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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Autor de bengalada em José Dirceu morre em Brasília


Fábio Góis

Em 29 de novembro de 2005, o escritor curitibano Yves Hublet, belga de nascimento, ganhou notoriedade depois de desferir golpes de bengala no então deputado federal José Dirceu (confira o vídeo abaixo). Hoje (terça, 3), durante o esforço concentrado de votações plenárias no Senado, o vice-líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), pediu a palavra para apontar as “circunstâncias suspeitas” da morte de Yves, ocorrida no último dia 26 de julho, em Brasília.

Yves morreu aos 72 anos, completados em abril, e seu corpo foi cremado. Segundo seu amigo e editor Airo Zamoner, dono da editora Protexto, que publicava os textos de Yves, o escritor enfrentou diversos problemas no país depois das bengaladas, e então mudou-se para a Bélgica. Com dupla cidadania, Yves voltou para Curitiba (PR) em maio a fim de tratar da edição de um novo livro e resolver problemas matrimoniais (um novo casamento o aguardava na Europa). Mas tinha de passar por Brasília antes do retorno à Bélgica.

O editor disse ainda que, ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, Yves foi preso e ficou incomunicável. “É uma denúncia séria”, disse Alvaro ao Congresso em Foco. “Ele teve de deixar o Brasil e foi preso ao desembarcar em Brasília. Não sei em que condições ele foi preso, mas ele ficou doente na prisão e foi hospitalizado sob escolta.”

O episódio das bengaladas aconteceu no auge da crise política do mensalão, que culminou com a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Ex-ministro-chefe da Casa Civil, Dirceu foi apontado pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do caso no STF, como chefe de uma “sofisticada quadrilha” que comprava apoio parlamentar para a aprovação de projetos governistas no Congresso.

A agressão a Dirceu, que teve o mandato cassado em meio às denúncias, foi feita no momento em que o deputado deixava o plenário da Câmara. Na ocasião, os seguranças da Casa detiveram Yves e o levaram para prestar depoimento na Polícia Legislativa. A atuação dos agentes levou à reação do então senador Leonel Pavan (PSDB-SC), que foi à tribuna do plenário pedir “compreensão”. “Este senhor de 70 anos certamente está mostrando a indignação de milhares e milhares de pessoas do Brasil inteiro”, disse Pavan, em apelo ao presidente da Câmara na época, Aldo Rebelo (PcdoB-SP).

“Há, realmente, situações obscuras que precisam ser esclarecidas”, acrescentou Alvaro. “Alegou-se que [Yves] estava com câncer. Ele teria falado com uma assistente social e passou o telefone de uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange. Foi ela quem recebeu o telefonema de Brasília comunicando o falecimento. O corpo dele foi cremado por lá”, detalhou o editor Zamoner, segundo o blog do jornalista Aluizio Amorim.

Fonte: Congresso em Foco

O CRATO PARA OS CRATENSES

Pedro Esmeraldo

Não podemos entender, mas ficamos perplexos quando observamos a falta de interesse de alguns políticos para trabalhar em prol da cidade do Crato “não teem objetividade”. Esquecem de apoiar, em período eleitoral, os candidatos da terra, dão prioridade aos abutres que veem de fora, causam desprezo aos nossos aspirantes que desejam exercer cargo público.

A maioria deles prefere dar ouvidos às conversas divergentes dos inimigos de nossa terra, veem atormentar o espírito já conturbado dos cratenses, distribuindo com facilidade o vil metal, preferem enganar o povo com migalhas e palavras ocas.

Em certo tempo, Crato não conseguia mais apoiar os seus filhos “quer adotivos, quer legítimos”, por motivos óbvios, entre eles, estão alguns vereadores que dão integral apoio aos imaginários inimigos, que por equívoco, buscam os nossos votos prometendo trabalhar com empenho a favor da terrinha.

Ledo engano. Devemos compreender que esses abutres só aparecem aqui em épocas eleitorais para depois virem dar com o “burro n’água” fazendo reuniões esdrúxulas a fim de levar o que temos de bom.

Após o pleito eleitoral, esses homens inconseqüentes e intolerantes, mudam de idéia, esquecem seus compromissos e nunca mais aparecem nesta terra a não ser, quando há algum interesse a seu favor. Com isso, somos traídos por essa massa de homens repugnantes que facilmente esquecem “a terrinha” que lhe deu guarida.

Por isso, pedimos aos cratenses, esqueçam esses abutres, pois devemos lembrar do Crato com firmeza e coragem, expulsando-os, tangendo-os para distante e pedindo que nunca mais volte à esta cidade.

Dêem valor à prata de casa, não esqueçam de cobrar os compromissos, não votem por dinheiro, pois o voto é o dever do cidadão. Exijam trabalho, honestidade e peçam que o que nos façam seja com amor, com sinceridade e com o pensamento para o futuro.

Não deixem de valorizar o cidadão da terra, por que somente neles é que poderemos confiar.

Pensemos na situação do SESI – Crato. Querem fechar por motivos fúteis. Não deixem de valorizar os bons valores de Crato e nem sonhar em prestar homenagens aos carcarás predadores.

Crato, 11 de agosto de 2010.

Pensamento para o Dia 12/08/2010


“A pessoa que dedica sua vida a obter o conhecimento do Atma, que é o seu verdadeiro Eu, deve possuir as sagradas virtudes e elas devem moldar seu comportamento e suas sagradas relações. Pois, nenhum conhecimento pode ser maior do que o caráter virtuoso. Caráter é poder, realmente falando. Para as pessoas que têm dedicado seus últimos anos na aquisição de ensino superior, excelente caráter é uma qualificação indispensável. Toda religião salienta a mesma necessidade, não como uma condição especial de credo, mas como a própria base da vida e conduta espiritual. Aqueles que levam uma vida nesses caminhos jamais serão prejudicados. Eles serão dotados de mérito sagrado.”
Sathya Sai Baba