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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Deuses falsificados - Emerson Monteiro

Essa velocidade com que vêm oferecidos os produtos da indústria, do comércio e das imaginações em alta voltagem, neste tempo dagora, ocasiona reações internas esquisitas nas pessoas. O ritmo vertiginoso produz ídolos e lota altares nas mentes, transformando religiosidade natural em apego de fantasias ocasionais das épocas ilusórias.
Para onde se voltar, um fantoche aguarda com dentes amolados os espectadores desavisados da humana comédia. Postiças estatuetas de bronze enxameiam nas telas e prateleiras de um carrossel hipnótico grosseiro. Desde os cravos das ferraduras aos penteados exóticos, os pretensiosos seres da espécie deitam e rolam embriagados, nos canteiros das praças e matas dos lugares, alheios às verdades superiores que nasceriam de cada consciência sinceros fossem.
A tal idolatria corresponde aos vícios. Bebidas, refrigerantes gasosos, comprimidos, cigarros, pó e alimentos excitantes, constrangem o corpo, invadem mercantis e lojas, danificam as engrenagens originais da natureza e multiplicam os atendimentos médicos insuficientes dos postos de saúde. Apelos visuais apressados, poluição de não ter tamanho nem respeito à paisagem, que apenas resiste, coberta de sacos plásticos derramados ao vento, nos momentos mais inconvenientes das fotografias desfocadas. A mão do homem tinta de cinza o quadro maravilhoso do céu, agora de pálidos neons, lotado de painéis melados de óleo e graxa, ícones dedicados aos deuses de motores e máquinas trepidantes. Isto sem falar nas paixões enebriantes dos esportes radicais. O próprio futebol das jogadas geniais resume-se hoje em coices e pernadas violentas, afã dos times de chegar na cabeça das chaves suadas dos campeonatos, corridas estafantes e dramáticas das taças de plástico a lágrimas desencantadas. E os deuses da guerra e suas macaquices ideologias, doutrinas falsificadas ao sabor dos senhores das armas e munições. Lembrar os metais reluzentes das lanchas nesse mar de volkswagens em que se reverteram as cidades, escolas neuróticas de sobreviventes apavorados.
Ah, esses deuses artificiais de um mundo das massas... A quem rezar nossos credos? Onde depositar nossas apreensões, nos tempos da desobediência? Para seguir caminhando, eis quantos caminhos andar livres das armadilhas do vício, de ilusões dos bônus e ofertas, brindes e ardis, no passo monótono de pesados camelos arrastados nas fitas envelhecidas de corujões e madrugadas.
Seguir, no entanto, rebanhos do destino que nós somos, artífices da perfeição... Pisar com cuidado lamas e atoleiros, olhos abertos ao Deus verdadeiro que reside no certo das certezas, profetas soberanos dos endereços da Luz, autores dos astros e das existências eternas imperecíveis. Saber, no entanto, afastar o joio do trigo e desejar para sempre o melhor em tudo.

NÃO ACREDITEMOS EM POLÍTICO – Por Pedro Esmeraldo

Período eleitoral! Daqui a uns dias, todos os cidadãos brasileiros irão às urnas a fim de contribuir com seus votos na escolha do presidente da república. Todos desejam enfrentar as dificuldades, com o intuito de retirar do Brasil essa situação embaraçosa. Um bando de aventureiros espinhentos causa mal-estar e leva o país na direção abismal, deixando-o enrolado pelas bordas da repressão política.

Não ouvimos mais falar em homens com ideologia branda e com pensamento sério, e que nos façam crescer com as aspirações de cidadãos livres e progressistas. Pedimos proteção a Deus para que nos encaminhe um bom político de bom comportamento e alta rigidez.

Não toleramos essa maneira de agir, trazendo perspectiva sombria, levando para o lado de um governo corporativista, estimulado por políticos de péssimo comportamento ético. Vimos que quase todos os políticos não trabalham com seriedade e alguns deles só legislam em causa própria. Acreditamos que o povo brasileiro não vai mais aceitar essa disparidade e não se deixará cair em armadilha.

