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domingo, 18 de janeiro de 2009

Giro pelo Brasil




Economia

Se depender das projeções de diversos organismos internacionais, o Brasil pode se converter numa ‘‘ilha’’ em meio a um oceano de recessão das principais economias mundiais. De acordo com os números mais recentes de organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países do grupo ‘‘Bric’’ (Brasil, Rússia, Índia e China) deverão ter crescimento superior ao dos países ricos – embora menor que o registrado por esses mesmos países nos últimos anos.O FMI estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 3,5% em 2009. O Banco Mundial projeta 2,9%. O número é inferior às previsões para os demais países do Bric: Rússia, Índia e China devem crescer mais de 5%, de acordo com o FMI, ou mais de 3%, segundo o Banco Mundial. Mesmo assim, a taxa brasileira é bastante superior à dos países desenvolvidos, que devem registrar queda ou crescimento máximo de 0,4%, segundo os mesmos organismos. O governo brasileiro projeta um número ainda maior, de 4%. (DN)

Mortalidade infantil

O Brasil piorou no ranking de mortalidade infantil entre crianças com até cinco anos de idade, de acordo com relatório anual divulgado ontem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com números fechados de 2008. O País passou da 113ª para a 107ª posição no ranking dos países que têm as maiores taxas, e é apontado pela organização como o que apresenta um dos piores resultados entre as nações latino-americanas: 22 mortes por mil nascidos vivos. Na América Latina, o Brasil só fica em melhor posição em relação a Bolívia (61ª) e Peru (97ª). Entre os emergentes, o resultado do País só não é melhor que o da Rússia (125ª). China e Índia ficaram na 101ª e 49ª posições, respectivamente. Apesar da piora da posição brasileira, o número de mortes registradas no País vem diminuindo desde 1990. Nesse período, o País apresentou uma queda acumulada de 62%, de 58 para 22 entre cada mil nascidos. A melhora tem sido muito significativa em comparação aos outros países do ranking, o que fez o Brasil ir da 57ª para a 107ª posição em 19 anos.

Mães

Meio milhão de mulheres morrem todo ano em decorrência da falta de cuidados médicos durante a gravidez e o parto, e 4 milhões de bebês não completam um mês de vida. O levantamento A Situação das Crianças no Mundo foi divulgado ontem em Paris pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Ele reafirma a relação entre pobreza e mortalidade de mães e filhos: grávidas têm 300 vezes mais chances de morrer em países em desenvolvimento do que em nações ricas. Segundo o documento, 50% das mortes ocorrem em 10 países - 7 da África e 3 da Ásia. Enquanto o risco de morte de uma mãe em países industrializados é de 1 caso para cada 8 mil, em áreas de pobreza é de 1 para 76. Mais de 99% das 536 mil mortes de mães em 2005 se deram em áreas de pobreza. Na Nigéria - o pior país do mundo para uma gravidez -, a chance de morte é de 1 em 7.

Saúde

A edição desta quinta, 15, do Diário Oficial traz as regras para que o usuário de plano de saúde possa trocar de operadora sem ter cumprir nova carência, na chamada "portabilidade". Essa mudança nas regras da saúde privada já havia sido aprovada diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou na terça-feira, 13. A resolução permitirá a 6 milhões de consumidores trocar de plano sem ter de arcar com as limitações de atendimento para quem ingressa em convênios médicos. Eles representam 15% do total de usuários.

Petróleo

A Petrobras informou que suas reservas provadas de petróleo e gás natural no Brasil encerraram 2008 em 14,093 bilhões de barris de óleo equivalente pelos critérios da Society of Petroleum Engineers (SPE) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o que representa um crescimento de 1,2% sobre dezembro de 2007. Levando em conta a métrica da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, as reservas provadas no País em 31 de dezembro último caíram 5% em relação a 2007, para 10,274 bilhões de barris.

Obras

Cinco novas obras do setor portuário passarão a integrar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a partir deste mês. A autorização foi dada nesta quinta-feira,15, pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva à Secretaria Especial de Portos. Os empreendimentos somarão R$ 365 milhões e beneficiar os Estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Alagoas. Uma das obras mais importantes é a ampliação e modernização do Terminal Salineiro de Areia Branca (RN), que fica em alto mar, a cerca de 22 quilômetros da costa. O projeto está orçado em R$ 155 milhões e vai elevar a capacidade do porto para atender à demanda de embarques de sal tanto para o mercado interno como externo.

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