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quinta-feira, 10 de março de 2011

Campanha da Fraternidade 2011 discute vida no planeta e mudanças climáticas

Com o tema Fraternidade e a Vida no Planeta, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quarta-feira (9) a 48ª Campanha da Fraternidade, que pretende alertar os católicos para a gravidade das consequências do aquecimento do planeta. A Igreja quer mobilizar fiéis e sociedade sobre os impactos das mudanças climáticas e estimular ações práticas para preservar o meio ambiente.

No texto-base da campanha, a CNBB expõe as principais conclusões da ciência sobre as mudanças climáticas e a participação humana no problema, faz críticas ao modelo energético que ainda privilegia fontes fósseis - grandes emissoras de gases de efeito estufa, ao desmatamento e até ao agronegócio.

Segundo o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, a ideia é aproximar o debate sobre mudanças climáticas das pessoas e estimular mudança de hábitos e políticas públicas que ajudem a preservar a vida e o planeta.

Entre as ações práticas sugeridas pela campanha estão a redução do uso de sacolas plásticas, o uso de energias renováveis e mudanças de hábitos de consumo. "As campanhas da Fraternidade são caracterizadas pela capilaridade, chegamos ao ribeirinhos da Amazônia e aos grandes condomínios. Isso contribui para o alcance da reflexão."

Durante a apresentação da campanha, o secretário-geral da CNBB criticou a falta de investimentos em fontes alternativas de energia, como a eólica e a solar, o risco de aprovação de mudanças no Código Florestal sem considerar a opinião de movimentos ligados à terra e a construção de grandes projetos de infraestrutura sem garantia de contrapartidas sociais.

Dom Dimas reiterou críticas da CNBB a algumas das propostas de mudanças no Código Florestal previstas no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como a possibilidade de anistia para desmatadores e a redução de limites de áreas de preservação. "Nossa preocupação é que o código não seja votado de forma apressada porque as consequências serão duradouras."

Fonte: Agência Brasil

2 comentários:

José de Arimatéa dos Santos disse...

O debate acerca do meio ambiente deve ser contínuo, pois a destruição da natureza já estamos a ver as consequências. E serve para acompanhar melhor a votação do novo Código Florestal que atinge a todos nós. No relatório do Dep Aldo Rabelo existem grandes retrocessos e que me deixa muito preocupado como a diminuição de mata ciliar.
Ponto positivo para a CNBB ao escolher esse tema para a Campanha da Fraternidade.

Carlos Rafael Dias disse...

Arimatéa,

Tenho acompanhado suas intervenções neste e nos demais blogues da região. Admiro sua isenção e pertinência. Gostaria, pois, de convidá-lo para ser colaborador do Cariri Agora. Para isso, e se for do seu interesse, preciso do seu e-mail. Entre em contato através do e-mail disponibilizado na aba direita do blogue.

Abraços,


Carlos Rafael
Adm. do Cariri Agora