Não foi aqui no Cariri Agora que a discussão se deu. Ocorreu no Cariricult, mas não deixa de ser interessante que esta discussão também ocorra por aqui. Qual é a questão desta discussão? O programa cultural dos palcos de música durante a EXPOCRATO.
E por que ele surge? Exatamente pela imposição de uma programação exógena que necessariamente não se contempla com a cultura local. Isso, claro, foi traduzido por alguns artistas da área musical da região, mas outros também se manifestaram. E aí a discussão sofre uma espécie de diluição.
Quando, lá no Cariricult o Luiz Carlos Salatiel e o Zé Flávio publicaram a programação do festival de Garanhuns, demonstrando claramente a qualidade comparada com aquela da EXPOCRATO, podem apenas ter levantado a lebre da qualidade de classe média e não exatamente aquela popular. Mas uma coisa é flagrante, uma parcela da classe média não gosta da programação da EXPOCRATO e isso já é muito a considerar do errado que há.
A outra questão é a própria escolha, pois sem a participação dos entes regionais, especialmente de conselhos que envolvem as Secretarias Municipais de Saúde das cidades caririenses, a possibilidade de erro é maior. Especialmente com perda de substância em relação a outros festejos nordestinos como flagrante nesta comparação com Garanhuns.
Por isso é importantíssimo que a Secretária de Cultura do Crato chame o maior número de pessoas, faça uma grande convenção, ou um Conferência Municipal Específica, isso cabe por lei e discuta especificamente esta questão da EXPOCRATO sob pena de perdemos esta festa para outras de maior vigor e qualidade.
A EXPOCRATO tem a cara da região, tem muito da centralidade do que é o espírito sertanejo e não pode ser entregue apenas a amadores travestidos de empresários musicais. Nada contra que os empresários participem como agentes do povo do Cariri, sendo competentes para produzir o que os daqui pensaram e demandaram. Se não conseguirem não são eles que sairão espontaneamente, será a coletividade organizada que os substituirão por outros mais competentes. E que seja a competência para atender a demanda do pensamento regional aquela que se instale.
Nada é espontâneo. Nem a EXPOCRATO foi, é ou será. Tudo depende de organização e o Município do Crato já está aparelhado para tomar a questão à unha, ou seja, o Conselho Municipal de Cultura, sua Secretaria e comissões que a Câmara Municipal criar para tal. Não existe outro modo de melhorar a EXPOCRATO que não seja pela sustentação do sentimento geral e da democracia local.
E por que ele surge? Exatamente pela imposição de uma programação exógena que necessariamente não se contempla com a cultura local. Isso, claro, foi traduzido por alguns artistas da área musical da região, mas outros também se manifestaram. E aí a discussão sofre uma espécie de diluição.
Quando, lá no Cariricult o Luiz Carlos Salatiel e o Zé Flávio publicaram a programação do festival de Garanhuns, demonstrando claramente a qualidade comparada com aquela da EXPOCRATO, podem apenas ter levantado a lebre da qualidade de classe média e não exatamente aquela popular. Mas uma coisa é flagrante, uma parcela da classe média não gosta da programação da EXPOCRATO e isso já é muito a considerar do errado que há.
A outra questão é a própria escolha, pois sem a participação dos entes regionais, especialmente de conselhos que envolvem as Secretarias Municipais de Saúde das cidades caririenses, a possibilidade de erro é maior. Especialmente com perda de substância em relação a outros festejos nordestinos como flagrante nesta comparação com Garanhuns.
Por isso é importantíssimo que a Secretária de Cultura do Crato chame o maior número de pessoas, faça uma grande convenção, ou um Conferência Municipal Específica, isso cabe por lei e discuta especificamente esta questão da EXPOCRATO sob pena de perdemos esta festa para outras de maior vigor e qualidade.
A EXPOCRATO tem a cara da região, tem muito da centralidade do que é o espírito sertanejo e não pode ser entregue apenas a amadores travestidos de empresários musicais. Nada contra que os empresários participem como agentes do povo do Cariri, sendo competentes para produzir o que os daqui pensaram e demandaram. Se não conseguirem não são eles que sairão espontaneamente, será a coletividade organizada que os substituirão por outros mais competentes. E que seja a competência para atender a demanda do pensamento regional aquela que se instale.
Nada é espontâneo. Nem a EXPOCRATO foi, é ou será. Tudo depende de organização e o Município do Crato já está aparelhado para tomar a questão à unha, ou seja, o Conselho Municipal de Cultura, sua Secretaria e comissões que a Câmara Municipal criar para tal. Não existe outro modo de melhorar a EXPOCRATO que não seja pela sustentação do sentimento geral e da democracia local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário