O braço direito de Dilma Rousseff não é mais a ministra-chefe da Casa Civil. Erenice Guerra escreveu sua carta de demissão nesta quinta-feira após cinco meses no comando da pasta. No final da manhã, Erenice se reuniu com o ministro das Comunicações, Franklin Martins, para redigir essa carta, que foi lida por um porta-voz, em Brasília, às 13 horas. Carlos Eduardos Esteves Lima, atual secretário-executivo da Casa Civil, vai assumir o cargo interinamente até a próxima semana, quando Lula deve anunciar quem ocupará a chefia da pasta.
Nos bastidores, fala-se em Miriam Belchior, secretária-executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para ficar à frente da Casa Civil. O presidente se reuniu nesta quinta-feira com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, também para discutir o caso.
Nos bastidores, fala-se em Miriam Belchior, secretária-executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para ficar à frente da Casa Civil. O presidente se reuniu nesta quinta-feira com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, também para discutir o caso.
Denúncias – A sucessora da candidata petista à Presidência não resistiu às denúnicas publicadas em VEJA desta semana, que revelaram que seu filho, Israel Guerra, comanda um esquema de lobby dentro da Casa Civil. Por meio do pagamento de uma “taxa de sucesso”, o filho da ministra facilita a aproximação entre empresários e o governo. Israel é dono da empresa Capital Assessoria e Consultoria e marcava reuniões entre os interessados no negócio e a ministra para garantir sua influência no contrato.
Nesta quinta-feira, o jornal Folha de S.Paulo publicou nova denúncia contra o filho de Erenice Guerra. Segundo o empresário Rubnei Quícoli, Israel pedia 40.000 reais mensais para ajudá-lo a liberar um empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Aos olhos do Planalto e do PT, no entanto, o erro mais grave de Erenice foi relacionar o seu caso à campanha presidencial, dizendo que os ataques eram um ato de desespero de um candidato – o tucano José Serra – “já derrotado”. Todo o esforço da campanha de Dilma Rousseff era para manter dissociadas as questões da Casa Civil e do processo eleitoral.
Fonte: VEJA on line
2 comentários:
Debocada, barulhenta e pensando que ia enganar a opinião pública brasileira, a ex-ministra Erenice Guerra (tão logo a revista VEJA publicou a matéria denunciado propinas que estariam sendo cobradas pela “famíglia” Guerra), contra-atacou com frases de efeito fizeram a alegria da esquerdona deslumbrada. A ver:
-- Trata-se de um ato de desespero do candidato tucano Serra que já está derrotado!
-- O meu filho se chama Israel e não Verônica (numa alusão à filha de José Serra, Verônica que teve o sigilo fiscal quebrada pela Receita Federal)
-- Contratei Márcio Thomaz Bastos (ex-ministro da Justiça de Lula) e ele vai me defender
-- Vou às últimas consequências...(só foi até a assinatura da carta de demissão)
-- Vou processar a Veja (o mesmo “filme” já visto com os “mensaleiros”, “aloprados”, “sanguessugas”, Renan, Sarney, Collor, dentre outros...)
-- O meu sigilo, o do meu filho e da minha família (será que incluiu o irmão?) estão todos abertos...
Pois sim! Como se viu, foi muito barulho, nenhuma razão e um fim melacólico...
Onde escrevi "debocada", leia-se DEBOCHADA...
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