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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

* Ao cair da tarde... (2)

Após assistir a partida de futebol entre as seleções de Crato e Juazeiro por mais um intermunicipal (2 a 2) com gols de Joãozinho e Jaime para Juazeiro e Chico Curto, duas vezes, para o Crato, dobro (agora a direita) a quina que dá acesso à Rua Rui Barbosa e adentro ao Parque de Exposição onde assisto, no picadeiro, apresentações folclóricas no comando de Seu Elói. Vou até o quiosque de seu Enoque onde saboreio um delicioso cachorro quente com uma cajuvita paulista vitaminada. Passo na barraca de Dona Iraci e bebo duas cervejas Astra. São 2 da madrugada, o movimento no parque vai diminuindo, saio pelo portão principal, sento um pouco na pracinha em frente. Retorno a caminhada. Caminho ao lado de seu Zé Inácio e seu Assis Ribeiro que se dirigem as suas residências. “Subo” o morro: o meu estimado Alto da Penha. Chegando na “bodega” de Seu Montecio: encontro Coló, Célio Silva, meu tio Oduvaldo, Chico de Anunciada, Chico Baixote, Denha, Bô, Boba, Luiza de Neco, João Bebin. Celio todo de branco, camisa passada, cabeleira intacta. Ao seu lado, Pedro Vinte Um dá a introdução para “Um sonho que passou” e a voz mais bonita que o Cariri já “teve” “emoldura” e “acalanta” a noite cratense como saudando e acalantando toda a cidade do Alto que traz o nome de sua Padroeira: Nossa Senhora da Penha. 4 horas da manhã: o galo canta (pela primeira vez na madrugada), caminho pelas ruas da minha meninice, da minha infância “gostosa”, “doce”, “meiga”. Adentro a Avenida Duque de Caxias, avisto a Igrejinha de São Francisco, Chico Viana “dá” as primeiras badaladas para a missa das 7 horas, celebrada pelo padre José Honor. Tomo um saudável banho e acompanhado do meu querido pai e de minha irmã Virginia Lídia me desloco para a santa missa. A felicidade “batia” a minha porta.

* Simulação

Jorge Carvalho
Janeiro
2010

Um comentário:

Carlos Eduardo Esmeraldo disse...

Jorge
Que tempos bons! Que saudade! E o jogo ainda era no velho campo do Pimenta? Lembro que certa vez assiti uma partida do intermunicipal da Seleção do Crato contra o Cedro. Jogo duríssimo. Nós postados atrás do gol de Cedro. Anduiá pega a bola no meio do campo e um moleque soltou uma bomba atrás da trave. O tiro parecia ter saído de uma arma. O goleiro do Cedro e a defesa correram para a lateral do campo deixando tudo vazio. Antes que els voltassem Anduiá fez o gol da vitória do Crato: 1 X 0. Em qual lugar do Brasil poderia ocorrer uma dessas?