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sábado, 13 de setembro de 2008

Há 130 anos o Ceará era consagrado ao Sagrado Coração de Jesus


Há 130 anos – em 15 de setembro de 1878, quando o território do nosso Estado formava uma única diocese – o 1º bispo do Ceará, Dom Luiz Antônio dos Santos, junto com as autoridades civis e o povo de Fortaleza, fez a consagração do Ceará ao Sagrado Coração de Jesus. Àquela época o Ceará enfrentava o segundo ano consecutivo de terrível seca que trouxe a destruição das lavouras e dos rebanhos, além de perdas humanas. Na página 5, do Álbum Histórico do Seminário Episcopal do Ceará, lemos o seguinte: “Tanta calamidade levou (Dom Luiz) a fazer, em nome da Diocese, o voto de edificar um templo ao Sagrado Coração de Jesus e de consagrar-Lhe o seu rebanho. Radiante de cumprir esse voto, Dom Luiz, a 15 de setembro de 1878, celebrou o ato de consagração do Ceará ao Coração de Jesus, entre imensa multidão de fiéis, que nesse dia concorreu e participou da Sagrada Comunhão".
Os Evangelhos e a tradição católica mostram as riquezas insondáveis do coração de Cristo, nas suas atitudes de perdão e de misericórdia, para com os povos e terras que lhe são consagrados. O Ceará é prova disso! Ao longo dos últimos 130 anos nosso Estado recebeu imensas graças desse Coração Amoroso. Aqui, as vocações religiosas foram (e continuam sendo) abundantes. O Ceará progrediu materialmente. O povo cearense não conheceu a guerra, nem a fome generalizada, nem grandes catástrofes da natureza, como aconteceu com outros povos. Mesmo o fenômeno da seca, velho conhecido do cearense, tem sido mais brando, de 1878 para cá. Não se repetiram calamidades iguais a de 1877, que passou à história tanto pelo rastro de destruição, com elevado número de perdas humanas e materiais, o que fez o imperador Dom Pedro II declarar: "Venda-se a última pedra da minha coroa, mas não morra nenhum nordestino de fome".

Bispos chegam a Juazeiro do Norte


Entre os bispos que participarão da festa de oficialização da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, já se encontra no Cariri o bispo da Diocese de Parnaíba (Piauí), Dom Alfredo Scháffler. Ontem ele concelebrou com Dom Fernando Panico, na abertura do tríduo que marca os festejos da Padroeira de Juazeiro do Norte.

Nascido na Áustria, Dom Alfredo Scháffer foi ordenado sacerdote no dia 16 de junho de 1968 na cidade e Diocese de Oeiras (PI). Inicialmente foi vigário cooperador em Oeiras e coordenador de Pastoral. Em 1970 assumiu inicialmente como vigário paroquial em Picos (PI) e posteriormente como pároco a paróquia de Nossa Senhora dos Remédios na cidade de Picos até 1984. Neste ano transferiu-se para Teresina assumindo como Juiz Presidente o Tribunal Regional Nordeste IV. Em Teresina foi pároco na paróquia de Cristo Rei e Vigário Episcopal para a Administração da Arquidiocese. Em 15 de março de 2000 foi nomeado Bispo Coadjutor de Parnaíba. Em 21 de fevereiro de 2001 assumiu o governa da Diocese de Parnaíba. O seu lema episcopal é : Firme na fé