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sexta-feira, 29 de maio de 2009

O PARQUE DA EXPOCRATO É INTRANSFERÍVEL

Por Raimundo de Oliveira Borges*

Corre na cidade o infeliz boato de que se cogita transferir o PARQUE DA EXPOCRATO para outro local distante do centro citadino.
Infeliz boato, digo bem, por que não vejo, ninguém de boa mente vê vantagem, nem motivo, para essa irrefletida idéia.
A repulsa a essa absurda pretensão é geral. A comunidade não a aceita, ao contrário, repulsa-a como indesejável.
Qual o prejuízo, qual o mal que o Parque causa, atualmente, à população. Ao invés disto, ali pulsa, anualmente, o coração do Crato. Expande-se, por toda ela, durante todo ano, a ânsia da realização de um novo evento, de alegria e de contentamento.
Ainda sob o ponto de vista social, os afeiçoados a divertidos passeios, transitam pelas longas alamedas do Parque, todas as tardinhas, alargando a vista para a paisagem verde e encantadora da Serra do Araripe, que é por assim dizer, a moldura da formosa e histórica cidade de Frei CARLOS MARIA DE FERRARA.
Por outro lado, o distanciamento do Parque viria privar os que não dispõem de meios fáceis de transporte para o comparecimento diário do tradicional e atraente acontecimento.
Ninguém até hoje – do comércio, da indústria, da pecuária, da agricultura, da gostosura alimentar, de diversão, - se queixou da falta de espaço para a exibição dos seus negócios e entretenimentos.
O aconchego de qualquer população é, sobretudo hoje, nestes tempos difíceis, a razão forte da sua alegria de viver.
Que fique só na cogitação a intempestiva idéia.

* Raimundo de Oliveira Borges, 102 anos, escritor e advogado, foi presidente do Instituto Cultural do Cariri, vereador, presidente do Rotary Club do Crato e diretor e professor da Faculdades de Filosofia do Crato, Faculdade de Ciências Econômicas do Crato e e Faculdade de Direito do Crato.

Os verdadeiros inimigos do Crato – por Pedro Esmeraldo



Após a trama de algum cratense querer esvaziar nossa cidade, retirando daqui para outra localidade o Parque de Exposição, ficamos matutando por muito tempo, que alguns dos nossos algozes são os próprios filhos do Crato, morando em outro município cujo desejo é ver a cidade de marcha ré, desprezando-a, deixando-a cair no vazio. Não podemos tolerar jamais essa constante perseguição em cima do Crato, que há muito vem lutando, enfrentando desafio, sofrendo abalos econômicos, causados pelas artimanhas desses verdugos, que sempre vêm insinuando a alta cúpula governamental a fim de esgotar a nossa cidade, retirando todos os benefícios que conseguimos, ao longo dos anos.


Para nós, isto é uma infâmia, um desrespeito ao povo que luta há anos para ter um comportamento digno de desenvolvimento e trabalho, satisfazendo os anseios que sempre sonhamos em qualificar com tecnologia avantajada e brilhante, favorecendo um emprego que vem com todo ardor melhorar a qualidade de vida do cratense, principalmente, aquele que queira trabalhar com muita honra e contentamento.

A maioria dos cratenses, principalmente aqueles que amam o Crato, ficou indignada com esse jovem político, filho desta terra querer tapar o sol com a peneira, toldando a nossa paciência que mantivemos com muita seriedade e trabalho.
Em outra vez, falando da inveja de outros municípios em quererem abarcar, somente para si, todos os melhoramentos existentes desta cidade.
Por que meu Deus? Eles não têm as mesmas iniciativas que o Crato tem? Por que não criam planos de ação e possam progredir sem prejudicar outros municípios? Até quando vamos suportar esse estado de apadrinhamento político de outros municípios, que querem crescer à custa do chapéu alheio e não deixam os outros progredir “dignamente?” Não podemos mais aceitar as figuras desses algozes que são perseguidores e intolerantes.
Não podemos aceitar transformação do Crato em uma cidade dormitório. Temos de reagir e gritar com brados bem altos, elevando o nosso espírito para acompanharmos um progresso moderno e convivermos com muita habilidade, com esses desafios que ora estamos enfrentando. Desejamos ser destemidos e corajosos, livrando-nos dessas mágoas provenientes desses carrascos cruéis que por enquanto nos atormentam, deixando-nos apavorados, inconformados.
Agora, vibramos entusiasticamente sem esmorecer, tentando segurar um pouquinho que nos resta e se for possível a recuperar as partes perdidas que nos levaram. Agora diremos aos inimigos do Crato – esses filhos ingratos que não querem bem a seu berço natal – afastem-se de nossa cidade, deixem-nos em paz e se for pra fazer o mal, façam o favor de não pisar mais aqui, pois só nos vêm causar repulsa e deixar-nos entristecidos.
Queremos viver tranqüilos, amando a cidade, trabalhando pelo bem de nossa terra.
Temos como idéia reconquistar a paz, a harmonia e ver a cidade avançar sem recuar. Todos de braços dados, trabalhando pelo Brasil pelo Crato e Cariri.

Crato, 28/05/2009