Acreditamos que dessa vez mude de comportamento e venha cautelosamente levantar o espírito de cidadãos elevados. Pedimos que antes façam um exame de consciência e venham escolher o melhor para não choramingar depois os erros cometidos.

Lembramos de viva-voz, não suportamos essas mudanças de homens fracos que acreditam em histórias de carochinha, e ultimamente veem com mentiras desairosas causando náuseas. Não devemos mais aceitar essas conversas torpes de histórias de: mensalão, sanguessuga, aloprados e outros que constantemente acontecem para degradar bom comportamento do cidadão brasileiro.

Infelizmente, o Brasil está corroído pela corrupção. Por falar em corrupção, mostramos o que está acontecendo de errado neste país maravilhoso, mas precisamos virar o barco no caminho da dignidade e do trabalho.

Lendo a história da Grécia antiga, tomando conhecimento do filósofo grego Diógenes, fazia críticas a todo cidadão de péssimo comportamento político. Um dia, pela manhã, em pleno sol, foi encontrado com vela acesa, estava à procura de homem de bem, porque já a corrupção graçava abertamente naquela época.

Relembrando esse pensamento filosófico do grego cínico, percebemos que no Brasil de hoje a corrupção está graçando no seio da sociedade daquele tempo e nós brasileiros se quisermos homem de bem na política, temos que procurar com holofotes, pois dificilmente o cidadão brasileiro de bom comportamento se aproxima desses políticos porque não deseja se embrenhar no rol de homens desavergonhadamente ultrapassados.

Com toda certeza, ficamos envergonhados pelas atitudes dos políticos brasileiros, devido à corrupção exagerada evitaremos votar nesses audazes preferindo anular o nosso voto.

Crato, 19/10/2010

Texto de autoria de Pedro Esmeraldo

Projeto “No Terreiro dos Brincantes” lança documentário sobre Mestra Zulene Galdino


O segundo documentário produzido pelo Projeto “No terreiro dos Brincantes” conta a história da Mestra Zulene Galdino . O lançamento acontecerá no dia 23, a partir das 18h30, na residência da Mestra na Vila Novo Horizonte, no Crato.

O Projeto “No Terreiro dos Brincantes” visa contribuir para o registro audiovisual das manifestações da cultura popular e é desenvolvido pelo Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, vinculado a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri – URCA e o Coletivo Camaradas.

O terceiro documentário está sendo produzido e resgata a história do Reisado Dedé de Luna do Bairro Muriti também da cidade do Crato.

Serviço:
Projeto No Terreiro dos Brincantes
Informações (88)99772082

A GUERRILHA É DO CARIRI!!!


GUERRILHA CARIRIENSE
Letra de Cacá Araújo / Música de Lifanco

A arte
que brota das veias guerreiras
resgata o passado, tempera o presente e alimenta o futuro

Guerrilha do amor, nação Cariri
teatro no palco, na rua, na arena
a dança, o folguedo, a canção e o circo
são chamas da vida e da alma do povo

Guerrilha do amor, nação Cariri
atores, atrizes, brincantes, cantores
poetas do drama, do corpo e das cores
no sol da batalha a conquista do aplauso

A arte
que brota das mãos guerrilheiras
amando e lutando, sorrindo e sonhando
é a mensagem dos deuses em busca da paz

Outubro de 2010
Crato - Cariri - Ceará - Brasil

A produção de contaminantes do solo - José do Vale Pinheiro Feitosa

A disputa política é a exposição de idéias, a conquista da sociedade pelo argumento. Nesta campanha usou-se muito a difamação, especialmente da candidata Dilma Rousseff. O uso foi tão extremado e o contéudo da difamação tão eticamente impróprio que muitos vêm o ovo da serpente do fascismo sendo gerado. A difamação não justifica nem a frase: "barrar este pessoal de qualquer jeito". É que barrar não diz nada, apenas impede. Não põe nada no lugar a não ser a violência e a intolerância.

