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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

QUEM SALVARÁ O CRATO?

Pedro Esmeraldo

Quem salvará o Crato? Perguntava em uma das praças desta cidade, um rechonchudo dizendo que há mais de vinte anos, foi embora para São Paulo a fim de buscar melhor posição econômica e social e, somente agora, após conseguir sua aposentadoria, voltou à sua terra natal. Dizia que notou pouca diferença no aspecto urbanístico do Crato, pouca coisa melhorou, mas assim mesmo encontrou as praças abandonadas. Assim dizia ele: não posso entender como o Crato permanece num progresso lento e vive numa situação conflitante por que deixam tudo correr frouxo e os políticos ficam dormindo, permanecendo numa frieza que nem é bom a gente comentar as suas fraquezas.

Tentando explicar essa situação, falava em voz baixa, que alguns políticos passados pareciam ser trogloditianos, pois não atentavam para se organizar dignamente com o povo, incentivando-o para que caminhassem em marcha para o futuro e confirmava: os políticos cratenses se melindram com pouca coisa, pois só teem uma idéia de falar mal e desfazer dos seus adversários. Não planejam não se organizam e nem tem controle econômico para empurrar com o trabalho honesto o desenvolvimento dessa cidade.

Aí dizia: - Ah Crato velho sofredor! Por que não se unem? Por que não pensam no Crato de amanhã? Notem bem que o nosso comércio melhorou por que vieram comerciantes de fora e mudaram a mentalidade do povo, mas a agricultura está parada, ou melhor, quase parada, pois não evolui. A indústria está muito evoluída por causa da Grendene e das cerâmicas que avançaram muito nesses últimos anos, mesmo assim, não qualificam o trabalhador.

Os políticos pensam em arranjar tudo com facilidade, isto é difícil de conseguir, pois eles não reagem diante das dificuldades e não tem o mínimo de interesse de apresentar bons desempenhos.

Não realizam suas tarefas com dignidade e quedam-se no menor obstáculo, baixam a cabeça e dizem amém.

Os prefeitos de outrora caíram em resignação e vivem praticando na mesmice, isto é, começa trabalhando com muita garra, mas caem no mesmo erro do prefeito anterior.

Não procuram de jeito nenhum fazer amizades com as autoridades superiores e, quando aparecem, lá no mais alto grau de apresentação política, não levam planejamento e voltam todos de pires na mão.

Ultimamente, falam em melhorar a reapresentação dos serviços, mas isso fica no mesmo ritmo de outrora, tocando uma música desafinada e nada mais.

Os empresários também seguem no mesmo ritmo dos políticos, não fazem planejamento e andam com a escrita desordenada, sem rumo certo.

Olhem que o Crato possui um pé-de-serra favorável, cheio de esplendor e ninguém procura estrutura turística.

Não cuidam em construir bons hotéis e boas pousadas; por isso o Crato vai perdendo divisas. Dizem que no Granjeiro tem chalés, mas são chalés pífios, mal acabados, que fazem vergonha de convidar um cidadão para se hospedar.

É preciso reagir, descruzar os braços e começar a trabalhar com muita dedicação. Também deveria acabar com esse movimento separatista por que seria melhor para todo o Crato também. A união faz a força, e o equilíbrio financeiro à custa do seu trabalho.

Tem deixar de lado as injunções políticas por que a maioria desses políticos é mafiosa, querem se aproveitar da ignorância a fim de conseguir dotes eleitorais e políticos.

Crato, 11/02/2010.

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