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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Falta profissional qualificado para ocupar vagas





Diariamente, centenas de desempregados procuram as 38 unidades de atendimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine) que no Ceará funcionam em parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). São filas que todas as manhãs se repetem, formadas principalmente por jovens em busca de uma colocação no mercado de trabalho. Os números mostram que não tem sido eficaz o encaminhamento dos pretendentes às vagas ofertadas pelo Sine. No Ceará, em média, de cada100 pessoas que procuram o serviço, 54 conseguem emprego.

“Há uma baixa efetividade dos serviços”, reconhece o presidente do IDT, no Estado, Francisco de Assis Diniz. “O mundo do trabalho tem passado por uma transformação veloz e o trabalhador precisa estar cada vez mais qualificado, preparado para disputar uma vaga”, salienta. Recentemente, até o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, reconheceu que o Sine enfrenta dificuldades para cumprir com o seu papel de colocação de trabalhadores. As vagas existem, mas não são preenchidas. Lupi prometeu mais investimentos para a qualificação dos trabalhadores, jovens em busca do primeiro emprego, e daqueles que querem voltar ao mercado.

Para o presidente do IDT, o problema não é do sistema, mas das exigências de mercado e da baixa qualificação dos trabalhadores. “Há baixa escolaridade, falta de qualificação ou esta é inadequada”, observa Diniz. “Esse é um tripé perverso”. Mudar essa realidade não tem sido fácil. Muitos cursos ofertados pelo governo com recursos do Ministério do Trabalho e Emprego por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) não têm dado resultados satisfatórios, pois apresentam reduzida carga horária. Falta mão-de-obra qualificada para atender às exigências das empresas. “Se não houver fortes investimentos e qualificação adequada vamos ampliar o quadro que se verifica hoje de falta de trabalhador para as vagas ofertadas”, admite Diniz.

Honório Barbosa
Repórter

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