Outro dia eu lia sobre os difamadores anônimos. Aqueles por trás de um método de campanha, que sem escrúpulos se escondem, especialmente na internet. Mas aí eu pensei. Espere aí, o conteúdo do que recebo por ter sido elaborado nos porões, mas o e-mail de quem passou, os comentários de quem postou, os textos que postaram estão identificados (eu sei dos tais Troll, das páginas Fake) .Não são anônimos: são pessoas da nossa convivência, que desejam nosso reconhecimento contínuo. E, então, pergunto: como te reconhecerás amanhã na calma dos dias comuns? Esperas que tudo seja simplesmente na cesta do esquecimento do vale tudo? Será que muito mais do que um material perecível estiveste dando repasse a um lixo tóxico que contaminará o ambiente por muitos anos?

Para dar mais argumentos a estes parágrafos, posto abaixo trechos de uma artigo de Maria Inês Nassif, publicado no Valor:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria colocar um outro item no rol "nunca antes na história desse país": nunca se usou tanta difamação num processo eleitoral como contra a candidata Dilma Rousseff, aproveitando-se dos preconceitos que já vêm embutidos no pacote mulher, petista, ex-militante da luta armada, ex-doente de um câncer, divorciada etc. Até que Dilma fosse candidata, sinceramente, eu achava que todo o estoque de preconceitos havia sido usado contra Lula nas campanhas de 1989, 1994, 1998 e 2002: operário, sem curso universitário, de origem nordestina. Os preconceitos da elite brasileira, no entanto, têm a insuperável capacidade de se superar.

Estoque parecia ter sido usado todo contra o operário Lula

Os excessos, todavia, têm limites. Existe uma linha muito tênue entre o medo que causa a difamação e a repulsa ao difamador. A artilharia pesada contra Dilma tende a torná-la vítima, daqui para 31 de outubro. Outra coisa é a maré. Dos dois candidatos, é Serra quem surfa contra a onda. O resultado nacional do primeiro turno não traz nenhum grande recado de desaprovação ao governo que Dilma representa. O presidente Lula, em nenhum momento da campanha eleitoral, teve reduzidos os seus índices de aprovação - e , ao que tudo indica, mantém uma capacidade de transferência inédita na história republicana brasileira.

O outro fator que pode favorecer Dilma, nessas duas últimas semanas antes do pleito, é que a agressividade da campanha do adversário tem produzido movimentos sólidos de unidade em torno da candidatura Dilma Rousseff, por parte de uma esquerda que estava dispersa desde 2002 e que à margem da militância partidária. O PT, que passou pelo processo de institucionalização e burocratização, tem vida partidária o ano todo mas perdeu capacidade de mobilizar massas, voltou a atrair contingentes que haviam se descolado do partido. Existe um óbvio receio do discurso pré-64 que foi a tônica da campanha tucana - e a reação é a unidade em torno de Dilma.

Esse é o movimento que detecto agora. Pode ser que não aconteça nada disso - a análise política, não raro, deixa escapar movimentos subterrâneos e súbitos. Pode ser que a nova classe média, que incha o meio da pirâmide social brasileira por conta da distribuição de renda ocorrida na última década, tenha se contaminado pelo conservadorismo próprio de classe, por medo da queda social. Mas, sinceramente, acho que, assim como milhões de brasileiros superaram a linha da pobreza, moveram-se também para fora de uma rigorosa linha de preconceito. O Brasil é conservador, mas não o foi quando decidiu eleger Lula, em 2002, e reeleger Lula, em 2006. O desejo de continuidade, se prevalecer nessas eleições e eleger Dilma, não terá nada de conservador, perto do discurso assumido pelo "candidato da mudança".

