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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

UM SONHO INUSITADO – por Pedro Esmeraldo

Só desejo falar a verdade e mostrar para o homem cratense que todos devem progredir, mas com trabalho, união e força de vontade.

Ultimamente, vê-se um bando de homens que se dizem guerrilheiros, mas fracos, sem esboçar movimento de força de união em benefício da cidade. A maioria deles só sabe falar à toa, dizer asneiras na Praça Siqueira Campos. O que ocorre é o esvaziamento do Crato porque esses guerrilheiros fracalhões, “aumentativo de fraco”, entregam-se facilmente aos inimigos sem lutar e sem dialogar que prejudicam o bom desenvolvimento dessa cidade.

Por essa razão, preocupado com a falta do bom desenvolvimento político, narrar nessa página um sonho inusitado.

Sonhei que surgiram três novos bairros, ou seja: Ponta da Serra, Palmeirinha e São Francisco, este último localizado no sítio Quebra.

Se por acaso conseguir esse intento, não haverá coisa melhor e o Crato se aproximaria junto dos habitantes na maior cidade da região, com foro de cidade civilizada, seu desenvolvimento seria acima da média, afastando-se da idéia de emancipação do próprio distrito da Ponta da Serra, que por sua vez pode-se chamar de um município bisonho se conseguir esse intento.

Será melhor assim, já que evitaria proliferação de criar municípios monstrengos, semelhantes a outros existentes no Ceará. De acordo com o censo demográfico, houve retrocesso em alguns municípios pequenos no Ceará, visto que regrediram no decorrer da última década e poderão se tornar municípios desconhecidos no mapa geográfico. Esses municípios paupérrimos ficaram mortos e permanecem sempre no rol de pequenos vilarejos sem eira e nem beira, longe do progresso. Por isso, afirmo que certos vilarejos devem permanecer onde estão, isto é, atrelados à cidade mãe. Nunca se deve cair no desengano. Olhem que por trás desse rótulo estão os políticos aventureiros que não têm chance de se eleger a qualquer cargo eletivo e desejam se sobressair à custa de chapéu alheio.

Evitem criar cidades fantasmas, fujam da raia e não queiram aparecer sem merecer. Quero temer essa acomodação dos cratenses que não reagem tornando-se perdidos na poeira do tempo.

Não se deve marchar para o lado do desengano, mas permanecer coeso, unido, procurando o máximo desempenho com trabalho e com tecnologia a fim de conseguir melhoria de produtividade.

Lutem sozinhos, evitem contato com pessoas indigestas, trilhando o caminho da ambição progressista com o fito de alcançar com uma política sadia um corpo são e uma mente sã.

Assim desejo continuar com a história do meu sonho, desejo possuir melhoria de aspecto urbanista. Por isso é necessário que o prefeito faça adaptação em boa parte da cidade. Crê-se que precisa de dinheiro já que as autoridades da capital são inimigas e desinteressadas pelo Crato.

Continuo narrando meu sonho: dizia que o senhor prefeito adquirisse uma terra entre Crato e Ponta da Serra e vendesse a preço módico aos velhos aposentados, só assim abafaria o querer ser grande sem ter condições.

Tive conhecimento que um advogado daquela banda anda debochando de mim, dizendo que eu me calei e que estou aqui quieto e manso.

Respondo a esse senhor: não estou quieto e nem manso, continuo na luta, porém o que ocorre é que sempre tenho o hábito de respeitar os mortos e jamais pensem que esmorecerei na minha luta.

Creio que o cidadão cratense não vai imiscuir-me pelas palavras macarrônicas desses algozes da Ponta da Serra, que pensam que são grandes e viçosos.

Por isso, digo, não atinja sem poder o cimo da montanha, por que o vento não estará favorável.

Crato, 08/10/2010

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