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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Programa COMPOSITORES DO BRASIL - Rádio Educadora do Cariri

“Menino Deus
Quando a flor do teu sexo
Abrir as pétalas para o universo
Então por um lapso se encontrar
Ligando os breus, dando sentido aos mundos
E aos corações sentimentos profundos
De terna alegria, no dia
Do menino Deus
No dia do menino Deus”

(Menino Deus, Caetano Veloso)

NATAL BRASILEIRO

Por Zé Nilton

Desde que o homem captou o som ouvindo a natureza, descobriu a estrutura matemática de suas combinações e inventou uma escala tonal com infinitas possibilidades de manifestar uma melodia, a música definitivamente marca os eventos da trajetória humana.

A música, dentre múltiplas serventia, parece despertar certa substância em nosso cérebro, quando nos lembramos de algo em que ela fora testemunha.

Os acontecimentos por que passamos não se repetem, ou melhor, a atmosfera da época e o clima do momento estão ausentes nos ciclos repetitivos de nossas vidas. No entanto, caso esses momentos tenham sido emoldurados pela música – ou por aquela música que embalou e marcou aquele momento, ao ouvi-la e juntá-la ao ocorrido, entramos na aura que decolou daquela ocasião e que agora emerge na nossa lembrança.

Só para entendermos melhor: outro dia, numa entrevista, o músico Tom Zé descreveu, com pureza de detalhes, o momento em que ouviu, pela primeira vez, a voz e o violão de João Gilberto interpretando “Chega de Saudade”. Seu semblante se transfigurava à medida que ia detalhando o local, o clima, as pessoas e tudo o que se encontrava à sua volta, enquanto desfrutava daquela ocasião mágica. Assim também ocorreu com toda uma geração de jovens compositores nos idos de 1959.

Parece que essa “sobredeterminação,” como uma imagem projetada num espelho – quando a música ajuda a tecer a ocasião - aguça o sentimento de (des)prazer quando lembramos.

Caso o leitor não concorde com minhas observações, remeto-o para a leitura de um livrinho (muito substancioso), do cratense Paulo Elpídio de Menezes, - “O Crato de meu tempo”, Fortaleza: edições UFC, 2ª. edição, 1985.

Nele o autor faz uma descrição histórica de nossa cidade nos fins do século XIX, levando em conta não o calendário histórico-linear, aquele em que se vai marcando os acontecimentos numa escala evolutiva. O autor se vale dos ciclos da vida, dos ciclos festivos como forma de construir suas rememorações, que terminam por revelar uma história (social) da cidade e de seu povo. Em todos esses eventos ele cita os folguedos, as músicas, as cantigas, as brincadeiras de rua, as serenatas e descreve as letras. Enfim, fala de sua infância e adolescência revividas em sua memória enriquecida pela trilha sonora que marcaram sua lembrança. Então, o que seria do ser humano se não houvesse a música?

Acho mesmo que no Natal, assim como em outros ritos de passagem, e todos os ciclos festivos, a música ajuda muito a realçar as simbologias desses eventos.

No Brasil a música natalina é marcada pela diversidade de criação.As cantigas dos autos de natal no Brasil são expressões da cultura local. Acredito ser a música de Natal uma manifestação musical extraordinariamente rica, porquanto ela acompanha sob diversos ritmos e tons, os temas dos ciclos natalinos que se realizam em diferentes subculturas.

Por aqui tudo foi perfeitamente assimilado pelos diversos grupos que ensejaram a (des)ocupação paulatina do nosso território. No plano da música, os instrumentos, as danças, as cantigas, muitos ritmos, os autos, as coreografias etc. transplantadas por populações misturadas de todas as partes do mundo, foram acolhidas e até ressignificadas para permitirem sua continuidade no tempo...

Esse será o tema de hoje do Programa COMPOSITORES DO BRASIL. Vamos falar um pouco das músicas do natal brasileiro, de seus compositores e cantores. Lembrando da compositora Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847, e que aos 11 anos de idade, em uma festa de Natal no lar, apresentou, com letra de seu irmão, sua primeira composição, uma música natalina: “Canção dos Pastores”.

Na sequencia:

UM NATAL BRASILEIRO, de Ivan Lins com Ivan Lins
FELIZ NATAL, de Martinho da Vila com Martinho da Vila
PRESENTE DE NATAL de Francisco Alves com Francisco Alves
ENTRADA DO BOI DE REIS, Colhido por Toinho Alves
NATAL TODO DIA, de Maauricio Gaetani, com Roupa nova
MENINO JESUS DE PRAGA, de Jorge Ben Jor, com Jorge Ben Jor
MENINO DEUS, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro, Clara Nunes
MENINO JESUS, de Geraldo Rocco, com Almir Sater
BOAS FESTAS, DE Assis VAlente, com Ná Ozzetti.
VÉSPERA DE NATAL, de Adorina Barbosa, com Demonios da Garoa
MENINO DEUS, de Caetano Veloso, com Caetano Veloso
NATAL DAS CRIANÇAS DE Belcaute, com Carequinha
CRÔNICA DO NATAL CAIPIRA, de Aldemar Paiva, com Rolando Brodrin

Quem ouvir, verá!

