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sábado, 23 de janeiro de 2010

Já na fábrica o CD “Jacinto Silva. No coração da gente”.


Idealizado por Edson Barbosa e com direção geral de conteúdo e produção de Tiago Araripe, o CD “Jacinto Silva. No Coração da gente”, já está em fase final de produção e deve ser lançado após o carnaval. O CD produzido pela Link e Estúdio Muzak (Candeeiro Records) reúne 16 músicas do repertório de Jacinto Silva. O projeto gráfico é assinado pelo diretor de arte Marcelo Barreto e tem como mote a Feira de Caruaru. Não poderia ser diferente. Jacinto, alagoano de nascimento, morou boa parte de sua vida nessa cidade do Agreste pernambucano, terra também de um dos seus mais constantes parceiros: o compositor Onildo Almeida.

O álbum dá continuidade à tradição da Link em produzir sempre uma peça cultural para comemorar o início de cada ano. Exemplares do disco serão distribuídos aos clientes e amigos da Link, à família de Jacinto Silva e à unidade do centro espírita que o músico frequentava.

Confira as faixas e intérpretes do CD:

1- Aboio de um vaqueiro (Jacinto Silva) - Spok

2- Aquela Rosa (Jacinto Silva) - Margareth Menezes

3- Teste para cantador (Jacinto Silva) - Jacinto Silva e Silvério Pessoa

4- Minha professora (Jacinto Silva) - Targino Gondim

5- Cante cantador (Jacinto Silva/João Silva) - Flávia Wenceslau

6- Moleque de rua (Manoel Alves/Agenor Farias) - Caju e Castanha

7- Plantação (Jacinto Silva/Janduhy Finizola) - Maciel Melo

8- É tempo de ciranda (Onildo Almeida) - Isaar França

9- Justiça Divina (Onildo Almeida) - Tiago Araripe

10- Coco de praia (Jacinto Silva) - Flor de Cactus

11- Filosofia do forró (Jacinto Silva) - Josildo Sá

12- Pisa maneiro (Jacinto Silva) - Xangai

13- Gírias do Norte (Jacinto Silva/Onildo Almeida) - Elba Ramalho

14- Coco do gago (Jacinto Silva) - Tom Zé

15- Imaginação (Jacinto Silva/Idevaldo Nunes Marques) - Petrúcio Amorim

16- Fonte de Luz (Jacinto Silva/José Roberto Souto Maior) - Aurinha do Coco


Resumo da biografia de Jacinto Silva, conforme o site Dicionário da MPB, onde também pode ser encontrada sua discografia completa.

Discípulo de Jackson do Pandeiro. Iniciou a carreira em 1942. Seu trabalho serviu de inspiração para bandas pernambucanas como a Cascabulho. Em 1962 gravou na Mocambo seu primeiro disco com o baião “Justiça divina”, de Onildo Almeida e a moda de roda “Bambuê bambuá”, de Joaquim Augusto e Luiz Plácido. No mesmo ano, teve o rojão “Moça de hoje”, parceria com Ari Lobo gravado na RCA Victor pelo próprio Ari Lobo. Em 1963, na mesma gravadora gravou de sua autoria o coco “Coco trocado” e de Onildo Almeida, a moda de roda “Chora bananeira”. No mesmo período, registrou de Genival Lacerda e Antônio Clemente, o rojão “Carreiro novo”.

Em 1964 gravou dois dos últimos 78 rotações da série 15.000 da Mocambo com a moda de roda “Aquela rosa”, de sua autoria e o coco “Na base do tamanco”, parceria com José Maurício. Na ocasião, os discos foram divididos com Toinho da sanfona, que gravou no lado B. Em 1966 lançou o LP “Cantando”, pela gravadora CBS. Emm 1973 participou do disco “Forró na palhoça” lançado pela CBS no qual interpretou “Tarrabufado”, de sua autoria e Isabel Biluca e “Flor de croatá”, de João Silva e Raimundo Evangelista. Em 1974 lançou pelo selo Tropicana-Cantagalo o LP “Eu chego lá”, que na época recebeu calorosa crítica do jornalista José Ramos Tinhorão, que a respeito do disco afirmou: “… desfilam toadas agalopadas como “Flor de Croatá”, cocos como “Coco do pandeiro”, mazurcas nordestinas como “Eu chego já”, baiões de ritmo acelerado como “Tentar esquecer”, sambas-baiões como “Concurso de voz”, gêneros desconhecidos como mineiro-pau: uma estranha mistura que lembra ao mesmo tempo o ritmo do calango e, mais longinquamente, dos sambas de partido alto cariocas.”

Lançou pela Manguenitude, em 2000, o CD “Só não dança quem não quer”, produzido por Zé da Flauta, com participações especiais de Chico César, Vange Milliet, Mestre Ambrósio, Marcos Suzano, Toninho Ferraguti e Bocato. Destacaram-se no disco, “Fumando mais Tonha”, “Coco trocado”, “Chora bananeira” e “Abaio de vaqueiro”. Ao longo da carreira gravou 24 LPs e dois CDs.

Em 2001 recebeu um tributo do cantor e compositor Silvério Pessoa, ex-líder do grupo Cascabulho, no CD “Bate o mancá”, com músicas de Jacinto Silva, que aparece em algumas vinhetas ao longo do disco. Foram selecionadas 14 músicas do compositor e cantor alagoano, entre as mais de 200 de sua autoria.

Postado por Malu Oliveira no Blink (linkpropaganda.com.br/)

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