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segunda-feira, 23 de julho de 2012

ECONOMIA DE COMUNHÃO

Empresas em Comunhão 19:54 @ 02/11/2008 Empresas em Comunhão Aliando o princípio espiritual “Que todos sejam Um” à doutrina da Economia de Comunhão, que envolve já oitocentas empresas em todo o mundo, o Movimento dos Focolares reúne hoje mais de quatro milhões de seguidores. Em Portugal, dez empresas trocam a “cultura do Ter” pela “cultura do Dar”, seguindo preceitos éticos de uma gestão responsável 2 comentários | publicado por Riozo CAMINHAR SOBRE A ECONOMIA COM CORAGEM 22:35 @ 24/10/2008 (http://www.grupos.com.br/blog/economiadecomunhao/permalink/27302.html) A reflexão a seguir deseja mostrar a necessidade de se criar um espaço para dar condições de formar as pessoas, particularmente os executivos que participam da Economia de Comunhão. Diante dos grandes desafios que esse Projeto propõe é necessário que o executivo seja formado nesta visão, para que seja ao mesmo tempo conceitual e prático. Que consiga bons resultados, ser excelente técnico e possa desenvolver todos os aspectos da espiritualidade da unidade nos processos humanos de desenvolvimento. Evidencia-se esta falta de formação, quando observamos o uso de frases como estas: “ninguém é perfeito”, “cada um tem o seu estilo”, “todo mundo faz assim”, “não há clima em nossa empresa para falar essas coisas”, “isso é fora da realidade”, “no nosso país não dá...”, “na teoria, tudo parece bonito, mas no chão da fábrica isso não funciona”, e assim por diante. Ou conclusões como esta: “Ele é um gênio técnico, mas é intratável como ser humano”. Tais premissas muitas vezes são usadas como pretexto, para não optarmos pela experimentação dos princípios da EdC, no dia-a-dia do mundo do trabalho; outras vezes servem para justificar falhas de formação e deficiências administrativas. Essas lacunas na formação geram conflitos internos nas pessoas, porque elas acabam vivendo valores diferentes nas várias atividades do ser humano, dificultando assim o desenvolvimento completo da experiência de Economia de Comunhão. Desse modo, acabamos nos acomodando com essas “deficiências normais” que prejudicam o desenvolvimento da experiência da EdC e tambem o nosso, como pessoa. Por isso precisamos descobrir uma maneira de crescer continuadamente, em formação e educação. Essa formação deve ir além da aquisição de conhecimentos técnicos, que são importantes e indispensáveis, mas não é suficiente; devemos formar a “pessoa por completo”, particularmente o “executivo” a fim de que seja competente em todos os aspectos da vida da empresa, que, na realidade, não deixa de ser uma conseqüência da sua vida pessoal. Essa conscientização e formação contínua nos dariam a sabedoria para implantar os aspectos da espiritualidade da unidade no mundo do trabalho, envolvendo todas as dimensões da vida empresarial, das mais simples, que podem parecer inexpressivas, até as mais complexas. Existirão as dúvidas porque estamos à procura da “verdade”. Na vivência do dia-a-dia da EdC, notamos que o grande inimigo para seu desenvolvimento não é a dúvida e sim o medo. Nós nos sentimos pressionados constantemente pelo medo! Medo de perder as coisas que pensamos que podem nos proporcionar a felicidade; medo de errar, medo de perder a imagem que outras pessoas fazem de nós, ou daquilo que pensamos ser, medo de perder nosso capital, nossas idéias e tudo aquilo que sonhamos ter. Lembro-me que quando nós fizemos essa escolha, de viver a fraternidade na nossa empresa, ou seja, quando optamos por fazer a experiência de EdC, senti medo. Medo e angústia, porque, como um alarme, me vinham idéias que haviam ficado registradas em minha memória, idéias de coisas que vivenciei em outra época. Embora esse medo fosse real, ele foi acionado por coisas que não existiam mais, por fatos registrados em minha memória. Então, não foi a nova escolha que me deu insegurança, mas foram lembranças de um passado que não existia mais. E a coragem de fazer essa escolha me fez observar esse fenômeno com clareza e constatar que havíamos escolhido o caminho certo. Isso me libertou de temores repletos de falsas idéias. Uma das grandes virtudes da Economia de Comunhão é a abertura, que trará liberdade para que essa experiência venha a ser renovada como qualquer organismo vivo que evolui. É importante lembrar também que o grande propulsor dessa experiência é a fé, e as dúvidas que surgem, são elementos que irão fortalece-la e criar vida nova, eliminando o passado e nos colocando no momento presente. Questionemo-nos! É necessário que nos questionemos continuamente e nos desapeguemos de todos os conceitos, de todas as coisas e ideologias, para estarmos abertos à verdade contida na essência da Economia de Comunhão, que tem suas raízes na Fraternidade Universal. Um outro ponto importante para a Economia de Comunhão é o acompanhamento daquilo que acontece nas empresas para que não haja um distanciamento entre a vida e a teoria. Devemos lembrar que todos os trabalhos acadêmicos e teóricos, também são importantes porque nos indicam o caminho, e são necessários para provar premissas diferentes das aceitas pela sociedade. Mas tudo o que acontece nas empresas e nos pólos é o grande instrumento que irá mostrar a possibilidade de uma vida econômica nova porque contém o poder de transformação pelo exemplo. Podemos ilustrar isso com o que aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642) no início da Idade Moderna. Ele convidou a sociedade da época a olhar pelo telescópio que havia inventado (era uma luneta montada num tripé). Com isso Galileu foi um dos protagonistas na criação de uma nova física, segundo a qual a Terra girava ao redor do Sol e que era a gravidade que nos mantinha presos à Terra. Entretanto, muitos relutaram a olhar pelo telescópio porque tinham medo de colocar em questionamento aquilo que acreditavam, ou seja, na antiga física que afirmava que a Terra era o centro do universo. Relutaram porque a constatação de que a Terra gira em torno do Sol os obrigava a mudar a concepção que tinham do Universo.

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