Programa: Compositores do Brasil
Rádio Educadora do Cariri (www.radioeducaroradocariri.com)
Telefone88) 3523-2705
Todas as quintas de 14 as 15 horas
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Operador high tech: Iderval Dias
Direção Geral: Dr. Geraldo Correia Braga










Aldo Rebelo: Monteiro Lobato no tribunal literário

O parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) de que o livro "Caçadas de Pedrinho" deve ser proibido nas escolas públicas, ou ao menos estigmatizado com o ferrão do racismo, instala no Brasil um tribunal literário.

 
A obra de Monteiro Lobato, publicada em 1933, virou ré por denúncia -é esta a palavra do processo legal-de um cidadão de Brasília, e a Câmara de Educação Básica do Conselho opinou por sua exclusão do Programa Nacional Biblioteca na Escola.

Na melhor das hipóteses, a editora deverá incluir uma "nota explicativa" nas passagens incriminadas de "preconceitos, estereótipos ou doutrinações". O Conselho recomenda que entrem no índex "todas as obras literárias que se encontrem em situação semelhante".

Se o disparate prosperar, nenhuma grande obra será lida por nossos estudantes, a não ser que aguilhoada pela restrição da "nota explicativa" -a começar da Bíblia, com suas numerosas passagens acerca da "submissão da mulher", e dos livros de José de Alencar, Machado de Assis e Graciliano Ramos; dos de Nelson Rodrigues, nem se fale. Em todos cintilam trechos politicamente incorretos.

Incapaz de perceber a camada imaginária que se interpõe entre autor e personagem, o Conselho vê em "Caçadas de Pedrinho" preconceito de cor na passagem em que Tia Nastácia, construída por Lobato como topo da bondade humana e da sabedoria popular, é supostamente discriminada pela desbocada boneca Emília, "torneirinha de asneiras", nas palavras do próprio autor: "É guerra, e guerra das boas".

Não vai escapar ninguém - nem Tia Nastácia, "que tem carne negra". Escapou aos censores que, ao final do livro, exatamente no fecho de ouro, Tia Nastácia se adianta e impede Dona Benta de se alojar no carrinho puxado pelo rinoceronte: "Tenha paciência - dizia a boa criatura. Agora chegou minha vez. Negro também é gente, sinhá...".

Não seria difícil a um intérprete minimamente atento observar que a personagem projeta a igualdade do ser humano a partir da consciência de sua cor. A maior extravagância literária de Monteiro Lobato foi o Jeca Tatu, pincelado no livro "Urupês", de 1918, como infamante retrato do brasileiro. Mereceria uma "nota explicativa"?

Disso encarregou-se, já em 1919, o jurista Rui Barbosa, na plataforma eleitoral "A Questão Social e Política no Brasil", ao interpretar o Jeca de Lobato, "símbolo de preguiça e fatalismo", como a visão que a oligarquia tinha do povo, "a síntese da concepção que têm, da nossa nacionalidade, os homens que a exploram".

Ou seja, é assim que se faz uma "nota explicativa": iluminando o texto com estudo, reflexão, debate, confronto de ideias, não com censuras de rodapé.
O caráter pernicioso dessas iniciativas não se esgota no campo literário. Decorre do erro do multiculturalismo, que reivindica a intervenção do Estado para autonomizar culturas, como se fossem minorias oprimidas em pé de guerra com a sociedade nacional.

Não tem sequer a graça da originalidade, pois é imitação servil dos Estados Unidos, país por séculos institucionalmente racista que hoje procura maquiar sua bipolaridade étnica com ações ditas afirmativas.

A distorção vem de lá, onde a obra de Mark Twain, abolicionista e anti-imperialista, é vítima dessas revisões ditas politicamente corretas. País mestiço por excelência, o Brasil dispensa a patacoada a que recorrem os que renunciam às lutas transformadoras da sociedade para tomar atalhos retóricos.

Com conselheiros desse nível, não admira que a educação esteja em situação tão difícil. Ressalvado o heroísmo dos professores, a escola pública se degrada e corre o risco de se tornar uma fonte de obscurantismo sob a orientação desses "guardiões" da cultura.