Maria Inês Nassif é repórter especial de Política. Escreve às quintas-feiras

A tempestade de areia, a poliomielite e o arco-íris de Brasília - José do Vale Pinheiro Feitosa

Uma notícia na Globo News de hoje pode não interessar a todos. Dois Nigerianos, com visto de permanência no Brasil, foram presos fazendo compras com cartões de crédito clonado. A rigor a notícia só é notícia por que foram dois Nigerianos, compras com cartões de crédito clonados interessam a estatística das operadoras, dado que ocorrem com muita frequência.

Brasília é alvo de preconceitos. Não é a única morada dos políticos. Eles se originam nos estados e passam a semana na capital no exercício dos seus mandatos. Ela é uma cidade nacional, brasileiros de todos os recantos. Tem um sotaque próprio: nem só goiano ou mineiro.

Desde a Erradicação da Varíola que a humanidade sabe que as vacinas podem, a depender do vírus, do modo de transmissão e da eficácia, erradicar doenças. É o caso da poliomielite que matava e deixava milhões com lesões motoras irreversíveis. O último caso de poliomielite no Brasil na Paraíba, a 19 de março de 1989. Nas Américas, ocorreu no Peru, em agosto de 1991.

Há pouco mais de uma semana e meia a capital federal sentiu os tremores de terra acontecidos numa região de Goiás. Não teve danos maiores, mas aquilo oferece instabilidade ao abalar o próprio conceito de firme que é o solo. Isso aqui para nós neste continente sem sismos. Logo depois outro susto natural: uma névoa de areia vermelho do planalto central cobriu a cidade. Os carros acenderam os faróis e o panorama tornou a visão turva na distância.

Um sentido maior para aquele primeiro fato. No mundo globalizado não basta controlar a vigilância epidemiológica e sanitária nos estados e províncias, as fronteiras entre países se abriram. A poliomielite continua em curso na Índia, Paquistão, Nigéria e Afeganistão. Em 2010 já aconteceram 706 casos de poliomielite contra 1.126 neste momento, em 2009. Mais de 570 destes foram nos países que já haviam conseguido erradicá-la e agora tiveram surtos originados em países endêmicos: foi o caso de Angola. O Tajiquistão (por influência do Afeganistão) só este ano já teve 458 casos. Por conta da crise e do “cansaço” dos agentes financiadores da campanha de erradicação, a OMS já tem um rombo de US $ 810 milhões (31%) num orçamento de US $ 2,6 bilhões necessários para combater a pólio no período de 2010 a 2012.

Ontem um sol casando com uma neblina poética, um arco-íris inteiro, de 180º, tomou os céus da capital federal. Eram as cores abobadas a relembrar o elevado chão do Brasil Central, a coroar o Plano Urbanístico singular da cidade e dar um toque ancestral à modernidade arquitetônica de suas linhas. Se isso já vale uma vida, mas vale ainda o povo da capital.

De uma sensibilidade, também singular. O brasiliense é um tipo específico, tem o mote das questões pós-modernas, com a religiosidade difusa, um amor pelo estilo de vida e, principalmente, pela alternativa ao modo de fruir alimentos, conversas, fazer canções e ciência. Por isso soube do “Arco-Íris”: funcionários do Senado Federal, de suas janelas de trabalho capturaram a imagem lá fora, mas que certamente pousaram sobre suas almas como um superlativo aos termos da tempestade de areia.

Agora uma explicação. Este texto, a rigor, tem um pouco da Globo News, mas se deve essencialmente ao Luiz Carlos Pelizarri Romero, assessor de Saúde do Senado. Apenas fiz a costura dos termos.

Centro Cultural BNB Cariri: Programação Diária

Dia 21, quinta-feira

Literatura/Biblioteca - ESPECIAL
14h30 GINCANA CULTURAL
Um intercâmbio entre as escolas públicas na construção de idéias voltadas para o conhecimento de autores nacionais e regionais e iniciativa de estimular a leitura. Produção: André de Andrade. 240min.

