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quinta-feira, 24 de abril de 2008

CCBNB vai apresentar documentário sobre Celso Furtado




Os Centros Culturais Banco do Nordeste (Fortaleza; Cariri, em Juazeiro do Norte, região sul do Ceará; e Sousa, no alto sertão paraibano) exibem nesta semana o documentário "O Longo Amanhecer - Cinebiografia de Celso Furtado", de José Mariani. Após as exibições do filme nos três Centros Culturais BNB, haverá debate com a participação do diretor do filme.

A programação da série de exibições do documentário sobre Celso Furtado é a seguinte: no CCBNB-Sousa (rua Cel. José Gomes de Sá, 7 - Centro - fone: (83) 3522.2980), na próxima quinta-feira, 24, às 18h30; no CCBNB-Cariri (rua São Pedro, 337 - Centro - fone: (88) 3512.2855), em Juazeiro do Norte, na sexta-feira, 25, também às 18h30; e no CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108), no sábado, 26, às 10h30.

Em Sousa, o debate com o diretor José Mariani após a exibição será coordenado pelo gerente do CCBNB-Sousa, Ricardo Pinto, em Juazeiro do Norte pelo gerente do CCBNB-Cariri, Anastácio Braga, e em Fortaleza pelo assessor do Ambiente de Comunicação do BNB, Tibico Brasil.

O documentário de José Mariani traz uma análise da idéias do mais importante economista brasileiro (nascido em Pombal, na Paraíba, em 26 de julho de 1920) e um dos mais destacados intelectuais do País ao longo do século XX e de sua participação em diversos projetos desenvolvidos no Brasil a partir da década de 1940. Através de depoimentos de intelectuais e de imagens de época, é formado um panorama da história recente do Brasil. A produção do documentário de 73 minutos teve o patrocínio do Banco do Nordeste.

Em entrevista realizada com o economista quatro semanas antes de sua morte (em 20 de novembro de 2004, no Rio de Janeiro), e mais 17 depoimentos de personalidades comentando sua vida e obra, o filme registra momentos marcantes da trajetória de Celso Furtado, como: a formação em Direito no Rio de Janeiro, no final dos anos 1940; sua experiência na Segunda Guerra Mundial; os anos em Paris como estudante do doutorado em Economia; a temporada no Chile, onde ajudou a fundar a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas); o período em que escreveu, na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, o livro "Formação Econômica do Brasil", clássico da historiografia econômica brasileira.

Sua trajetória registrada no documentário prossegue com o retorno ao Brasil, mostrando a sua participação na criação da Sudene em 1959, no governo Juscelino Kubitschek; a experiência como primeiro ministro do Planejamento do Brasil, no governo João Goulart, em 1962, e como ministro da Cultura, no governo José Sarney (1986); o exílio no Chile, depois nos EUA (onde foi pesquisador da Universidade de Yale) e posteriormente na França (onde ensinou Desenvolvimento Econômico na Universidade de Paris-Sorbonne durante 20 anos); e a sua eleição como imortal na Academia Brasileira de Letras, em 1997.

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