Fonte: Folha de S. Paulo

Filme expõe porões da tortura no Brasil

Quarenta anos depois, contundentes imagens de como se dava a tortura aplicada pela ditadura e desconhecidas no Brasil chegam timidamente ao país. No documentário "Brazil, a report on torture" ("Brasil, o relato de uma tortura"), parte do grupo de 70 ativistas da luta armada que foram trocados pelo embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, em 1971, relata e encena práticas como pau de arara, choque elétrico, espancamento e afogamento.


O objetivo era denunciar no exterior o que ocorria nos porões da ditadura brasileira.

O filme foi realizado em 1971, em Santiago, no Chile, para onde os brasileiros foram banidos. O documentário foi uma iniciativa dos cineastas americanos Haskel Wexler e Saul Landau, que estavam no Chile para produzir material sobre o presidente Salvador Allende e souberam da presença dos brasileiros.

Quase todos os guerrilheiros que deram depoimentos não assistiram ao filme até hoje. Dois deles se suicidaram alguns anos depois: Frei Tito e Maria Auxiliadora Lara Barcelos, uma das mais próximas amigas da presidente eleita, Dilma Rousseff, no período da Var-Palmares, no início da década de 70.

Nas imagens, os ativistas simulam vários tipos de tortura, como uma pessoa tendo seu corpo esticado, com pés e mãos amarrados entre dois carros. Simulam a "mesa de operação": sem roupa, ou só de cueca, o torturado deita na mesa, tem os braços e pernas amarrados nas extremidades e sofre pressão na espinha. Uma barra de ferro, no alto, tem um barbante amarrado aos testículos. A pessoa era obrigada a ficar por duas ou três horas na posição, suportando o peso do corpo com as mãos e braços.

O jornal O Globo enviou cópia a alguns dos protagonistas, que somente agora tiveram acesso ao documentário e relembraram o depoimento. Jean Marc Van der Weid, hoje diretor de uma ONG de agricultura alternativa, defendeu a luta armada no filme como única maneira de o povo chegar ao poder no Brasil ditatorial:

"Nunca tinha visto. Era um filme de denúncia contra a ditadura e produto de um momento inteiramente diferente de hoje. Não me lembrava nem do que falei. A ideia da luta armada era generalizada em quase todas as organizações de esquerda", disse Jean Marc, que era presidente da UNE quando foi preso e atuou na Ação Popular (AP).

Militante do PCBR, Elinor Mendes Brito aparece no documentário contando detalhes das técnicas de tortura, demonstrando no corpo de sua companheira de organização Vera Rocha Pereira em que partes eram aplicados os choques elétricos.

"Me sinto até mal assistindo hoje a essas imagens, fazendo isso com companheiros. 'Torturar' uma amiga, na demonstração, foi um horror. É um filme muito realista, e o objetivo era mostrar exatamente como eram as técnicas. Não era forçação de barra. Era emocional", disse Elinor Brito, que foi torturado em quatro instalações militares distintas. Hoje, Brito é funcionário da Comlurb, no Rio.

Fonte: O Globo

Ainda os sebastianistas

Por Marco Albertim

As cerimônias de casamento no Reino da Pedra Bonita terminavam com preces, cânticos e rezas. Todos deviam se retirar, com exceção da noiva, cuja virgindade seria removida pelo líder da comunidade, autoproclamado Rei. Na Pedra dos Sacrifícios, João Ferreira dos Santos presidia o sacrifício de homens, crianças e cães. O sangue, segundo o próprio, serviria para regar as pedras e os campos próximos. O propósito maior, porém, seria o resgate da alma de D. Sebastião, bem como a ressurreição de moços e o embranquecimento dos negros, tornando-os ricos, imortais e poderosos. Vê-se, aqui, a conotação racista de braços dados com aspirações de ascensão social.

Outro líder, João Antônio dos Santos, usava uma coroa de cipós de japecanga, fazia predições e exigindo que seus pés fossem beijados. Dizia ele que os cães imolados retornariam como dragões protetores da comunidade; já os sebastianistas sacrificados, ressuscitariam jovens, belos e ricos. O crescimento da comunidade assusta fazendeiros e autoridades. Os informes  dando conta dos sacrifícios chegam ao município de Serra Talhada. O padre Francisco Correia, missionário idoso, de muito prestígio, é enviado ao local; consegue, então, demover João Antônio de seus propósitos messiânicos. Mas João Ferreira, cunhado de João Antônio dos Santos, retoma o apostolado, tomando para si sete mulheres, vez que a poligamia era consentida.

Do alto do Trono ou Púlpito, diz que D. Sebastião lhe aparecera, mostrando-se descontente com a fraqueza e incredulidade dos fiéis. Intensifica a pregação de sacrifícios humanos e de cães. Conforme a historiadora Maria Isaura Pereira de Queiroz – O messianismo no Brasil e no mundo -, grupos se deslocavam diariamente, “arrebanhando homens, mulheres, meninos e cães para o acampamento.” Estimulados pela bebida à base de jurema, exaltados, esperavam “o grande acontecimento.” Só os que gozavam da extrema confiança do rei, tinham permissão para esmolar nas fazendas, trazendo o sustento dos acampados.