CURSO DE APRECIAÇÃO DE ARTE
15h Visibilidade Teatral. Ministrante: Marcio Rodrigues (Crato-CE). 180min

Atividades Infantis - HORA DO RECREIO
Local: E.E.M Wilson Gonçalves (Crato-CE)
15h Contação de Histórias: Histórias Guardadas no Tempo - Elizabete Pacheco (Juazeiro do Norte-CE). 15min.

Literatura/Biblioteca - BIBLIOTECA VIRTUAL
18h Noções Básicas de Utilização da Internet. Instrutor: Cleytonn de Oliveira. 180min.

Música - V FESTIVAL BNB DA MÚSICA INSTRUMENTAL
18h30 Antonio de Pádua e Banda (RN) 60min
19h50 Camaronês Orquestra Guitaristica (RN) 60min

CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE - CARIRI
Rua São Pedro, 337 - Centro - Juazeiro do Norte - Ceará - CEP: 63030-210
Tel: 88- 3512 2855 fax: 88 3511 4582

MP cobra providência contra abandono do Sítio Fundão

Bombeiros tiveram muito trabalho na tentativa de apagar a último incêndio registrado na reserva do Sítio Fundão. A fiscalização no local é inexistente (Foto: Antônio Vicelmo)

Processo de tombamento do Sítio Fundão ainda não foi concluído, dificultando ações de preservação

Crato. Um incêndio registrado, esta semana, no Sítio Fundão, que foi comprado pelo Governo do Estado, no valor de R$ 1,2 milhão, para ser transformado em Parque Estadual, reacendeu a polêmica em torno do "abandono" do que deveria ser a maior reserva ecológica da região. O promotor de Justiça, Pedro Luiz Campelo, convocou uma audiência pública, que será realizada no dia 11 de novembro, para, de acordo com o representante do Ministério Público, instruir uma futura Ação Civil Pública por omissão do poder público em relação ao meio ambiente do Município do Crato, em especial, a degradação do Sítio Fundão. Ainda hoje, a gerência regional da Semace vai se encontrar com o promotor, em Fortaleza, coma finalidade de repassar todas as informações sobre o Parque.

Um dos ex-proprietários do Sítio, Ed Alencar, adverte que a madeira vem sendo retirada. Parte do arame da cerca, construída pelo Governo do Estado, foi roubada. O engenho de pau, puxado a boi, única lembrança regional do Brasil colonial, está se acabando. Não resiste mais ao próximo inverno. A água, que enchia as barragens construídas pelos escravos, foi desviada, o rio secou. Em função das denúncias, segundo Ed, a água voltou a correr no rio que corta o Sítio.

Estas denúncias, conforme ele, foram levadas ao conhecimento da Comissão Nacional do Meio Ambiente, com sede em Brasília, que cobrou providências do Ibama e da Semace. A Semace respondeu que a denúncia não procede. Porém, somente a casa de taipa de primeiro andar, de acordo com a Semace, está deteriorada.

Relatório - A contestação das denúncias é reafirmada, em parte, pelo gerente do Parque Estadual, Mardineuson Sena, que está preparando um relatório que será entregue ao Ministério Público, informando sobre as providências tomadas para conservação da área. Marnineuson esclarece que o incêndio que irrompeu, esta semana, atingiu apenas quatro hectares e não 47 hectares, conforme informou Ed Alencar. Depois que foi criada a gerência, o parque foi reaberto para visitantes, principalmente, estudantes das escolas regionais, pesquisadores e também professores da região.

Os trabalhos de restauração do Parque, segundo Mardineuson, estão na dependência do tombamento. Por força de lei, a gerência não tem poderes para intervir nestes imóveis enquanto durar o processo de tombamento. O processo deve ser concluído ainda este mês, conforme a gerência, admitindo, porém, que alguns equipamentos estão deteriorados e que a fiscalização é insuficiente. "O roubo do arame, das estacas e madeira, ocorreu antes da implantação da gerência", complementou o representante do Parque.

