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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SEMACE NEGA QUE SÍTIO FUNDÃO ESTEJA ABANDONADO

Edwirges Nogueira
Especial para o JC


O gerente do escritório da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) no município do Crato, Joza de Melo Neto, negou que o Sítio Fundão tenha sido abandonado pelo Governo do Estado. Segundo ele, o local está totalmente preservado e a vigilância do local é feita diariamente pelos fiscais do órgão e por policiais.
A denúncia sobre a situação do sítio, que é tombado pelo Governo como patrimônio histórico e ecológico, foi feita na última edição do Jornal do Cariri e abordada também no jornal Alerta Geral (Somzoom Sat FM 106,5). Melo Neto deu entrevista ao Alerta Geral na última sexta-feira, dia 9 de janeiro.

Ele detalhou que as vistorias diárias são feitas pela Companhia de Policiamento Militar Ambiental (CPMA), por policiais do 5º Batalhão e também pela Sociedade Protetora dos Animais (SPA), sempre acompanhados pelos técnicos da Semace.

Já o radialista e ambientalista Ed Alencar, um os herdeiros do Sítio Fundão, contesta as informações de Joza Melo. Para Alencar, a vigilância no local é precária e não resolve a situação de abandono. “Não adianta a polícia dar uma volta lá e ir embora, tem que haver uma vigilância permanente no local”, reivindica. Ed Alencar reclama também do abandono, e que o Sítio Fundão está à mercê de bandidos, que estão destruindo o patrimônio público.

Intervenção artística questiona abandono

Um grupo de artistas caririenses, pertencente ao Coletivo Camaradas, esteve na manhã do último domingo no Sítio Fundão. De acordo com Alexandre Lucas, coordenador do coletivo, o objetivo dos artistas foi o de ver de perto o abandono do Sítio Fundão e fazer uma intervenção artística questionando a situação em que se encontra o local. Os artistas disseram à reportagem do JC que até o meio-dia, nenhum patrulhamento esteve no local, ou qualquer representante da Semace. Os artistas fixaram algumas peças, feitas com restos de material em vários pontos da reserva ecológica. Eles questionaram as informações dadas por Joza Melo, de que o sítio não esteja abandonado. “É preciso que haja uma ação para que o sítio seja recuperado e saia desse abandono”, disse Alexandre Lucas.

Jornal do Cariri

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