Pregando a necessidade de aplacar a cólera de D. Sebastião, João Ferreira dirige, em 14 de maio de 1838, o mais conhecido dos sacrifícios. “Calcula-se que foram sacrificados 12 homens, 30 crianças e onze mulheres, inclusive Isabel, uma das mulheres de João Ferreira.”* A matança durou três dias. Três dias depois, Pedro Antônio dos Santos, irmão do fundador da Pedra Bonita, sobe ao Púlpito e anuncia que D. Sebastião se mostrara a ele na noite anterior, reclamando a presença do rei, única vítima que faltava para ocorrer o desencantamento. João Ferreira protesta, inda que arrastado e sacrificado. Pedro Antônio dos Santos considerava-se o verdadeiro herdeiro do Reino, e tivera duas irmãs sacrificadas na matança.

A notícia chega ao conhecimento de Manoel Pereira da Silva, dono da fazenda Belém e comissário de polícia em Serra Talhada. Da varanda de sua casa, ouve o relato apavorado do vaqueiro José Gomes Vieira. Diz primeiro que fora iludido pelo seu tio, José Joaquim Vieira, ao conduzi-lo para a Serra Formosa “para ver muitas coisas bonitas e ajudá-lo na defesa dos tesouros e do Reino descoberto...”** Acrescenta que, depois de beber muito vizinha, dissera que “El-Rei Dom Sebastião estava muito desgostoso e triste com seu povo.” Arrematando: “Porque são incrédulos! Porque são fracos! Porque são falsos! (...) E finalmente porque o perseguem, não regando o Campo Encantado e não lavando as duas torres da catedral de seu Reino com o sangue necessário para quebrar de uma vez este cruel Encantamento!” **

Àquela altura, o comissário já recebera missiva de Manoel Ledo de Lima, rico fazendeiro da região, informando-o da ocorrência. Era o temor de que a matança atingisse seus domínios.

Conduzido por José Gomes Vieira, sebastianista arrependido, o comissário põe-se à frente de um grupo armado. No dia 18 do mesmo mês, deparam-se com Pedro Antônio dos Santos. O Rei está acompanhado por um séquito de mulheres, meninos e homens armados de facas, facões e cacetes. “Não os tememos! Acudam-nos as tropas do nosso Reino! Viva El-Rei Dom Sebastião”***, grita Pedro Antônio, agitando a sua coroa e atirando-se furioso ao grupo invasor. Outros sebastianistas são dizimados por homens chefiados por Simplício Pereira da Silva, fazendeiro e um dos nove irmãos do comissário. Os sebastianistas que não morrem são levados para a cadeia do município de Flores. As mulheres são soltas, as crianças entregues a famílias dispostas a criá-las.

João Antônio dos Santos, fundador da comunidade e primeiro Rei, é localizado em Minas Novas do Suruá, Minas Gerais. Vivia com a família. Na viagem para Serra Talhada, é morto. Suas orelhas são arrancadas como prova de sua morte. Para a tranquilidade dos proprietários.


*Rubim Santos Leal de Aquino, Francisco Roberval Mendes e André Dutra Boucinhas – Pernambuco em chamas – revoltas e revoluções em Pernambuco

**Antonio Attico de Sousa Leite – Memória sobre a Pedra Bonita ou Reino Encantado, na comarca de Vila Bela, província de Pernambuco

***Ariano Suassuna – Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai e volta

Fonte: http://www.vermelho.org.br/

Pensamento para o Dia 22/12/2010


Pensamento para o Dia 22/12/2010
“As pessoas experimentam desespero e derrota por conta da indisciplina e da instabilidade dos sentidos. Esse é o resultado da incapacidade de controlar e orientar a inteligência e a mente! Os desejos conflitantes infectando a mente devem ser controlados e eliminados. Mergulhe a mente rebelde, que se esquiva em todas as direções, na contemplação do Nome do Senhor; o efeito será como concentrar os raios do sol através de uma lupa. Os raios espalhados desenvolvem o poder de uma chama que queima e consome. Do mesmo modo, quando as ondas de intelecto e dos sentimentos da mente tornarem-se unidirecionados através da lente convergente do Atma, eles manifestam-se como o Divino Esplendor Universal que pode queimar o mal e iluminar a alegria. Todo mundo é capaz de obter sucesso na sua profissão ou ocupação somente através de uma atenção unifocada. Mesmo a mais insignificante das tarefas necessita da qualidade da concentração para sua realização. Assim, mesmo os problemas mais difíceis submetem-se ao esforço inabalável.”
Sathya Sai Baba