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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PARA FAZER CRÍTICA NÃO TEM LIMITE

Pedro Esmeraldo

Antes pensava que lutava sozinho, mas noto que tenho seguidores em meu caminho.

Encontrei apoio moral do meu irmão Carlos Esmeraldo, engenheiro, professor que me deixou glorificado com as suas encorajadoras palavras que me vêem incentivar para continuar na luta e seguir com esperança o meu combate em defesa do Crato.

Ambicionava encontrar outra corrente de homens dignos e que queiram elevar o espírito diante da transfiguração de cidadão cratense. Por isso, desejo encontrar com amigos que venham auxiliar-me e levar o barco para fora das águas revoltas.

O que mais me impressiona é ver o Crato gigante e associado ao desenvolvimento que se faz, tornar-se estranho quando se vê a falta de decisão desses políticos que perambulam para lá e para cá, estendendo a mão mirrada aos políticos “inimigos da cidade”, dizendo “amém”, e entregando os pontos com muita facilidade.

Agora mesmo, fico com medo do retorno de um político pré-histórico que vive zanzando nas praças, falando mal de administrações passadas, como se a dele fosse uma figuração importante que fez medo do Crato cair na bancarrota e ficar perdido no seio da sociedade.

Em tempos passados, Crato sofreu da síndrome de homens despreparados para exercerem as funções políticas.

Procuro relembrar alguns homens do passado, já que foram notáveis em seu trabalho. Deixaram marcas indeléveis. Bem que queria vislumbrar o Crato de outrora.

Quero ver o Crato bem alumiado e enaltecido, forçando o cratense a lutar sem medo, gritando quando for preciso, com o desejo de transformá-la em modelo e que não venha cair no mesmo erro do passado, sem coragem de viajar, sem luta e sem arrojo.

Aqui todos são vítimas da perfídia, da discórdia e da calúnia, já que fica isolado dos benefícios governamentais que esperam transformar a cidade no mesmo modelo dos tempos passados, sem luta, apática e desencorajada.

E lembro-me das revoltas dos governadores pertencentes aos estados detentores do pré-sal que, por causa de uma simples perda de royalties alvoroçaram-se com gritos estridentes, reclamando seus direitos.

E agora, o perguntamos: por que esses políticos não lutam em defesa da terra? Por que se calam quando encontram os mais simples obstáculos? Por que em vez de trabalhar pelo filho da terra, preferem dar seu palpite pelo simples fator de permanecerem submissos aos açoites dos poderosos? Por que não reagimos a esses cruéis inimigos, virando as costas, mandando irem pescar em outro lugar?

Infelizmente, essas figuras do Crato estão esquecidas porque o homem pré-histórico acomodou o cratense moderno, amoldando-o à sua maneira, fez-se calar diante dos momentos sombrios e das dificuldades crescentes e que empurram o Crato para cair no abismo do esquecimento.

Crato, 19 de novembro de 2010.

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