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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ilha digital em Barbalha

Os estudantes, principalmente de escolas públicas de Barbalha, que se utilizam da internet, estão prejudicados desde o mês de novembro, período em que houve um assalto na Ilha Digital instalada na praça central da cidade. Na ocasião, vários equipamentos foram roubados. Mas não é só isso. A pequena Ilha, no meio da Praça Kennedy, é um prédio totalmente rabiscado pelos alunos. Precisa de reparos urgentes, pois o quadro é de total abandono no patrimônio. Há cerca de seis anos, a Ilha Digital foi instalada e o fluxo de estudantes no período em que foi inaugurada era bem maior. O assalto foi considerado bastante estranho pelos moradores. É que, até o momento, nada foi encontrado pela Polícia, mesmo com registro do fato na Delegacia. A única porta de entrada não foi arrombada e todos os registros dos usuários foram levados. No início eram 12 funcionários trabalhando na Ilha, com revezamento. Hoje são apenas dois. Porém, segundo o secretário de Cultura de Barbalha, Dorivan Amaro dos Santos, já foram solicitados novos equipamentos e os dois funcionários permaneceram no local. A Ilha continua sendo aberta todos os dias, mas a internet só volta a funcionar, possivelmente, esta semana, já que a Prefeitura está fechando contrato com um provedor local. Foram levados do local, segundo depoimento de funcionária à Polícia, duas CPUs, três estabilizadores, uma impressora multifuncional que também funcionava como xerox, três aparelhos telefônicos, capas de proteção dos equipamentos, dois mouses, recibos e pastas com os cadastros dos usuários e até a placa inaugural. Antes, era cobrado R$ 1,00 para uso dos equipamentos, mas depois passou a ser por agendamento. É dessa forma que continuará funcionando, conforme o secretário municipal. Municipalização Ele disse que foram solicitados mais equipamentos, além de dois computadores que estão no local. O trabalho vai começar do zero, já que não tem nada nos arquivos e não se sabe de que forma eram feitos os convênios para o funcionamento da Ilha Digital. Segundo ele, apenas existia um contrato da Oi com o Governo do Estado, mas, hoje, o acordo não vigora mais. Será necessário haver parceria da Prefeitura, conforme estima. Agora o funcionamento, segundo destaca, ficará por conta apenas do município. O vigilante Francisco Atanagildo de Alencar diz que no período do assalto não trabalhava na praça. Não sabe informar o que aconteceu, mas conta que é necessário um trabalho educativo com os jovens para preservar a Ilha. Os riscos estão em todas as partes do prédio, e até estudantes já foram encontrados no período da tarde namorando na laje do local. Moradores dão queixa, também, de usuários de drogas na área.

Diário do Nordeste

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