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sábado, 26 de setembro de 2009

ENERGIA + CONSCIÊNCIA = CRIAÇÃO (II)



ENERGIA E CONSCIÊNCIA: AS NOVAS DESCOBERTAS DA CIÊNCIA MODERNA – FÍSICA E METAFÍSICA

Bernardo Melgaço da Silva
O avanço tecnológico na presente era da informatização se apóia sobre uma "sutilização da sensibilidade" física dos instrumentos de captação e medição. Os aparelhos científicos estão cada vez mais sensíveis às formas de energia de velocidades cada vez mais elevadas (os aceleradores de partículas são aqui um exemplo notável). Por outro lado, aos cientistas se coloca a tarefa de corresponder "interpretativamente" a essa sutilização evitando um crescente descompasso e um cumulativo desequilíbrio. Isso implica maior disponibilidade e abertura à intuição.

Certos fenômenos humanos que fazem parte do nosso dia-a-dia são muitas das vezes traduzidos por expressões tais como "vibrações más", "energias negativas" ou "forças ocultas". O uso dessas expressões é visto no meio intelectual como algo não-convencional, uma espécie de linguagem "marginal" ou gíria. No entanto, não percebemos o contéudo que estas palavras expressam. Vejamos o que diz BRENNAN (Mãos de Luz, 1990):

"A proporção que nos permitimos desenvolver novas sensibilidades, principiamos a ver o mundo inteiro de maneira muito diferente. Começamos a prestar mais atenção a aspectos da experiência que antes nos pareciam periféricos. Surprendemo-nos a usar uma nova linguagem para comunicar as novas experiências. Expressões como "vibracões más" ou "a energia ali era grande" estão se tornando comuns. Principiamos a notar e dar mais crédito a experiências como a de encontrar alguém e a de gostar ou desgostar desse alguém, num instante, sem nada saber a seu respeito. Gostamos de suas "vibrações"" (p.39).

Continuando a análise de BRENNAN (Mãos de Luz) temos:

"Todas essas experiências têm realidade nos campos de energia. O nosso velho mundo de sólidos objetos concretos está rodeado e impregnado de um mundo fluido de energia radiante, em constante movimento, em constante mutação, como o oceano"(p.39).

A vibração é um fenômeno de sinalização da vida. Tudo vibra, nada está absolutamente parado. Um cientista chegou afirmar: "quando um elétron vibra todo universo balança". Mas cabe aqui uma pergunta: "vibração" e "frequência" são a mesma coisa? A consciência é também uma forma de energia e, entanto que tal, possui um espectro de "frequências" que pode ser captado de acordo com o grau de sensibilidade do "instrumento" humano. O ser humano é uma criatura capaz de captar formas de energia com um amplo espectro de "frequência", variando desde baixas vibrações, como por exemplo o som, até altíssimas vibrações, como o pensamento e a emoção.

O Ocidente moderno se caracteriza por profunda ignorância a respeito das formas de energia ativas em nível metafísico. Quando não por até mesmo negar-lhes a existência. Quando recentemente se inicia um progressivo reconhecimento de que o pensamento pode, ou deve, ser percebido como forma de energia (e não apenas como um conceito), isso tem conseqüências tremendas. O problema aumenta quando referida a uma sociedade inconsciente de tais fenômenos. Nesse contexto os "nossos pensamentos" podem deixar de ser "nossos": são formas de energia captadas ocasionalmente por nós. Esta situação chegou a ser descrita por Jung através da categoria "inconsciente coletivo".

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