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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os Cratenses passaram 50 anos bebendo água de uma substância Cancerígena sem saber!


A SAAEC está trocando 15Km de canos completamente degenerados em Crato.



Você já ouviu falar em Amianto ? - É um material proibido em diversos países porque causa uma doença incurável chamada ASBESTOSE, além de Câncer. ( ver foto ao lado ). O que você provavelmente não sabia é que a tubulação de água do Crato, de aproximadamente 50 anos, era feita de AMIANTO. A água que muita gente bebia no Crato passava ( e em alguns lugares ainda passa ) por esse material. O Governo do Crato nesta gestão, está trocando 15 Km de canos e substituindo por outros que têm aprovação por institutos de pesquisa, e que não causam problemas à saúde.

O asbesto (da palavra grega ἀσβεστος, "indestrutível", "imortal", "inextinguível"), também conhecido como amianto (do grego αμίαντος, puro, sem sujidade sem mácula) , é uma designação comercial genérica para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural e utilizados em vários produtos comerciais. Trata-se de um material com grande flexibilidade e resistências tênsil, química, térmica e eléctrica muito elevadas e que além disso pode ser tecido.

Patologias causadas por Amianto

Já em 1898 o inspector-chefe de fábricas no Reino Unido relatava ao parlamento no seu relatório anual os efeitos malignos do pó de asbesto ( amianto ). Nele afirmava que a natureza aguçada como vidro das partículas quando presentes no ar em qualquer quantidade é nociva, como se deveria esperar. Em 1906 uma comissão do parlamento britânico confirmou os primeiros casos de morte causada por asbesto e recomendou que fosse melhorada a ventilação nos locais de trabalho, entre outras medidas. Em 1918 uma companhia de seguros dos Estados Unidos efectuou um estudo que demonstrava a ocorrência de mortes prematuras na indústria do asbesto e em 1926 a comissão de acidentes industriais de Massachusetts concedeu pela primeira vez a um trabalhador doente da indústria o direito à primeira compensação por doença causada por asbesto. Muitos dos afectados pela exposição ao asbesto nos Estados Unidos trabalhavam na construção naval durante a Segunda Guerra Mundial. Os problemas com o asbesto surgem quando as fibras se dispersam no ar e são inaladas. Devido ao tamanho das fibras, os pulmões não conseguem expeli-las [Casarrett & Doull's Toxicology (2001), pp 520-522].

Entre as doenças causadas pelo asbesto incluem-se:

* Asbestose - Inicialmente diagnosticada entre trabalhadores da indústria naval dos Estados Unidos, a asbestose consiste de lesões do tecido pulmonar causadas por um ácido produzido pelo organismo na tentativa de dissolver as fibras. As lesões podem tornar-se extensas ao ponto de não permitirem o funcionamento dos pulmões. O tempo de latência (período que a doença leva a manifestar-se) é geralmente 10 a 20 anos.

* Mesotelioma - Um cancro do revestimento mesotelial (pleura) do pulmão. A única causa conhecida é a exposição ao asbesto. O período de latência do mesotelioma pode ser de 20 a 50 anos. A maior parte dos doentes morre em menos de 12 meses após o diagnóstico.

* Cancro - Cancros do pulmão, do tracto gastrointestinal do rim e laringe foram associados ao asbesto. O período de latência é muitas vezes 15 a 30 anos.

* verrugas de asbesto - produzidas quando fibras aguçadas se alojam na pele sendo recobertas por esta causando crescimentos benignos semelhantes a calos.

* placas pleurais - espessamento de parte da pleura visível por meio de radiografias em indivíduos expostos ao asbesto.

* espessamento pleural difuso - semelhante à anterior. Geralmente assimptomática, pode causar perda de capacidade respiratória se a sua extensão for grande.

Riscos da exposição ao asbesto

Quase todas as pessoas são expostas ao asbesto em algum momento das suas vidas. No entanto, a maioria das pessoas não adoece em consequência dessa exposição. As pessoas que adoecem devido à exposição ao asbesto são geralmente aquelas expostas de forma regular, a maior parte das vezes no seu posto de trabalho em que contactam directamente com o material ou através de contacto ambiental substancial.

Vários estudos sugerem que os efeitos nocivos do Amianto são muito maiores no grupo das Anfíbolas. Experimentos com ratos de laboratório já provocaram a indução de processo cancerígeno causado por Amianto Crisotila, porém em doses muito altas que sequer são encontradas fora do ambiente de laboratório.

Hoje o uso do Amianto Anfibólio é proibido em todo o mundo. O Amianto Crisotila já é proibido em algumas regiões do planeta porém ainda é amplamente comercializado em vários países, apesar de muitos defenderem a sua proibição total.

Proibição

* No Brasil, alguns estados (Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo) e municípios brasileiros proibiram a industrialização e a comercialização de todos os tipos de amianto, inclusive o crisotila. Por outro lado, a Lei Federal nº 9055, de 1º de julho de 1995 dispõe sobre a mineração, industrialização, transporte e comercialização do amianto e dos produtos que o contém. O Decreto nº 2350 de 1997 regulamenta a Lei nº 9.055.Há um projeto em andamento para o banimento do amianto em todo o território brasileiro.O relatório sugere a desativação da única mina de amianto ainda em operação no Brasil, localizada em Minaçu (GO).O projeto está a ser votado.1

* A União Europeia proíbe toda e qualquer utilização do amianto no seu território desde 1 de Janeiro de 2005, estando a sua extração igualmente proibida. Os trabalhadores que tenham que lidar com o amianto nas suas actividades de remoção do mesmo estão sujeitos a especiais condições de trabalho.

* O Canadá proíbe o uso do amianto no próprio país e é um dos maiores exportadores mundiais do produto, juntamente com a Rússia; seus maiores clientes são países em desenvolvimento.

* Diversos países proíbem o uso do amianto. Na América do Sul o uso do amianto é proibido na Argentina, no Chile e no Uruguai.

* Discussões entre especialistas, ambientalistas, ONG's e empresas sugerem que para alguns o tema sobre o banimento do Amianto se trata mais de uma questão político-econômica do que propriamente de saúde pública. Muitos defendem a proibição total do minério sem sequer saber que existem dois grupos distintos de amianto.

Fonte: Wikipedia

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