Esta semana, Ed Alencar, que acompanhou a operação de combate ao fogo no Fundão, documentou, com fotos, a degradação da mata nativa e dos equipamentos deixados pelo antigo proprietário, Jeferson da Franca Alencar. Ele, no fim da vida, vaticinou: "quando eu morrer, o Fundão morre também". Além da preocupação com o meio ambiente, Ed Alencar, que é neto de Jeferson, está interessado em preservar o patrimônio que seu avô deixou para a região.

No desfile de 7 de Setembro, ele desfilou no carro antigo, pintado de verde e amarelo, pedindo socorro para o Fundão. O grito de Ed vem recebendo a solidariedade dos ambientalistas regionais.

O Sítio Fundão é uma reserva ecológica localizada na área urbana do Crato, a 3km do Centro. Em 2008, tornou-se um parque estadual. É cenário de espécies de Cerrado até remanescentes da Mata Atlântica. Apresenta características da composição florestal original que existia nesta área do Estado, bastante rica em biodiversidade.

Debate
"Queremos discutir as causas da degradação ambiental no Sítio Fundão"
Pedro Luiz Campelo
Promotor de Justiça

"Estamos aguardando o tombamento do Parque para iniciar a restauração"
Mardineuson Sena
Gerente Regional do Parque Estadual do Sitio Fundão

MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria do Meio Ambiente, Município do Crato
Rua Coronel Secundo, 205
(88) 3102.1288

ANTÔNIO VICELMO
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Ibope aponta Dilma com 56% dos votos válidos e Serra, 44%

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 56% das intenções de votos válidos, enquanto José Serra (PSDB) está com 44%, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira.

Pelos votos totais, a petista tem 51% das intenções de votos totais contra 40% de José Serra (PSDB).

Segundo a pesquisa, as intenções de voto em branco e nulos acumulam 5%. Os eleitores que disseram não saber em quem vão votar são 4%.

No levantamento anterior, Dilma tinha 49% das intenções de voto (53% dos votos válidos) contra 43% de Serra (47% dos votos válidos). Brancos e nulos eram 5%, e indecisos, 3%.

A pesquisa, encomendada pela TV Globo e o jornal "O Estado de S. Paulo", foi feita entre os dias 17 e 20 de outubro e está registrada no TSE com o número 36476/2010.

Foram feitas 3010 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Fonte: Folha.com

O Brasil aprende a conviver com a Corruptocracia !


As denúncias diárias de corrupção nos jornais ( Com Provas, documentos e vídeos ) já nem abalam mais a opinião pública nacional. Afinal de contas, quem quer saber de notícias sobre Propinas milionárias ? Ah! isso é uma coisa muito natural. Compra de votos, lavagem de dinheiro, estelionato, invasões de privacidade ? Quem se interessa ?

O Fato é que os Brasileiros aprenderam a conviver com a corrupção, e achar que isso faz parte da vida normal de um país. Justiça ou Injustiça ? O que importa mesmo é a lei do Gerson, onde aquele que é esperto, aquele que rouba e se dá bem, vira celebridade digna de autógrafos. Ao longo dos anos, cultuou-se um sistema que privilegia os bandidos e envergonha os honestos. Ter honestidade no Brasil de hoje já está se tornando motivo de chacota, de piadas. Afinal, o "malandro" é esperto, o honesto é um mero otário na grande engrenagem, um "Nerd" que trabalha além do ponto, para sustentar a família.

E nesse novo sistema de coisas, ELES é que estão certos. Roubar, Extorquir, meus camaradas, é a nova onda. Nós, povo brasileiro que luta e que trabalha ganhando míseros salários é que estamos errados. Estamos na contramão da história. Portanto, viva a corruptocracia! Abaixo Nós! abaixo a Honestidade! Parabéns aos Corruptos!

Dihelson Mendonça