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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Oposição 'transfere' ódio para Dilma, afirma Lula

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje à noite que seus opositores transferem o ódio que sentem contra ele para a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.

Num comício em Ananindeua (PA), em que estava ao lado de Dilma, ele também comparou sua candidata a outros políticos brasileiros e criticou indiretamente seu antecessor no cargo, Fernando Henrique Cardoso.

Segundo Lula, as acusações contra Dilma são feitas por "uma parte da elite que não se conforma de um torneiro mecânico, sem diploma universitário, fazer mais do que eles".

"Uma [mesma] parte da elite que fazia essas acusações a Ulisses Guimarães em 1974, quando ele foi candidato de oposição ao [Ernesto] Geisel, [o] mesmo discurso contra Tancredo Neves, quando foi para o Colégio Eleitoral", afirmou.

Lula não disse exatamente a que críticas se referia.

No palanque, além de candidatos e governadores eleitos pela base governista, estava o senador Magno Malta (PR-ES), apresentado como "pastor evangélico".

"Faziam essas acusações a mim em 1989, em 1994, fizeram em 2002, fizeram em 2006. Daí pensei: agora acabou, eu não sou mais candidato, não vão fazer mais. E estão fazendo contigo a mesma coisa que fizeram comigo, que fizeram com Getúlio [Vargas], com João Goulart e que fizeram com Juscelino [Kubitschek]", afirmou o presidente.

"Eles estão transferindo para você [Dilma] o ódio que eles acumularam contra mim."

Lula lembrou um "presidente que viajava o mundo à procura de um título de 'doutor honoris causa'" e que "terminou o mandato sem fazer uma única universidade neste país", em referência indireta a FHC. "Querem é interromper a continuidade de um processo vitorioso."

O presidente cometeu diversas gafes que provocaram risos na plateia de milhares de pessoas. Dentre elas, chamou o Pará de Paraná, o município de Rondon do Pará (PA) de "Redondo do Pará" e a governadora Ana Júlia Carepa (PT), que disputa a reeleição, de "governador".

Antes, Dilma, que o acompanhava no comício, fez um discurso no mesmo tom.

Disse que "eles" --em referência clara à campanha de José Serra (PSDB), seu rival na disputa pelo Planalto-- querem "disseminar o ódio".

Ela contrapôs esse sentimento a outro, supostamente típico dos brasileiros, "um povo que prefere o amor e repudia o ódio", e disse que o governo tucano deixou o "Brasil de joelhos".

Fonte: Folha de S. Paulo

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