, justificativa da existência da espécie e causa primeira à qual regressará à medida que reencontre o ele perdido, na vertente universal de tudo. Será o regresso à casa do Pai, qual dito nalgumas escolas místicas.
Todo o sentido daquela interpretação fragmentária da realidade, que obedece ao prisma dos três aspectos científicos das variações que formam a personalidade conhecida, apenas, portanto, significa uma fase primária de localização dos conceitos do eu consigo próprio, à mercê dos vetores da realidade interpretativa enquanto inexiste a conversão a que se destina no objeto do processo vida, uma razão maior e motivo primordial da existencialidade humana e dos demais seres e objetos materiais.
Ao instante da percepção criadora do Ser definitivo, o que aborda a epopéia da civilização no decorrer da história das existências, revela em si o ápice da criação e o crepúsculo das coisas na matéria, conquanto fundir-se-ão as consciências na luz espiritual da imortalidade eterna, a resultar na totalidade plena e satisfação absoluta da existência e do movimento que formam a Natureza.